domingo, 29 de outubro de 2017

Dos pesos que nos tiram de cima...

Já voltei a correr. E soube-me bem. Soube-me mesmo bem.

Senti-me mais leve e voltei a correr a um ritmo a que já não corria desde as Fogueiras (em Junho, portanto). Não se entusiasmem, que estamos a falar de um ritmo de 6'05. Diz o provérbio que "quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré", pois eu digo: quem nasceu para tartaruga, nunca chega a lebre.
A verdade é que, nos últimos tempos, só me preocupava em fazer mais e mais quilómetros, sempre a um ritmo (ainda) mais lento. Tentava sempre manter-me no ritmo que previa manter no dia 5. E deixei de fazer treinos mais rápidos, ou em que o tempo fosse uma grande preocupação. 

Mas agora deixei de ter essa preocupação. Deixei de ter essa pressão. Porque era uma pressão. Uma pressão que agora desapareceu. Deixei de ter um plano de treinos a pressionar-me, deixar de ter a obrigação de correr quatro vezes por semana (o que raramente fazia e o que me deixava sempre a sentir-me culpada), deixei de ter um objectivo de quilómetros semanais. Deixei de não poder combinar coisas à sexta-feira à noite porque tinha de ir correr, nem ao sábado à noite porque domingo era dia de treino longo.

Sim, tudo isto é exagero da minha parte. Mas, na minha cabeça, era assim que me sentia.

E isto não era correr. Era uma obrigação. E eu já tenho um trabalho que é uma obrigação, já tenho uma casa para manter que é uma obrigação, já tenho uma família de gente doida que é uma obrigação (brincadeira!). Já tenho obrigações que bastem. E correr não pode ser uma obrigação. Não podia.

Mas correr voltou a ser um prazer. Agora posso correr quando quero, os quilómetros que quero, ao ritmo que quero. E, melhor ainda, posso não correr de todo, se for essa a minha vontade. E, eventualmente, até vou mesmo correr 4 vezes por semana. Mas porque me apetece. Porque me sabe bem. Porque me faz bem. E não porque um-plano-malvado-e-diabólico-a-isso-me-obriga.

Posto isto, é hora de voltar a correr só porque sim. É hora de voltar a melhorar o ritmo, para me voltar a aproximar dos meus tempos aúreos. E estou inscrita para a São Silvestre de Lisboa e Fim da Europa. E hoje fiz a Corrida do Aeroporto. E daqui a duas semanas vou voltar aos trails.



Que se desengane, quem achou que eu ia parar por causa disto!... (eu mesma, leia-se...)

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

domingo, 22 de outubro de 2017

Do dia em que eu desisti da Maratona...

Foi hoje. Foi hoje que eu desisti da maratona. Foi entre o quilómetro 5 e 6 do meu treino matinal, de lágrimas nos olhos, que eu desisti da maratona.

A maioria das pessoas não vai perceber. E eu não vou conseguir explicar. É só uma maratona, dizem. Não, não é. É muito mais. Tão mais. Tão infinitamente mais.

Quem foi acompanhando os altos e baixos deste percurso, ou, pelo menos, a parte que aqui fui partilhando, talvez não fique surpreendido. Eu não fiquei. No fundo, foi assumir aquilo que já sabia há algum tempo.

Foi assumir aquilo que a falta de treino provocou, que foi agravado nas duas últimas semanas. Nas duas últimas semanas o Universo fez questão de me enviar alguns sinais: voltei de férias doente, o que me obrigou a falhar (mais) um treino longo, e esta semana tive uma gastroenterite (coisa que nunca tinha tido) que me deixou de rastos e que me obrigou a faltar ao trabalho (coisa que não acontecia há sete anos).

Já há muito tempo que eu sabia que isto tinha tudo para correr mal e que, em muitas coisas, roçava o disparate. Hoje, tive a certeza. E, por isso, hoje desisto.

