quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Das minhas decisões super inteligente...

Ando a ler o "The fault in our stars". Não é um livro fácil, mas estou a gostar muito, e não pela questão de ser um livro sobre pessoas com cancro, e sermos todos muito solidários e termos todos muita peninha.

Não. Acho que o livro está bem escrito, é real, tem diálogos muito bem construídos, com ideias mirabolantes que me deixam a pensar "quem é que se lembrava disto?".

Ainda assim, é um livro com momentos tristes. E quando vinha no comboio esta manhã, a ler aquele que é para mim o momento mais triste de todos (até agora), o esforço para não deixar cair uma lágrima foi grande.

Isto tudo para dizer que cheguei ao escritório com vontade de cortar os pulsos porque a vida é uma grandessíssima merda. Que é. É injusta. É aleatória. É uma merda.

E hoje, que o meu pai comemora mais um aniversário, não queria nada que a vida fosse assim. Incerta. 

1 comentário:

  1. Compreendo-te,e claro que quando me acontece algo inesperado é complicado e dependendo do grau de complicação posso sofrer mais ou menos...mas pensa...se fosse tudo certinho e direitinho não evoluíamos como seres humanos. É triste ter que dizer isto, mas às vezes há pessoas [não são todas, claro] que parece que só se tornam mais compreensivas após algum sofrimento. ATENÇÃO não estou a desejar nada de mal a ninguém, o que eu estou a dizer na verdade é que embora nunca me tenha julgado má pessoa, eu já sofri muito (doenças graves e mortes na família mais próxima) e isso foi horrível...mas hoje compreendo melhor os motivos de certas atitudes noutras pessoas.
    A vida é complicada sim. E mais uma vez, apesar da conversa acima é ÓBVIO que te percebo lindamente :)

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