sábado, 5 de novembro de 2016

Das rochas...

Esta constante análise à minha pessoa e aos meus actos, com o seu quê de narcisismo e de obsessão à mistura, tem as suas coisas curiosas.

Recentemente, fui forçada a concluir algo que não me apetecia ter de concluir.

Fui confrontada com os meus medos e inseguranças. Perante uma hipotética situação, percebi que os traumas e as feridas do passado ainda aqui estão. E estão bem vivos. Bem marcados em mim e prontos a exibirem-se à mínima hipótese.

Quando eu, na minha arrogância, achava que o passado estava lá atrás, descobri que não. O passado está no presente e vai estar no futuro.

Os medos estão lá. As inseguranças estão lá. Os receios estão lá.

E eu fico assim: imóvel, paralisada, qual rocha no meio de um caminho.

6 comentários:

  1. Queres um conselho? É baratucho, prometo. Não te desgastes tanto a pensar no passado e vive o presente. Tens muito em ti capaz de te alegrar. Pensa nisso ;)

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  2. Não vale repetir o que o Lápis Roído disse poia não?

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