sábado, 31 de dezembro de 2011

De 2012...

O ano que aí vem tem tudo para ser um ano tão bom ou melhor do que os que já lá vão... Ora vejamos:

- O amor não paga impostos;
- Um sorriso ilumina muito mais do que uma lâmpada, e não paga electricidade;
- Ser amigo é o melhor emprego do Mundo, e não precisamos descontar para a Segurança Social;
- Um abraço não tem preço e é algo em que não devemos poupar;
- A simpatia, a cordialidade e a boa-educação não são sujeitas a retenção na fonte;
- A felicidade, por mais que cresça, não sobe nos escalões do IRS;
- As palavras, essas, ainda são nossas e são livres.


2012 tem tudo para ser um grande ano. 2012 tem tudo para ser o que quisermos fazer dele. Eu quero fazer do meu 2012 um ano feliz. Um ano mais doce do que acre. E vocês?

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Das constatações...

Quanto mais estupidamente racional tento ser, pior é.

Mas um dia, um dia hei-de aprender.



Hoje não é o dia.

Das boas notícias...

Ontem recebi uma notícia daquelas boas, mesmo boas. Para acabar o ano em beleza. 


Como diriam uns certos senhores: há razões para acreditar num mundo melhor. Que há. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

De há um mês atrás... - I

Há um mês atrás, a esta hora já eu estava em Londres. Com um mês de atraso, aqui ficam algumas imagens do primeiro dia...


A viagem:



O primeiro passeio pela cidade:



Não me canso de ver, ler e fotografar esta inscrição na Abadia de Westminster:



Não podia faltar o Big Ben:



Já do outro lado do rio, com uma luz maravilhosa:



E a almofada mais linda e querida e fofa e amorosa que me esperava no hotel:



O primeiro dia foi mais de "reconhecimento" e de matar saudades da cidade a que não me canso de voltar. Ao fim do dia ainda estive no Christmas Market, junto ao London Eye, inspirado nas feiras alemãs, onde bebi o famoso vinho quente (e que soube pela vida, com o frio que estava!).

sábado, 24 de dezembro de 2011

Do dia de ontem...

Escrevi, escrevi, escrevi. E apaguei. 

Escrevi sobre ontem, sobre o Natal, sobre a minha família. E apaguei.

Lamento, a minha família é só minha. E o nosso Natal é só nosso.




(E a minha parvoíce também é só minha. Lamento.)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Do dia de hoje...

Por aqui é Natal... Seja hoje, amanhã ou dia 25, desejo-vos um Natal muito feliz, junto dos vossos. Se há coisa que aprendi nos últimos anos é que os nossos são o que de mais importante temos. Não há presentes ou dinheiro ou casas ou carros que paguem isso. Sejam felizes!



Já sei que a foto esteve a modos que torta... É o que dá tentar fazer isto pelo telemóvel!...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Do que nos faz pensar...

Ontem saí do ginecologista com uma recomendação fantástica: Se quer ter filhos, despache-se.



Pois que eu não sei se quero ter filhos. Sempre disse que não queria. Nesta fase então, não quero mesmo. Mas, de repente, ponho tudo em perspectiva.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Das coisas que pesam...

Eu acredito na honestidade. Acredito na sinceridade. Acredito na verdade.






Mas, às vezes, custa tanto...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Das coisas que me intrigam deveras... - II

Segundo os registos deste blogue, no dia 2 de Agosto eu passei o dia em busca do vestido perfeito para o Casamento do Ano. E tendo em conta que sou eu que escrevo este blogue, eu acredito nos registos dele.

Assim sendo, porque é que os senhores da Ascendi me mandaram uma multinha a dizer que nesse dia eu passei na Maia e não paguei a portagem?

Querido carro, tens alguma coisa para me contar? Vê lá... Eu sei que temos uma relação aberta. Eu ando com outros carros. Tu andas com quem quiseres. Agora, ires até à Maia enquanto eu estou no El Corte Inglés a ver vestidos e, ainda por cima, não pagares a portagem... Não pode ser. Pelo menos, sê discreto, sim?

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Das missivas...

Querido Estômago,

Vamos lá ver uma coisa. Tu não podes refilar com a sopa. Não podes. Refila com o café, com os fritos, com o azeite. Até te deixo refilar com o chocolate. Refilares com a sopa já é esticares-te um bocadinho, não? Que mal é que a sopa te fez? Uma sopa tão bonita e saborosa, com legumes frescos e fofos. Que raio tens contra ela? 

