No fim-de-semana assisti a mais um espectáculo de bailado contemporâneo português. Quase que me convenciam (ou enganavam) nos primeiros minutos da primeira peça, mas rapidamente percebi que a minha opinião se vai manter inalterada durante mais uns tempos. Nunca mais chega Junho e o bailado a sério!...
Ainda no fim-de-semana, vi o filme "O Mistério da Estrada de Sintra", que ainda não tinha visto, e gostei. Gostei mesmo. E eu que sou sempre céptica em relação ao cinema português (são muitos anos a ir ao cinema ouvir falar inglês)! Mas o filme está bem feito, com pormenores interessantes, com boas representações, e consegue cativar a nossa atenção. Fiquei com vontade de dar o benefício da dúvida a mais alguns filmes portugueses.
E ontem, para começar bem a semana, fui ver o Avatar, na versão 3D. A primeira coisa a dizer é que adormeci. E dizer isso é dizer muito. Claro que o facto de na noite anterior ter dormido muito pouco, ter trabalhado 9 horas e ter ido à sessão da meia-noite, não ajudou. Mas, de qualquer forma, o filme era um bocadinho longo de mais. Se tivesse só duas horas em vez de duas horas e quarenta, eu ficava agradecida. Muito agradecida! Mas o filme é muito bom, muito bem feito, com uma criatividade que roça a genialidade, com efeitos espectaculares e com uma história que, não sendo nova, nos puxa um bocadinho para a terra e nos faz pensar que isto não é tudo nosso e que devíamos ter mais respeito pelo que nos rodeia. É um daqueles filmes que vai ficar sempre na história do cinema, e merece.
Sem comentários:
Enviar um comentário