segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Do dia de hoje...

E o que é que eu fiz hoje além de quase, quase, acabar as compras de Natal e comprar o vestido-mais-lindo-do-mundo na Blanco (um dos que andava a namorar)?

Mudei um pneu. Isso mesmo. Eu e a minha amiga que estava comigo. Mulheres de armas, é o que é. E não, não precisámos da ajuda de ninguém para isso. E foi a primeira vez, para as duas. E sentimo-nos as maiores!




É só para que fique registado para a posteridade.

sábado, 27 de novembro de 2010

Dos dias...

Eu sou muito básica, sou.

Há dias em que o meu grito de revolta é, tão somente: hoje não vou apagar os e-mails sem interesse.

Hoje é um desses dias.

Das aulas...

Sim, sim, eu devia estar nas aulas. Mas levantei-me eu da minha bela, quente e mui confortável cama, para cumprir os meus deveres de aluna e sua Excelência Doutor-Cujo-Nome-Não-Vou-Referir (e que não é doutor coisa nenhuma) não pôr lá os seus reais pés.

Tanto melhor para mim e para o licor.

Do meu estado actual...

Directamente da cozinha, a esterilizar garrafas (vocês sabiam que se esterilizavam garrafas? eu não!) e a fazer licor de canela. Cheira-me que logo à noite não vou conseguir ir trabalhar... Alguém vai ter que o provar, não é?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dos meus disparates...

Eu sei que há quem pense "esta rapariga é tola, só diz disparates, expõe aqui a vida toda e mais alguma". Diz que sim. Diz que não. Eu exponho aqui a parte que me apetece, quando me apetece. Quem me conhece, sabe que eu sou muito mais do que isto. Só não exponho mais, com medo que me internem. Eu própria me auto-censuro e, recentemente, fiz uma auto-censura de alguns posts que isto nunca se sabe bem quem está do outro lado a ler.

Às vezes, talvez devesse ficar calada. Mas, outras vezes, penso que o blogue é meu e foi criado, precisamente, para eu dizer o que me apetece.

Agora o que me apetece dizer é que vou fazer comprinhas de Natal. Mais logo, talvez me apeteça falar sobre a Amy. A Amy. Vocês não imaginam o que a Amy é. A Amy é dos maiores desafios que já tive na minha vida. Mas logo falarei sobre ela. Neste momento, ela está muito ocupada a tentar convencer a Amora e a Lady a brincar com ela.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

De mim, de nós, da vida...

Há três meses atrás, a 24 de Agosto, eu estava no Algarve, meti-me num Expresso e fui a casa fazer as malas. E voltei para casa dos meus pais.

Sim, eu e o meu marido separámo-nos nesse dia. Só meia dúzia de pessoas souberam. Daí os posts sem sentido, o querer falar e não poder, o sentir-me aprisionada no meu próprio blogue. Porquê? Porque era demasiado pessoal. Porque ainda estava tudo demasiado incerto. Porque a confusão que tinha tomado conta de mim, não tinha nada que tomar conta do blogue. Fechei-o por uns dias, disse umas baboseiras, mas depois pensei que, no matter what, a vida continua, e cá continuei com os meus devaneios.

Foram tempos difíceis? Foram. Chorei baba e ranho? Chorei. Revoltei-me? Revoltei. Tentei perceber? Tentei. Pensei muito? Pensei.

E há dois dias atrás voltei para casa. Para a casa a que eu ainda não consigo chamar minha, muito menos nossa. Aos poucos, vou voltando a encher os armários e as gavetas com as minhas coisas. Aos poucos, vou repondo as coisas nos sítios onde gosto de as ver. Aos poucos, vamo-nos habituando a viver juntos outra vez, porque já nenhum de nós sabia bem o que isso era. Ele diz que eu falo demais, que estou muito eléctrica. É da medicação, digo eu. Ou então, é simplesmente por estar de volta a casa. Mesmo que ainda não sinta bem esta como a minha casa, foi bem pior nos últimos três meses sentir que não tinha casa nenhuma.