Não pode ser. Não pode mesmo ser, ouviste? Vem aí o Natal e já sei que vamos ter fitas todos os dias. Por isso, pelo menos, recebe a sopa que te dou e agradece porque é o melhorzito que vais comer daqui até ao próximo ano.


E estamos conversados.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Dos presentes de Natal... - I

E eis que o primeiro presente saiu há pouco da "oficina":


Uma caneca muito natalícia, com orangettes no interior (as tais minhocas do post anterior). No saquinho de oferta vão também alguns pacotes de chá.
É uma pequena lembrança, feita com muito amor e carinho, saborosa, útil e económica (a caneca custou 1€ no Continente)!



Da minha cozinha...


Alguém quer uma minhoca?

Dos meus dias...

Os meus dias têm sido de uma inércia enorme. Não faço grande coisa. Não faço coisas que se vejam.

Tenho os presentes de Natal quase despachados. Mas algo me diz que não me livro de uma ida ao Freeport na próxima semana.

Hoje, estamos em modo experiências: na cozinha cheira a laranja e eu não sei bem o que vai sair dali.

Tenho o escritório num caos e preciso de trabalhar. Muito. Tenho o relatório da semana em Londres para entregar Segunda-Feira e não tenho mais do que umas ideias soltas.

No seguimento do anterior, tenho o Art & Finance Report 2011 da Deloitte e da ArtTactic para ler e ainda só li umas boas vinte páginas.

Voltamos ao mesmo: eu gosto é de arte antiga e não me apetece escrever sobre arte contemporânea (escrever sobre o mercado da arte é, invariavelmente, escrever sobre arte contemporânea).

Ainda não olhei para as fotos de Londres com olhos de ver. Ainda não as seleccionei nem editei. Um dia, hei-de pô-las aqui. Ou não.

Ontem jantei no Mezzaluna e gostei. O meu estômago é que não. Mas gostei da comida e gostei muito do serviço. E eu sou a modos que (um bocadinho) esquisita com isso.

Gosto cada vez mais da minha varanda e tenho de plantar as minhas túlipas urgentemente. E tirar fotos ao limoeiro e aos 9 limões que ele já tem.


E gostava de escrever coisas com mais sentido, mas não tem estado fácil, como se pode constatar.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Das cicatrizes...

Eu pensava que ia ser bem pior. A sério que sim. Pensei que fosse custar mais, sabes? Que fosse doer mais. Que as feridas ficassem abertas por mais tempo. Mas parece que não. Parece que elas estão a sarar relativamente bem.

Claro que eu sei que é cedo. É muito cedo. E sei também que estas feridas são daquelas chatas que, quando menos esperamos, voltam a dar comichões e dores. Porque eu conheço o meu corpo. As minhas cicatrizes. Sei onde dói. Sei por que dói. Sei quem me magoou e sei bem quem tem a capacidade de me magoar. 

Sei que há cicatrizes que sararam e que continuam comigo apenas para me lembrar do que já foi. Sei que há cicatrizes que agora parecem saradas mas que, a qualquer momento, voltam a abrir. E sei que há cicatrizes que nem o tempo ajuda a fechar. 

Ainda assim, pensei que fosse ser pior. Pensei que eu ficasse mais estragada, sabes? Pensei que ficasse com mais danos e que fosse mais difícil reerguer-me. Mas, para já, step by step, eu cá vou andando. 

E é bom. É boa esta sensação de ser capaz. É boa esta sensação de que há mais mundo lá fora. É bom surpreender-me percebendo que, se calhar, há esperança para mim. Se calhar, tu não me arruinaste completamente. Pelo menos, não arruinaste aquilo em que acredito. 

Sei que, um dia destes, vou cair outra vez. Vou a meio do abismo neste momento, mais coisa, menos coisa. Um dia destes, aterro lá em baixo. E depois? Depois levanto-me e sigo em frente. Porque se há coisa que eu aprendi é que seguir em frente não só é possível, como é mais simples do que parece. Tenho-me a mim, tenho os meus, e seguir em frente é possível. Mesmo.*






*E, em breve, tu vais perceber o mesmo e vais seguir em frente. Eu sei que sim.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Da arrogância...