E desisto por ter a plena consciência de não ser capaz de fazer tal proeza. Porque sim, fazer uma maratona é uma proeza. Sempre disse que encarava esta mística distância com muito respeito. Sempre disse que não era para qualquer um. E, hoje, assumo: não é para mim.

Talvez um dia.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Do dia em que fiz uma Meia-Maratona com umas cuecas de homem...

Ontem fiz a minha quinta meia-maratona. Quinta! Ainda me lembro da ansiedade quando fiz a primeira e jamais pensei chegar à quinta. De facto, não era minha intenção participar na prova de ontem, como disse anteriormente. Mas com dorsal oferecido, e com muita e boa companhia, acabei mesmo por ir.

O meu principal receio, como aqui partilhei, era em relação ao calor. A distância não me assustava. O percurso não me assustava. Mas o calor... O calor estava a deixar-me verdadeiramente preocupada!

Eu estava mesmo convencida de que não ia conseguir. Eu estava estupidamente nervosa. Eu achava que não ia aguentar, que me ia sentir mal, que ia desistir (a única prova em que desisti até hoje, foi, precisamente, por causa do calor...). Eu estava com a confiança em níveis mínimos. Eu estava rabugenta (como comentou uma das colegas de equipa que nunca me tinha visto assim e brincou com a situação). Eu não estava mesmo nos meus dias.

Mas chegou a hora e a prova começou. Últimas despedidas e eu deixei-me ficar para trás. A prova começou e eram milhares de pessoas a correr na mesma direcção, cada uma com o seu objectivo, mas todas com o mesmo propósito: chegar ao fim. E eu, sozinha mas tão acompanhada, com a minha música, com o rio infinito à minha volta (e suas centenas de alforrecas gigantes), senti-me emocionada ao passar a placa do primeiro quilómetro. Estava arrepiada, de lágrimas nos olhos, a pensar que estava mesmo ali, estava mesmo a fazer aquilo. Não me canso de o repetir: a generalidade das provas longas são, para mim, viagens ao fundo do meu ser. Talvez por isso não me importe de as fazer sozinha. Ainda que a companhia possa ser muito importante em alguns momentos (lá chegaremos).

Fiz os primeiros quilómetros a sentir-me bem. Na ponte ainda havia algum vento, o que não deixava que o efeito do sol fosse tão forte, e, de quando em vez, alguém em sentido contrário buzinava e batia palmas. A generalidade das pessoas só devia mesmo estar a rogar-nos pragas por estarmos a dificultar o trânsito. Paciência. Eu estava feliz e não queria saber de gente refilona. A subida da ponte fez-se. Devagar, devagarinho, e depois começou a descida. Se há coisa que eu acho que marcou esta prova, para mim, foi a minha tentativa de controlar o ritmo: passei o tempo todo a olhar para o relógio, a obrigar-me a abrandar, mesmo nas descidas. O meu objectivo era muito claro, o meu ritmo estava definido, e eu sabia que era fundamental respeitá-lo, se queria ter alguma hipótese de chegar ao fim. E lá fui correndo. Chegou o quilómetro 6 e o primeiro abastecimento.

A zona do Parque das Nações fez-se bem. Havia alguma sombra, havia gente a aplaudir, havia a divisão da meia e da mini, e é uma zona que conheço bem, pelo que me sentia confortável. Fui tentando puxar por quem via a caminhar. Sem muito sucesso, diga-se.

Ao sair daquela zona sabia que ia começar a doer: acabava-se a sombra, íamos correr muito tempo em alcatrão e o calor começava a apertar. Sabia que aquela era a parte mais difícil mas também sabia que metade da prova estava feita. E bem feita. Foi também nesta zona que havia um abastecimento com fruta. Eu ia do lado esquerdo, onde só havia bananas, e quando olhei para a direita percebi que havia laranjas. Gostava que alguém tivesse filmado o meu ar e a rapidez com que cheguei ao lado direito para me agarrar a dois bocados de laranja! Indescritível! Eu adoro laranjas em provas. São, para mim, a melhor coisa que me podem dar! São frescas, doces, sumarentas, e parece que me dão um boost de energia! E fiquei mesmo feliz quando as vi! Uma pessoa contenta-se com o que pode nestes momentos, não é?... 

