E foi preciso chegarmos a meio de Junho para, na minha varanda, nascerem flores. Quando já nada o fazia prever, quando eu estava prestes a arrancar as folhagens com quase um metro de altura, quando eu já achava que jamais teria flores, elas nasceram.
Estas flores vinham nuns vasos que me ofereceram para reutilizar. Os vasos traziam terra, e na terra vinham bolbos. Sem qualquer tipo de esperança, peguei nos bolbos e plantei-os no vaso do limoeiro. Nunca achei que fosse dar em alguma coisa. Mas deu.
Afinal, é possível.
(nas túlipas, cujos bolbos plantei na mesma altura, é que perdi por completo a fé, confesso...)
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