É incrível a arrogância com que nós, mulheres, acreditamos que podemos mudar um homem. Não podemos. Não somos suficientemente importantes. E, mesmo que fossemos, não o poderíamos fazer.

Ninguém, homem ou mulher, pode mudar outro alguém. Não tem esse poder, essa capacidade, e, em última análise, esse direito. Para o que aqui importa, não tem esse poder.



Quanto mais depressa todos se convencerem disso, mais depressa o Mundo anda para a frente.

domingo, 11 de dezembro de 2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

Das conclusões brilhantes...

Eu, definitivamente, tenho de deixar de trazer sapatos com salto fino quando venho trabalhar para a zona da baixa.

Faço cada figura...

Do Natal e dos Presentes...

Eu gosto do Natal. Gosto mesmo muito. 

Gosto das decorações nas ruas. Gosto da árvore de Natal. Gosto do Pai Natal. Gosto do Bolo-Rei e das azevias. Gosto das bolinhas, das fitinhas e das estrelinhas. Gosto de estar horas sentada à mesa. Gosto dos abraços, dos beijinhos, das conversas sem fim.

E gosto dos presentes. Gosto de os dar. E gosto, claro, de os receber. Fica bem dizer que gosto mais de dar do que de receber. Mas até é verdade. Sobretudo, desde que aderi à moda de ser eu a fazer muita coisa. Ontem estive a embrulhar os presentes que comprei "já feitos", e o simples facto de os embrulhar diverte-me imenso. Gosto destas coisas.

E este ano custa-me não poder dar os presentes todos que gostava de dar. Este ano custa-me estar a contar tostões. Custa-me. Porque eu gosto de dar. Gosto dos sorrisos de quem recebe. Gosto do brilho nos olhos. Gosto mesmo. E, este ano, entristece-me o receio de que isso não aconteça. Já sei, já sei. O valor não conta, conta a intenção. E a intenção é a melhor, sem dúvida. Mas há tanta coisa que eu gostava de dar aos outros e não posso... 


Tudo isto me faz pensar na minha vida actual. E entristece-me. Entristece-me chegar a esta idade e andar a contar tostões para dar aos meus um décimo do que eles merecem. Entristece-me. Pronto. Claro que, quando estiver na cozinha de volta de licores, bombons, bolachas, azeites, e outros que tais, não vou pensar nisto. Claro que, no dia 23, quando estivermos à volta da mesa, e da lareira, e na conversa, e a trocar presentes, eu (talvez) não pense muito nisto. Mas, hoje e agora, entristece-me.



E não, a culpa não é do Governo. É nossa. É vossa. É minha. E é isso que me entristece.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Das coisas que os Homens deviam saber... - eu um dia acerto as contagens...

Vamos lá ver uma coisa. O facto de uma mulher estar a conduzir sozinha, às cinco da manhã, no centro da cidade, pode ter muitas e variadas explicações. Independentemente da explicação para isso, há várias ideias a reter:


A) a mulher pode não estar a regressar a casa sozinha e pode não estar a regressar da noite,
B) ainda que esteja a regressar da noite, e sozinha, dificilmente estará desesperada por companhia,
C) seja qual for a opção anterior, nenhuma mulher está muito interessada em fazer grandes amizades nos semáforos das Avenidas Novas.


Assim sendo, é escusado acelerarem, abrandarem, pararem no meio da estrada só para ficarem ao lado dela em mais um semáforo. Em situações destas, as opções que há são:


A) ela vai acelerar para fugir,
B) ela vai andar muito devagar e depois enfiar-se por ruas estranhas para vos despistar,
C) ela vai continuar na vida dela, como se nada fosse.


Em qualquer um dos casos, ela vai ignorar-vos, não vai sequer olhar para vocês, e, possivelmente, vai achar que são maluquinhos e vai ter medo.

Por isso Senhores, não percam o vosso tempo. Mesmo. E não incomodem as Senhoras. Mesmo.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Do quão princesa eu sou...

As pessoas não acreditam que eu tenho mesmo pés de princesa. Entramos na Blanco, vemos uns sapatos giros, mesmo giros, e dizem-me para experimentar em 36. E eu, tola que sou, experimento. Pois que me ficam a nadar. Naturalmente, ficam-me a nadar.