No entanto, as minhas adoradas laranjas obrigaram-me à minha primeira e única paragem: a sofreguidão era tanta que me engasguei. Tentei continuar a correr e a tossir, mas acabei por encostar, parar uns segundos para tossir a sério, e depois retomei o meu ritmo. Pouco tempo depois, vi uma corredora desmaiada na beira da estrada. Já estava a ser assistida, mas é sempre uma imagem assustadora e que me dá sempre que pensar. Penso sempre que me pode acontecer a mim, e tenho de me obrigar a ser racional e a não começar a panicar. E consegui. Foi também nesta zona que estava um carro dos bombeiros com um jacto de água, a "dar banho" aos corredores. E soube-me tão, mas tão bem! Acho que entre as laranjas e este pequeno banho, a que se juntou o gel que tomei, comecei a sentir-me realmente bem e a pensar que só faltava um terço da prova.

No entanto, pouco depois, a chegada ao Terreiro do Paço foi... Agridoce. Custou começar a aproximar-me daquela zona e ver tanta gente que já tinha terminado, feliz e contente a comer o seu gelado. Custou não ver nenhuma cara conhecida (a malta do meu grupo já devia ter acabado ou estar a acabar e tinha esperança de os ver), custou pensar que a meta estava já ali e eu ainda tinha de ir ao Marquês e voltar. Mas... Voltou a haver público nas ruas, voltou a haver animação (e pessoas a refilar com a Polícia que não as deixava atravessar a estrada), e eu pensei que só faltavam 4 quilómetros e que isso era um instante. Ao chegar ao Rossio meti conversa com uma corredora de um clube rival do meu nas Corridas das Localidades, mas acabei por lhe dizer que seguisse, porque íamos começar a subir e eu queria resguardar-me. 

Eis que chego aos Restauradores. Mais um abastecimento. E ao sair da Praça e ao começar a subida da Avenida, aparece uma colega de equipa, que tinha ido fazer a Mini e que tinha ido para ali esperar por mim, porque tinha dito que fazia a subida comigo. E eu fiquei tão, mas tão feliz quando a vi! Fiz uma festa enorme e lá fomos nós! Fiz a subida sempre no meu ritmo, a dizer-lhe para ter calma que eu já ia com dezoito quilómetros em cima, mas íamos na conversa, a contar como tinha sido a prova de cada uma, e à procura dos meninos da equipa, que não vimos. Mas vi o João Lima e ainda lhe desejei força! E sim, fiz a subida sempre a correr e na conversa, e ainda com fôlego para refilar com quem ia a caminhar e não tinha o mínimo cuidado de se desviar ou de se organizar, para que quem ia correr não tivesse de andar a fazer verdadeiras provas de obstáculos. O civismo do costume. Nada de novo... 

Quando estávamos a chegar ao cima da Avenida, eu só pedia que não nos obrigassem a dar a volta ao Marquês. É que o raio da rotunda é mesmo grande, é toda ao sol, e eu já não tinha muitas mais forças... Mas não. O retorno era antes da rotunda propriamente dita e, a partir daí, foi sempre a descer. Comecei a descer a medo, sem me soltar muito, mas depois larguei a garrafa que trazia e achei que era hora de dar tudo. E dei. E só pensava em chegar à meta, que nem sabia bem onde era. Obrigam-nos sempre a dar aquela voltinha, em vez de porem a meta no fim da Rua do Ouro!... Uma pessoa vem pela rua fora, vê uns pórticos e acha que é logo ali mas não... Toca de virar à esquerda, depois virar à direita, e depois sim! A meta!