Por que é que falo nisto agora? Porque agora já passou. Agora já foi o temporal, a confusão, o caos na minha cabeça e na minha vida. Agora, já não vão existir as palavras de comiseração, de pena, de "coitadinha", que eu temia ao expôr aqui algo tão íntimo.

Não. Agora está tudo bem. Mais bocado, menos bocado, estou aqui. Inteira, ou quase. Agora, dizem, é uma questão de tempo. Vamos ver, vamos ver.


Tiny little note: nem a ida ao psiquiatra está relacionada com a separação, nem a separação com a ida ao psiquiatra. A ida ao psiquiatra era algo para que me andava a mentalizar há mais de seis meses, por saber que precisava. São MESMO coisas independentes.

Dos meus momentos brilhantes...

Mando um SMS com o seguinte conteúdo: "Podes falar?"

E o que é que faço a seguir?

Encosto o telemóvel ao ouvido, à espera que me respondam, talvez. Só ao fim de uns (largos) segundos, percebi a minha figura...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Do Ikea...

(só para aligeirar o mood)



E não é que eu acabei de chegar do IKEA e vim de mãos a abanar? Contado, ninguém acredita.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Do meu Pai...

Hoje o meu Pai faz anos. E, que perdoem todos os outros, mas o meu é o melhor do Mundo.

Por onde começar?

Bom, o meu pai foi pai solteiro. E se ser pai solteiro hoje em dia não é comum, há vinte anos atrás era qualquer coisa de muito rara. Mas foi. Os meus pais divorciaram-se e eu e o meu irmão ficámos a viver com ele.

E ele fez de nós quem somos. O meu irmão tem uma vida de sucesso e eu, assim o espero, para lá caminho. O meu pai educou-nos, ensinou-nos valores, levou-nos a dezenas de museus e a encontros de 2 CVs por este país fora. O meu pai pagou um balúrdio para podermos estar três semanas em Inglaterra a aprender inglês, a conhecer outra cultura e, sobretudo, a crescer. O meu pai permitiu ao meu irmão ir estudar para fora e permitiu-me a mim fazer uma série de viagens por essa Europa fora. E isso fez de nós quem somos.

O meu pai é a pessoa mais inteligente e mais culta que eu conheço. Tem um mau feitio terrível, tem. Mas a genialidade e a loucura sempre andaram aliadas e eu, que saio a ele, dou-lhe um desconto. O meu pai, que é hiperactivo e não sabe, está agora a fazer uma licenciatura em História. Só porque sim. Só porque quer aprender mais e porque não sabe estar quieto.

O meu pai é como é. É como foi feito. O meu pai não foi criado num meio de mimos e afectos e, por isso, ele não sabe bem o que isso é. Mas tem feito um esforço e tem melhorado. E ele não sabe como me deixa feliz quando passa por mim no sofá e me faz uma festa na cabeça. É a forma de ele me dizer que gosta de mim.

Porque o meu pai só me disse duas vezes que gostava de mim. A primeira foi quando eu estava na minha segunda depressão, enfiada há dias na cama, e ele foi lá, dizer-me que gostava muito de mim e que estavam preocupados comigo. A segunda foi quando eu, de lágrimas nos olhos, lhe expliquei porque queria ir estudar para Coimbra. O meu pai não concordava, em nada, com as minhas razões. Mas disse-me que gostava de mim e deixou-me ir. E isso, fez de mim quem sou hoje.

Noutras vezes, ele disse-o, sem o dizer. Lembro-me de um momento muito concreto: eu tinha chegado das aulas, já era tarde e já toda a gente tinha jantado. Eu estava na minha fase de quase anorexia (se é que se lhe pode chamar isso), e lembro-me de me sentar à mesa para comer. Olhei para a porta e ele estava lá, encostado à ombreira da porta. Eu perguntei-lhe o que é que ele estava ali a fazer. E ele disse-me que estava a ver se eu comia. Só isso. Estava ali para ter a certeza de que eu não deitava a comida para o lixo. E eu soube que ele gostava de mim.

Noutra altura, mais recente, convidou-me para ir com ele ao Continente às compras. Isso mesmo. A coisa mais simples do Mundo. Porquê? Porque eu precisava de sair de casa, de me distrair, nem que fosse para ir ao Continente às compras. E eu soube que ele gostava de mim.

