Voltando ainda ao ano que já passou, importa realçar que 2014 foi o ano das decisões.
Em 2014 tomei duas grandes decisões.
A primeira, foi voltar a tomar conta de mim. Voltar a investir em mim. Preocupar-me comigo. Com a minha saúde. Com o meu bem-estar. É todo um work in progress que ainda se há-de prolongar por muito tempo mas de que estava a precisar. Antes dos outros, estou eu. E se eu não estiver bem, nada à minha volta faz sentido.
A segunda, não posso referir aqui.
Mas é uma decisão que ainda questiono muito. Muitas vezes. Como todas as minhas decisões, quer-me parecer.
Gostava de ser daquelas pessoas que tomam uma decisão e não pensam mais nisso. Decidem, está decidido.
Eu não sou assim. Mesmo quando tomo uma decisão conscientemente (e se eu peso prós e contras mil vezes para cada coisa!), fico sempre com dúvidas, com hesitações, com os "se" presos na cabeça. Fico sempre a pensar como seriam as coisas se tivesse decidido diferente.
Intriga-me, deveras, essa coisa de se decidir e não ter dúvidas.
Talvez um dia atinja essa maturidade. Certamente não foi em 2014. E certamente não será em 2015.
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