Fiquei muito feliz ao cortar a meta! Dei um abraço à minha colega de equipa e só queria sair dali! Não estava a acreditar que tinha conseguido e que me sentia tão bem! Porque acabei a sentir-me bem. Com muito calor, a devorar o gelado que ofereceram (longe vai o tempo dos Magnums...), a beber muita água, mas a sentir-me bem e feliz. Mesmo tendo feito o meu pior tempo de sempre numa meia. Mesmo tendo feito mais dez minutos do que na mesma prova, há um ano atrás. Eu estava feliz! Eu tinha conseguido e tinha cumprido o meu objectivo: acabar a prova, no ritmo que me tinha proposto. Bom, na verdade, fiz mais um minuto do que era suposto. Mas, na verdade, a prova teve mais umas centenas de metros do que era suposto. Acho que foi ela por ela!

Se custou? Custou. Se pensei desistir? Pensei. Se quando passei na Expo me apeteceu seguir pelo percurso da mini? Apeteceu. Se quando vi a meta no Terreiro do Paço me apeteceu ficar por lá? Apeteceu. Se fiz alguma destas coisas? Não, não e não. Cheguei ao fim. Nem eu sei bem como, mas cheguei.

Ainda tenho as emoções a mil. Ontem passei o dia a sentir-me muito feliz e orgulhosa. E eu não sou destas coisas. Mas ontem achei mesmo que merecia! Quando as expectativas são muito baixas, é fácil sentirmo-nos assim! Hoje continuo a sentir-me bem, com algumas dores nas coxas (olá, contraturas!), e com umas bolhas muito bonitas como nunca antes tinha visto. Mas sinto-me bem. 

Não sei se os 2,5km que fiz a correr para a Gare do Oriente antes da prova me fizeram bem ou não. Mas sei que ter feito 1,5km a caminhar depois da prova, quando saí do metro no regresso, me ajudou. Sei que isto tudo não é o mesmo que fazer um treino de 25km, mas sei que as minhas pernas ontem fizeram muitos quilómetros, e sei que passei muitas horas em pé. E sei que me sinto melhor do que esperava.

Se já me decidi em relação ao Porto? Não. Só depois do treino do próximo Domingo.

Ah! E o título do post? Pois. É verdade. Fiz mesmo. Não dormi em minha casa e preparei o equipamento todo, levei tudo e mais alguma coisa, menos... As cuecas. Na véspera, era meia-noite e meia quando saltei da cama ao lembrar-me disto e pouco depois estava em frente ao espelho a rir-me à gargalhada com as cuecas que o louco mais louco que eu me emprestou. Apesar de não me ficarem muito bem, e de ficarem com algum tecido de sobra, tenho a dizer que eram confortáveis e fizemos uma bela prova juntas. Se alguém quiser experimentar, eram estas da Decathlon.

Também entra para a categoria das coisas que só me acontecem a mim!...

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Das inspirações que nos chegam não sabemos bem de onde...

Don't Quit

When things go wrong as they sometimes will,
When the road you're trudging seems all uphill,
When the funds are low and the debts are high
And you want to smile, but you have to sigh,
When care is pressing you down a bit,
Rest if you must, but don't you quit.

Life is strange with its twists and turns
As every one of us sometimes learns
And many a failure comes about
When he might have won had he stuck it out;
Don't give up though the pace seems slow—
You may succeed with another blow.

Success is failure turned inside out—
The silver tint of the clouds of doubt,
And you never can tell just how close you are,
It may be near when it seems so far;
So stick to the fight when you're hardest hit—
It's when things seem worst that you must not quit.

by
John Greenleaf Whittier


(deparei-me com este poema no início desta semana, e achei que era muito, muito apropriado...)


quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Das corridas... - XXXVII

Domingo passado era para ter escrito aqui um post a dizer que tinha desistido daquela-prova-cujo-nome-eu-não-vou-mais-repetir-até-a-acabar.

No Domingo tinha planeado um treino de 22km. Cheguei de férias no Sábado e estava entusiasmada e motivada para fazer o treino. Mas também estava doente. O despertador tocou às 7h25 (sim, no meu último dia de férias...), eu levantei-me, fui beber água e avaliar o meu estado. E voltei para a cama de lágrimas nos olhos (a malta que não é maluquinha da corrida escusa de ler o resto). Sentia-me demasiado mal. Além de toda entupida, que era o mal menor, sentia dores no peito quando respirava ou tossia. Por muito que me custasse, sabia que era, no mínimo, um grande disparate pôr-me a fazer um treino de 22km. Emoção e razão debateram-se e eu voltei para cama.