As pessoas não acreditam, e eu tento não acreditar, mas estou condenada a passar o resto da vida à procura de sapatos 34.

Princesa, Senhores. Sou princesa. E não há nada a fazer.

Das coisas que os Homens deviam saber...


Homens deste Mundo, aprendam uma coisa: 
não se manda entregar flores sem assinar o respectivo cartão.
A sério. Tomem nota e lembrem-se disto em ocasiões futuras.
É claro que se parte do princípio que quem recebe flores, sabe de quem as recebe mas... Assinem. Só pelo sim, pelo não.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Das conclusões...

Se eu falo sozinha, é perfeitamente normal que escreva posts dirigidos a mim própria. 
Faz um certo sentido, não?

Das minhas irritações...

Voltámos àquela fase gira em que quero escrever e não posso. E isso irrita-me.

Tinha escrito um post, com uma fotografia e tudo, e na hora de carregar em Publicar, hesitei e apaguei tudo.

Haverá alguma razão lógica para eu me preocupar com o que as pessoas pensam?...

A resposta simples é que não, não há. Mas a resposta verdadeira é que não sou capaz de magoar, por magoar. A verdade é que sei quem lê este blogue, por um lado, e não sei quem o lê, por outro, e custa-me vir partilhar algumas alegrias ou tristezas. Custa-me vir mostrar ao Mundo a minha felicidade ou a minha infelicidade, consoante os casos.


Custa-me tudo isto. Custa-me não poder ser eu no MEU blogue. Custa-me esta coisa do politicamente correcto, e do oh meu Deus o que vão pensar as pessoas. E do será que vou magoar alguém? Meus Senhores, eu tenho de me preocupar é em saber se eu não me vou magoar. E, mesmo assim, se eu me magoar é problema meu. Eu caio, eu levanto-me. Simples.

Este blogue é um blogue pessoal. Não é um blogue de culinária, crítica literária, ou análise social. É o blogue da Agridoce. Onde a Agridoce escreve o que bem lhe apetece. E a Agridoce não se devia preocupar com o que os outros pensam ou dizem. Ouviste bem, Agridoce Maria?

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

De Londres... - resumo rápido de uma semana em meia dúzia de linhas (ou não)...

Random facts:

- nunca tinha torcido o pé, tinha de ser em Londres. Tive direito a uma batata em vez de um tornozelo, uma mancha negra assustadora (que se mantém), muitas dores (que se mantêm), e uns quantos dias a não conseguir calçar mais do que sabrinas. 

- quase não bebi chá e não comi um único muffin, ao contrário do que previa. Bebi chá algumas vezes quando chegava ao hotel à noite, mas durante o dia aderi à moda de andar a passear com o copo de café/latte/cappuccino na mão. 

- não há cerveja como a nossa. A única que me seduzia era a Guiness, minha amiga de longa data.

- os transportes em Londres funcionam mesmo. Mesmo, mesmo, mesmo. Mas a quantidade infinita de escadas que uma pessoa tem descer/subir para chegar ao Metro, entrou a modos que em conflito com o meu pequeno grande tornozelo. Os autocarros, por outro lado, são o máximo e fiquei fã. 

- acabei por não ir ver nenhuma musical. O único que me parecia mesmo, mesmo bom era O Fantasma da Ópera, que eu já vi. E não me apetecia gastar 62£ para o rever. Tenho a certeza que lá hei-de voltar e aí, então, irei revê-lo. Esta semana tive mesmo de fazer opções.

- já não me lembrava do que era partilhar o quarto com uma amiga/colega. Resultado: as primeiras noites foram de conversa/fofoca/galhofa até horas impróprias...

- não me perdi por aí além com as compras. Na verdade, nem tive muito tempo para isso. A única loja de roupa onde entrei foi a Primark, por curiosidade apenas. De resto, delirei na loja da Twinings, despachei umas quantas prendas/lembranças de Natal, comprei uns chocolates daqueles que não há cá e perdi-me nos livros. Mesmo assim, só trouxe 6 ou 7 para mim e 2 para oferecer. Para mim, trouxe alguns muito específicos dos sítios que visitei, por receio de não os encontrar noutro lado. Trouxe, também, uma lista de outros que quero comprar mas que hei-de encomendar e hão-de vir parar cá a casa.

- escrevi muito. Muito mesmo. Ainda ando a organizar ideias e a seleccionar o que vem aqui parar, ou não. Mas foi bom. 

