quarta-feira, 25 de abril de 2012

Das decisões que se tomam...

Quando não têm mais por onde pegar, as pessoas magoam-nos como podem, como conseguem. É o vale tudo.

Resta-nos, a nós, decidir como respondemos. Se aceitamos e ignoramos a provocação. Se batemos o pé, correndo o risco de entrar numa espiral que não vai trazer bem a ninguém.

Há momentos em que temos de decidir se acreditamos mesmo que quem pratica boas acções, colhe boas acções. 

Há momentos em que temos de perceber se o facto de não batermos o pé faz de nós fracos ou faz de nós pessoas melhores e maiores.

Eu, confesso, ainda não consegui perceber. Não consegui perceber se quero fugir a esta guerra porque sou fraca, ou porque acredito, mesmo, que ela é escusada. Porque acredito, mesmo, que cada um deve viver segundo a sua consciência e deve tomar as suas opções. 

E a minha consciência está tranquila. Plenamente tranquila. O meu coração não. Os meus olhos não. Mas a consciência, essa, sabe que eu fiz o que devia fazer. Não fui eu que errei. E isso tem de ser o suficiente para eu saber que o caminho é este.

2 comentários:

  1. Uau!Não sei se deva rir, se deva chorar.
    Não sei em que contexto escreves este post mas sei que podia ser escrito por mim. Porque reflecte a minha vida neste momento. E mete-me medo ver escrito o que tanto me tem atormentado e não tenho coragem de dizer a ninguém.
    Estou sem palavras.

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    Respostas
    1. Estamos cá para rir e para chorar, conforme te apeteça :) Eu já chorei o que tinha a chorar, agora é andar para a frente!

      Se não tens coragem de dizer, escreve. Ajuda muito ;)

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