Voltei para a cama com a clara noção de que não fazer aquele treino era, provavelmente, não fazer aquela-prova-cujo-nome-eu-não-vou-mais-repetir-até-a-acabar. E, por isso, a vontade de chorar era mesmo muita e eu parecia uma tolinha. E era sobre isso que queria ter escrito Domingo.

Mas não o fiz porque não quis fechar logo essa porta. Não fui capaz. Não sou capaz. Eventualmente, vou ter de fazê-lo. Mas já não é possível mudar o nome do meu dorsal, e tenho até dia 31 para cancelar a reserva do hotel sem custos, por isso, tenho mais uns dias para me obrigar a isso.

Domingo é a Meia da Ponte Vasco da Gama. Tenho dorsal. E tenho dorsal porque o ganhei. Não me tinha inscrito e não era minha intenção fazê-la. A bem da verdade, continuo sem saber se é minha intenção fazê-la.

Mais uma vez, o meu cérebro chocalha e eu não sei o que fazer. No Domingo queria fazer 24/25km. E podia aproveitar a meia para isso. Mas vão estar 30 graus nesse dia. E eu e o calor, já se sabe... Agora estou na dúvida entre, efectivamente, ir fazer a meia, voltando para trás algures no percurso para conseguir fazer uns km a mais, ou não ir à meia, acordar pela fresca, e fazer o treino que é suposto fazer.

Se, por um lado, o calor me assusta, por outro, sei que o ambiente de prova ajuda, sei que os abastecimentos ajudam, sei que é tudo muito diferente e que me ia ajudar a perceber melhor como me sinto, de facto.

Da malta do meu subúrbio vai um grupo considerável (ainda que eu seja a única menina a ir para a meia...), vai o louco mais louco que eu que me tem acompanhado nesta minha loucura, e vão muitas outras caras conhecidas. Assusta-me o calor, mas agrada-me a festa que vai ser. Eventualmente nas próximas 48 horas, hei-de tomar uma decisão.

E desse lado, quem vai? É desta que conheço mais umas caras que por aqui andam? Sim, eu sei, são milhares e milhares de pessoas e é a maior confusão mas... Nada é impossível! Que o diga o N., que o ano passado mal a prova começou, fez questão de me ultrapassar! Quem é que me vai ultrapassar este ano?


domingo, 8 de outubro de 2017

Das férias...


As férias correram bem e souberam ainda melhor!

Andei por Amesterdão, Bruges, Genth e Leiden, numa semana que passou a voar. Espero ter tempo em breve para vir deixar algumas fotos e comentários sobre os sítios por onde passei mas, no geral, recomendo muito!


Ainda não me pesei mas devo ter engordado... Ou talvez nem tanto, considerando o quanto caminhei e o facto de ter ficado doente (com uma constipação muito simpática), o que me tirou (algum) apetite.

E este calor por cá? Uma pessoa sai do avião com três camadas de roupa e um casaco, toda fungosa, e encontra um calor insuportável!...

A vontade de ir trabalhar amanhã não é nenhuma e ia mesmo era para a praia...

Boa semana a todos, e volto em breve com coisas que realmente importam!

domingo, 1 de outubro de 2017

Das corridas... - XXXVI

Quem é que hoje fez o primeiro treino de 18km? A Agridoce!

Quem é que hoje se vomitou toda quando parou o carro à porta de casa depois do dito treino? A Agridoce!

Quem é que acha cada vez mais que o Porto não é uma boa ideia? A Agridoce!

Quem é que, ainda assim, vai de férias amanhã e leva os ténis com esperança de conseguir correr? A Agridoce!

(A bipolaridade por aqui intensifica-se... Começo a achar que sou fisicamente incapaz de fazer aquilo a que me propus... Veremos!)

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...