E, assim de repente, tiram-nos o chão debaixo dos pés e cai-nos o céu em cima.
Assim, de um momento para o outro.
Há uma sensação de injustiça, de revolta, de bater com o pé e querer fugir.
Se somos também culpados? Sim, talvez sejamos. Somos culpados por confiar. É a nossa culpa.
Agora? Agora é fazer a análise dos danos. É consultar quem perceba do assunto e, no meio de tudo, tentar encontrar algo a que nos agarrarmos. Ou não. Que nem isso sabemos.
É assim. De um momento para o outro.