E onde é que eu estive ontem à tarde depois de comer um maravilhoso brownie no Hard Rock Café?
Estive no Teatro Nacional D. Maria II, a ver a peça Rei Édipo. E a-d-o-r-e-i. Assim mesmo, com todas as letrinhas.
A peça está qualquer coisa de espectacular. Nunca tinha assistido à representação de uma tragédia clássica, e gostei imenso de ver em palco aquilo que estudei nas cadeiras de Antiguidade Clássica. Uma das coisas que me levou várias vezes a esses pensamentos, foi a presença do coro. O coro nesta peça é fenomenal e assustador. Porque o coro está no palco, está no meio da plateia, está nos corredores, está nos camarotes. Às tantas não sabemos bem se somos nós que estamos no meio do coro, se é o coro que está no meio de nós. E eu gostei particularmente do coro, e do efeito que provoca ao envolver ainda mais o público na peça. Nunca tinha visto nada assim!
E depois, depois há o Diogo Infante. O Diogo Infante, sobre quem não é preciso dizer muito. Acho-lhe uma certa piada, confesso, e gosto de o ver em palco. Acho que é um excelente actor neste tipo de papéis, mais pesados e dramáticos. A representação dele foi sem falhas, com uma presença enorme, com expressividade, com uma excelente entoação e colocação de voz. É o Diogo Infante, e não é preciso dizer mais nada.
Depois há o Virgílio Castelo (gosto mesmo dele em palco, está provado), a Lia Gama, e uma orquestra fantástica a tocar ao vivo.
Esta peça é daquelas que vai ficar sempre na minha memória. Vai, vai.
Eu também queria ir ver porque recebo a newsletter do respectivo teatro e porque também adoro ver em cena o Diogo Infante (já tinha visto o Hamlet no Maria Matos), mas parece que está esgotado até ao fim!
ResponderEliminarbeijinhos
Pois, já só há um bilhete ou outro solto! MAs vale mesmo a pena :)
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