O meu pai, sem saber, também já me salvou a vida. Na minha primeira depressão (não diagnosticada e não tratada), eu já tinha escrito a minha carta de despedida, já me tinha despedido no fórum que frequentava na altura, já tinha os comprimidos escolhidos. O meu pai não era para ir a casa nessa noite e eu já tinha tomado a minha decisão. No momento em que eu estava a abrir a gaveta para tirar o pijama que ia vestir para me enfiar na cama, pela ultima vez,  a porta abre-se e o meu pai chega a casa. Ele não sabe, mas salvou-me a vida nessa noite.

Eu podia dizer aqui mais um milhão de coisas sobre o meu pai. Mas basta dizer que é o meu. E é o melhor do Mundo. E que hoje, quando ele soprar as velas, a única coisa que eu vou pedir é que ele continue por cá por muitos, muitos anos. Porque eu não vou saber viver sem ele. Ele é a minha base, o meu exemplo, o meu porto de abrigo, ele é tudo para mim. E eu não vou saber viver sem isso.

E hoje, só porque sim, no livro que lhe vou dar, vou escrever-lhe que gosto muito dele. Só para que ele saiba. Só para ele ler de vez em quando e não se esquecer nunca. Porque eu gosto mesmo muito dele.

Dos Segredos... - II

Lembram-se do Segredo?

Concretizou-se. E é uma m*rd*. E eu continuo sem poder falar nisso.

E eu gostava de ter uma varinha mágica para resolver os problemas dos outros. Mas não posso. Resta-me dar apoio. Resta-me estar aqui.

Das coisas...

Escrevi, escrevi, escrevi.

Apaguei tudo.

Ficamos assim.

domingo, 21 de novembro de 2010

Da minha carta ao Pai Natal...

Querido Pai Natal,

É só para te relembrar que este ano eu só quero uma prenda: uma máquina fotográfica daquelas a sério. Não é pedir muito, pois não? Eu sei que se tu juntares os teus duendes todos, tu consegues.



P.S.- Eu depois aviso quando escolher o modelo, sim? É só para te ajudar, que eu sei que não percebes muito disso. Não é que eu perceba, mas vou descobrir entretanto! (já agora, aceitam-se sugestões...)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Das imagens...

Hoje apetece-me falar sobre as imagens. As imagens nos blogues, mais concretamente.

É um assunto deveras importante e que dá para se dizer muito.

Eu ainda não percebi bem se gosto mais de blogues com ou sem imagens. Acho que gosto mais de blogues com imagens.

Mas, que seca, o meu blogue raramente tem imagens! Contraditório? Sim, diz que sim.

Mas é que da mesma forma que se pode achar o meu blogue uma seca por não ter imagens, também se pode achar uma seca andar a ver blogues e ver as mesmas imagens repetidas over and over again retiradas dos sítios da moda.

É por isso que eu prefiro ter uma seca de blogue, onde só ponho imagens quando quero e acho que faz sentido, do que andar a pôr imagens todos os dias, para "fazer bonito". Assim, ponho as minhas imagens quando quero e bem me apetece, ou ponho outras imagens quando acho importante ilustrar certos temas. Mas isso, como já devem ter visto pela seca de blogue, acontece muito raramente.



Ou isso ou acordei com um mau humor matinal terrível e apetecia-me embirrar com qualquer coisa.
Mas não, que até acordei com alguém a tocar-me à porta para me entregar uma flor.

Das pequenas coisas...

E depois, depois há aquelas pessoas de quem não esperávamos nada mas que se mostram (e demonstram) genuinamente, sinceramente, abertamente felizes, por um saberem um pequeno nada da nossa vida.

E isso? Isso alegra-me o dia, a noite, a semana.

Ainda há pessoas boas. Ainda há esperança para o Mundo.



P.S.- Afinal, às vezes, eu até gosto das pessoas.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Dos vernizes...

Eu pinto as unhas com o Cappuccino da Risqué e o comentário que recebo é:


"Estão giras, parecem as da Sigourney Weaver no filme do Alien."

Dos meus apetites...

É só para avisar que quero ir a Madrid. Quero. E tenho dito.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Das nossas princesas...

