Esqueçamos, por momentos, o último post.
Esqueçamos, por momentos, que eu sou forte e sou a maior e não se passa nada e está tudo bem, obrigada.
Eu devia ter adivinhado que voltar a esta casa seria voltar a uma série de memórias. Algumas boas. Algumas óptimas. Algumas não tão boas. Algumas péssimas.
Sentada nesta varanda, agarrada ao computador, a ouvir as minhas músicas e depois de horas na conversa via Facebook, é inevitável que me surjam mil e uma questões. E dúvidas. E imagens. E ideias. E filmes. E tudo o que a minha mente criativa adora produzir.
E não é bom. Não é nada bom. Se adianta alguma coisa agora? Não. Se me passa pela cabeça querer saber? Sim, muito. Se tenho vontade de pegar no telemóvel e questionar? Sim, muito. Se o vou fazer? Não. Porque (repetir bem alto e muitas vezes): não ia adiantar nada.
Vou desligar o computador e vou dormir. Amanhã espera-me mais um dia fabuloso de praia. Mais um dia cheio de possibilidades (baixou em mim o Gustavo Santos, perdoai). Mais um dia do futuro. O futuro. Que é o que interessa agora.
Está tudo dito na última frase.
ResponderEliminar"Pode ser que o passado fique onde deve estar. Pretérito imperfeito, já que não é mais-que-perfeito. Este é um presente que tu aceitas para atingir a tranquilidade que supostamente se atinge com a tua idade"
(Mundos Mudos, Da Weasel, com algumas alterações gramaticais para a tua pessoa)
A palavra-chave é supostamente :)
EliminarNão ia adiantar nada. Então siga. Eu nunca fui capaz de pegar nas coisinhas e ir de férias sozinha. Sinto um pouco de inveja :)
ResponderEliminarQuatro meses é pouco tempo, Agri, deixa rolar. Vai passar.
Quem és tu no IG?
Já é a segunda vez que o faço e é tão bom :)
EliminarO tempo, como tudo, é relativo... Mas tudo passa. Em 99% dos dias já passou, só de vez em quando é que me dão estas coisas :)
Já te mandei mensagem lá!
Oh, agridoce maria! Quando tiveres destes surtos - acredita que eu sei o que é ter destes ataques a meio da noite - vais ao meu blog e relês o comentário que me fizeste. Vale para as duas!
ResponderEliminarA verdade é que perguntares tudo o que queres, de facto, não adianta de muito porque, aproximadamente dois minutos depois, vais ter mais três mil perguntas. E deus sabe como custa conviver com elas a comer-te o juízo, com macaquinhos no sotão a fazer-te criar e recriar cenas que nem sequer são verdadeiras. O que imaginamos acaba por nos consumir muito mais do que as coisas que sabemos realmente, e é por isso que, ainda que tente, eu pergunto sempre tudo o que quero. É a única forma de sossegar.
Não adianta, é verdade, mas sabe bem! Desta vez vamos ser fortes as duas, sim?
Muita força. Mando-te o abracinho de volta e espero que tenhas um resto de boas férias. Beijinho!
Faz o que eu digo, não faças o que eu faço! Ahahah :)
EliminarÀs vezes, não vale mesmo a pena querer saber nem perguntar. Não vai mudar nada, é só pôr o dedo na ferida, é só dar importância a coisas que não a têm. Que não a podem ter. Felizmente, são coisas que me passam pela cabeça e rapidamente desaparecem :)
Abraço também para ti e obrigada. Cá vamos indo nesta luta :)