- andei a semana toda a sentir-me grão de areia, mas a isso volto mais tarde.

- quero mesmo ir viver para Londres. O que é mau. Por um lado, queria arrancar com o meu projecto no prazo de um ano. Por outro, quero ir para Londres. As duas coisas não combinam e eu vou ter que pensar seriamente sobre isto.

- podia passar dias e dias naqueles museus a olhar para aquelas obras. E também podia passar dias e dias a olhar para os esquilos nos parques da cidade.

- a primeira coisa que bebi em solo britânico foi Glühwein. Não foi por mal mas apeteceu-me e, de repente, dei comigo a recordar a viagem que fiz há exactamente três anos atrás e onde, pela primeira vez, provei glühwein em frente ao Schönbrunn. 

- eu era menina para me habituar à comida deles. A isso e ao pormenor delicioso de terem tudo o que é comida vegetariana identificada com um "V". Seja em supermercados, seja em restaurantes, seja numa sandes numa embalagem de plástico comprada a correr. Facilitou-me, e muito, a vida.

- e, por agora, chega. Hei-de pôr fotos e (muitas) mais considerações. Agora, vou acabar de desfazer as malas e esticar o meu pé, que bem precisa.


domingo, 4 de dezembro de 2011

Da Bagagem...

Bagagem.

Todos nós a temos. Todos nós a fomos acumulado. Todos nós havemos de acumular ainda mais.

A minha bagagem faz de mim quem sou. Faz de mim o que sou. E eu gosto dela. Alguma da minha bagagem é exibida alegremente pela rua. Outra, está enfiada debaixo da cama ou em algum armário onde só se chega de escadote. Mas é a minha bagagem e faz parte de mim.

O problema é que, facilmente, nos esquecemos da nossa bagagem e temos tendência a focar-nos apenas na bagagem dos outros. Porque olhar para os outros é fácil. Porque criticar os outros é fácil. Porque julgar os outros é fácil. Porque, aos nossos olhos, a bagagem dos outros é sempre muito mais pesada do que a nossa.

Mas eu tento ter noção da minha bagagem. E sei bem o seu peso. E sei bem que tenho as malas todas desarrumadas neste momento. Conheço a minha bagagem, aceito-a e carrego-a comigo.

E tento aceitar a bagagem dos que me rodeiam. Tento, todos os dias, olhar para mim, para depois olhar para os outros. Porque só quando nos conhecemos a nós, podemos conhecer os outros. E só quando conhecemos os outros, podemos compreender a sua bagagem.

Bagagem.

Todos nós a temos.




(de volta a Lisboa, com 30kg de bagagem em malas, e uma tonelada no coração e na alma...)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Da estadia em Londres... - Day 5

Não há nada como começar o dia a fotografar esquilos num parque a caminho do  SIA, onde vou passar o resto do dia enfiada...

Sim, sim, Londres é o máximo. E o edifício onde passo a maior parte dos meus dias também... Ou não.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Da estadia em Londres... - Day 4

Estou (ainda mais) apaixonada por Londres. Pela cidade, pela cultura, pelas pessoas.

Estou (ainda mais) apaixonada pelo que faço. Pela arte, pela loucura do mercado, pelos leilões, pelos antiquários. Dou comigo a suster a respiração e a pensar que sou uma privilegiada.

Consegui torcer o tornozelo logo à hora de almoço na Segunda. Dores, inchaço e uma mancha negra assustadora.

Já estou arrependida de não ter marcado mais dias. Não tenho tido tempo para nada e o fim-de-semana vai ser curto.

Novo telegrama quando for possível.

sábado, 26 de novembro de 2011

Das voltas e reviravoltas...

A vida dá voltas e voltas e voltas. Um dia estamos de um lado da estrada, no outro estamos do outro.

Lembro-me de ser participante em campos de férias, e achar que os animadores eram uma seca. Anos depois, era eu a animadora e, provavelmente, os participantes diziam que eu era uma seca.

Há momentos em que nos apontam o dedo, e há momentos em que somos nós a apontar o dedo.

Já todos nós empatámos o trânsito, e já todos nos praguejámos contra alguém que empatou o trânsito.

E se há coisa que aprendi nos últimos anos (e nunca esquecerei uma conversa do meu irmão a propósito deste assunto), é a pôr-me no lugar dos outros. Sempre.