E os testes deram todinhos negativos. E nós pudemos, finalmente, respirar de alívio. E agora vai começar a festa de as juntar todas.

Dona Amora e Dona Amy já se auto-apresentaram com umas bufadelas simpáticas. E agora a Dona Amy, que finalmente descobriu que há casa para além do escritório, anda a explorar coisas como a televisão, os tapetes e coisas afins.

Dona Lady está a dormir ferrada no meio das minhas pernas. Além do sedativo, teve mesmo de ser anestesiada para se lhe conseguir tirar sangue. Dona Lady não é fácil. Quando, finalmente, ela "apagou", a veterinária aproveitou para lhe fazer as festas que nunca tinha conseguido fazer e para examinar tudo o que nunca tinha conseguido examinar. Um bocadinho do meu coração ficou naquela marquesa, ao vê-la completamente inanimada, sem reacção a nada... E ainda vai continuar em suspenso até ela acordar e voltar ao que era...

Dona Amora, pelo contrário, nem de sedativo precisou para se tirar o sangue. Portou-se como uma princesa.

E tudo indica que a Dona Amy, que levou sedativo, para lá caminha.


Eu não sei como é ter filhos, mas estas três pulguentitas dão cabo de mim.

The Things I Dislike... - VIII

Pessoas pouco profissionais.

Por mim, despediam-se todas.

Não sou adepta da democracia. Qual trabalho para todos, qual quê. Sou adepta da meritocracia. Não há mérito, não há emprego. Simples, não?

Estamos em crise. Vivemos momentos difíceis e as pessoas não percebem isso. Encostam-se à sombra da bananeira na esperança que ninguém note que não fazem nada. As pessoas desvalorizam o trabalho. E eu acho que essas pessoas não merecem ter emprego. É caro despedi-las? É.

Mas, a longo prazo, não será muito mais caro andar a pagar a incompetentes para não fazer nenhum?

Digo eu, não sei.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Dos Cháolicos Anónimos...

Boa noite.

O meu nome é Agridoce e sou cháolica. Sou dependente de chá e não consigo viver sem ele.
Estou, neste momento, a consumir a quarta caneca do dia. Vejamos:

1- Chá Mon Cherry (daqui)
2- Puh-Er com limão (da Twinings)
3- Rooibos com Baunilha (da Cacao Sampaka)
4- Cidreira e Mel (do Jumbo mesmo)

Acham que tenho um problema? Devo procurar ajuda? Alguém com a mesma obsessão? Querem partilhar experiências e criar reuniões mensais de partilha de histórias em que o chá é o elemento proibido? Acham que um grupo destes era capaz de ter poder suficiente para fazer baixar os preços astronómicos de alguns chás? Anyone?


Ou acham simplesmente que eu endoidei de vez?

Dos segredos...

E não, não vou falar da Casa dos Segredos...


Eu sei um segredo. Um segredo daqueles com "s" grande. Um segredo daqueles que me deixa o coração apertado. Um segredo daqueles que eu preferia não saber. Um segredo daqueles que eu faço figas para que não se concretize. 

Não me deviam contar estas coisas. Não deviam. Eu não sei lidar com segredos. Não é que vá contar a alguém, que jamais o faria. Mas é que fico a consumir-me por dentro, precisamente, por saber um segredo destes e não o poder partilhar com ninguém. É daquelas coisas que não estávamos à espera (se calhar, até estávamos), mas que esperávamos que nunca acontecessem.

E agora eu sei que, possivelmente, vai acontecer. E eu não quero. E não posso falar disso com ninguém. E isso consome-me aos bocadinhos.

Da Amy...

Aqui estou eu, de pantufas de girafa nos pés (sexy, hum?), enrolada numa manta de polar, com uma caneca de chá de Mon Cherry, e super motivada e concentrada para fazer o trabalho de gestão.


O problema? O problema é que a Amy ronrona tão alto que eu não me consigo concentrar. Quando ela deixar, eu prometo que coloco fotos.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Das coisas...

E depois há coisas que acontecem que fazem com que estas m*rdas todas de que ando para aqui a queixar-me, não tenham importância nenhuma.

Da cereja no topo do bolo...

O meu telemóvel morreu. Kaput.


Não me faltava mesmo mais nada.

Das relações...

Isto das relações tem muito que se lhe diga. Muito mesmo.

Seja das relações amorosas, com os amigos, com os colegas, com os vizinhos. Neste momento, apetece-me dissertar sobre a minha relação com o meu carro (depois cada qual interpreta e adapta ao que quiser, que eu aqui sou pela liberdade de opinião e pensamento).

Eu e o meu carro estamos numa fase complicada. Complicada ao ponto de eu andar a pensar separar-me dele. Mas, ao mesmo tempo, é o meu carro. É meu há muito tempo, já vivemos tanta coisa juntos, já aprendemos e crescemos tanto juntos. Não é fácil.

Ando nesta indecisão. Trocar ou não trocar de carro? Na maior parte dos dias estou inclinada para o não. Mas depois...

Depois foram os 500 euros o mês passado em seguro e oficina. E a direcção que tem de ser vista. E uma das jantes que tem de ser vista. E a chaufagem que agora só funciona quando lhe apetece.

Sábado a cereja no topo do bolo foi estar a chegar do trabalho à uma e muito da manhã e estar a chover. E eu com o limpa-vidros ligado. Shlep para lá, shlep para cá, shlep para lá, até que não houve mais nenhum shlep. Houve um clack e não houve mais limpa-vidros para ninguém. Lá veio a boa da Agridoce a conduzir devagar, devagarinho, com cuidado, cuidadinho, a pedir à chuva que acalmasse e a desejar que o caminho até casa, por artes mágicas, se encurtasse.

Hoje lá vou eu para a oficina outra vez.

Eu sei que isto dos carros, como nas relações, passa muito pela manutenção. Os carros, como as relações, exigem manutenção. E eu trato da manutenção do meu com todo o amor e carinho. Trato mesmo. Por isso é que aquele motor que ninguém sabe quantos kms tem e que já passou por três carros diferentes, está ali fino e fofo. E por isso é que troco o que é preciso trocar, para ir mantendo a nossa relação feliz e saudável.

Mas, ultimamente, isto não tem estado fácil. Não nos andamos a entender. Ele exige muito de mim em manutenção. E, além disso, ainda tem razões para se queixar.

Há dias, num misto de pressa/parvoíce/distracção/excesso de confiança, ao estacionar, bati num ferro e parti o plástico que tapa o pisca. Rapariga despachada que sou, toca de pegar nos bocadinhos e ir à oficina do costume. Um bocado de cola e está como novo.

Mas eu acho que o carro não me perdoou. Lá está. É daquelas feridas que sara, cura, mas deixa cicatriz. E o carro não me perdoou e achou que o limpa-vidros devia deixar de funcionar.

É assim. Na vida. Nos carros. Nas relações. Praticamos acções, recebemos acções. Umas têm desculpa, outras não. Umas deixam marcas, outras não. Umas vamos praticando todos os dias, noutras desleixamo-nos. Certo, certo, é que não há relação que não tenha fim. Pode tardar, mas é certinho como o destiho.

sábado, 13 de novembro de 2010

Dos telemóveis...

Eu sei que tenho mau feitio. Eu sei que sou antipática. Eu sei que sou anti-social. Eu sei que não gosto das pessoas.


Mas é só a mim que passa pela cabeça pôr à frente do nome de certas pessoas no telemóvel "PERIGO: NÃO ATENDER"?...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Da nossa refugiada...

Ontem já levámos a Amy (já tem nome!) ao veterinário. Foi lá só mesmo passear e ser pesada. Segunda-feira voltamos lá com ela e com as duas manas e vamos fazer a todas os testes do FIV e do FELV. Vai custar, mas achámos melhor assim. Pelo menos, ficamos descansados e podemos juntá-las à vontade. Se bem que a Amy não seja para ficar lá em casa a longo prazo, mas, para já, faz também os testes e não se pensa mais nisso.

Ainda não conseguimos apanhar os dois manos. Ontem quase perdemos todas as esperanças e estávamos desolados. Mas afinal, pode ser que seja possível. Vamos ver como correm os próximos dias...

E estamos assim, aqui por bandas de lado nenhum...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dos passeios Domingueiros...

Se me perguntarem por onde andei Domingo, não sei... Sei que andámos por aí, éramos muitos e o resultado foi este:

À espera para atravessar a ponte D. Amélia.

Na dita ponte.

A típica fotografia lame...

Paisagens de cortar a respiração...

Já na prova de obstáculos: "O que raio estou eu aqui a fazer?"

Porque é que temos o carro enfiado (literalmente) num buraco?

Andar de lado é que está in...


Last but not least... Os carros não deviam andar com as quatro rodas no chão?



E foi isto. Gente doida. Só gente doida. E eu é que ando a Smarties...
Pior, pior, é que descobri que até acho piada a estas andanças.



Tiny little note: o carro em que fomos não é o nosso carro. O nosso também é um jipe, também é um Land Rover, mas além de estar na oficina, é "bom demais" para estas aventuras...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Do meu estado actual...

São onze da noite e eu estou enfiada na cama, com o portátil no colo, indecisa entre continuar a investigação de um dos milhentos trabalhos que tenho para fazer (escultura e pintura portuguesas dos séc. XV e XVI - alguém é servido?) ou ir vegetar a ver uma qualquer série...

A pulguita que resgatámos (é uma menina, confirma-se) continua connosco, isolada das outras duas feras, num misto de emoções: ora morre de tanto ronronar, ora se esconde de medo... Mas hoje já aguentou quase dois minutos ao meu colo!

Continuamos numa angústia enorme porque ainda não conseguimos resgatar os manos dela. Mas acreditamos muito que vai ser amanhã. Wish us luck!



(Sim, agora deu-nos para isto: salvar gatinhos da rua. Podia ter-nos dado para pior. Se podia!)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Da contabilidade...

Sinto-me burra.

Sinto-me qual boi a olhar para um palácio.

Mas a contabilidade não vai levar a melhor. Ai não vai, não.

Das mais recentes aquisições...

Os amigos do costume:


Condessa, Ti-Ti-Ti, Viena e Base


E os novos amigos:


Capuccino, Fetiche, Ópera e New York (a que não resisti e já está nas minhas unhas!)


Todos comprados a 1,59€, numa loja da Baixa que, curiosamente, três dias depois fechou. Se eu soubesse, tinha trazido o triplo do carregamento...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Das sensações mais gratificantes que pode haver...

Apanhar um gatinho na rua e depois de 24 horas de muito esforço e muita paciência, conseguir fazer-lhe a primeira festinha e receber uma turra em troca...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Das coisas...

Eu passo dias calada e depois, de repente, não me calo...


O meu estado actual ultimamente é o de sono. Perguntam-me como estou de manhã: com sono. Perguntam-me como estou à tarde: com sono. Perguntam-me à noite como estou: com sono.

E, neste momento, tenho ali uma tradução para fazer e só me apetece ir para a cama dormir.

Sim, pessoas, porque eu sou para lá de multifacetada e além de dois empregos e um Mestrado, agora pediram-me para fazer uma tradução. E eu muito agradecida, claro, e o meu carro ainda mais, que este mês teve direito a correia de distribuição nova (whatever that is).

Por isso, pessoas que me estão a ler e precisam de uma pessoa cheia de capacidades e qualidades para um emprego daqueles bons, mesmo bons, na minha área ou noutra qualquer: aqui estou eu! Eu faço de tudo um pouco, e faço-o bem feito. Muito bem feito.



(sabe-se lá quem vai ler isto um dia!)



(nos estretantos, vou parar de sonhar, e agarrar-me à tradução)

Dos concertos... - II

Já sei. Quero ir ver o Rui Veloso.



Bilhetes é que é mentira. (alguém falou em crise?)

Dos concertos...

Tenho saudades de um bom concerto.



E tenho dito.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Do meu Estado...

Eu estou viva. E bem. Obrigada.

A minha inspiração e a minha vontade de escrever é que devem estar no mesmo sítio que a minha vontade de resolver os casos de contabilidade que tenho aqui a olhar para mim.


(eles e a taça de mousse de chocolate...)

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...