Mas a verdade é que, por vezes, damos connosco em lugares onde não esperávamos estar. Mas estamos. E, de repente, o Mundo ganha uma nova perspectiva.


Hoje, estou num desses lugares. Estou do outro lado da estrada. E é assustador. Mas é, ao mesmo tempo, esclarecedor. É esclarecedor porque me deixa a pensar nas pessoas que estiveram do outro lado da estrada a olhar para mim, quando os papéis eram inversos. Faz-me pensar nas atitudes, nas respostas, nas inseguranças e medos. Sim, é assustador. É assustador porque passei para este lado da estrada, mas continuo com um pé no outro. E vou aprendendo de um lado, e vou aprendendo do outro. E vou errando de um lado, e vou errando do outro. Mas, tenha eu essa capacidade, hei-de aprender com os erros que cometeram em relação a mim, e hei-de tentar não cometer os mesmos erros com os outros.


Vamos ver o que sou capaz de fazer com este novo lugar que ocupo, deste lado da estrada...

Dos meus dilemas...

Estou, neste momento, num dilema. Bom, se calhar, desde que existo e penso, que vivo em dilemas. Faz parte de mim.

Mas, neste caso, o dilema do momento prende-se com algo mais complexo do que os dilemas habituais do estilo botas ou galochas.

Neste caso, as minhas dúvidas prendem-se com questões existenciais, no sentido literal.

Tento perceber se devo aproveitar o que a vida me dá e gozar o que de bom tenho, ou se devo lutar por mais e procurar o perfeito. Correndo o risco, no primeiro caso, de acabar por me sentir insatisfeita. Ou correndo o risco, no segundo caso, de concluir que a perfeição não existe.

Eu sou exigente. Estupidamente exigente. E sim, busco a perfeição. Acredito na perfeição. É o que me dá alento. É o que me faz levantar da cama por achar que um dia vou encontrar a minha perfeição. Na vida pessoal, familiar e profissional. Eu tenho de acreditar nisto. Não sei viver doutra forma.

E, neste momento, tento perceber o que fazer com que tenho em mãos nesta altura. Baixo os braços e desisto porque ainda não é isto que eu quero? Ou aproveito enquanto posso porque não sei o dia de amanhã?


Fica a dúvida... Fico eu com a dúvida... Vai a dúvida passear até Londres!... E hei-de voltar ainda mais enduvidada...

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Do nosso Estado...

O problema do nosso Estado, não é do nosso Estado. É nosso. Apenas e só.

Precisava de arranjar uma pessoa para trabalhar hoje. Não é mal pago, não se faz grande coisa, e, regra geral, é um trabalho que toda a gente gosta de fazer e que muita gente nos pede para fazer.

Pois que não arranjei ninguém. É a crise, e o fim do mundo, e os subsídios, e não há dinheiro para nada, e tudo e tudo e tudo, mas é sexta-feira à noite e trabalhar está quieto.



Com mentalidades assim, não há políticos que nos safem. Sejam bons, sejam maus. Não há milagres enquanto não houver um reset a estas mentalidades da treta (com M grande).

De Londres... - III

Já tenho botas (viva a Zara Kids!). E luvas. E duas malas à espera de serem enchidas.

Ainda tenho imensa coisa para fazer entretanto, e trabalho pelo meio hoje e amanhã.

Já tenho a agenda final para a semana. E é de loucos. Poderia ficar surpreendida, mas estando eu a falar de britânicos, já se sabe.

Já houve quem gozasse comigo, dizendo que tal como não fui a Nova Iorque por causa da Irene, hei-de ter problemas com Londres por causa da neve. Se tiver que ir a nado, vou. Mas vou.



E, para já, estamos assim. Vou ali fazer coisas produtivas...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Do melhor irmão do Mundo...

O melhor irmão do Mundo é o meu. Só podia, não é? Quero dizer, se eu viesse para aqui dizer outra coisa é que seria estranho. Bom, eu não digo que a minha mãe é a melhor do Mundo. Que não digo. Mas quanto aos irmãos, que não haja dúvidas. É o meu o melhor.

E por que razão digo eu isto? Pois... O meu irmão tem o maior coração do Mundo. Não dá para imaginar. É parvo de tão boa pessoa que é. E, há uns tempos, numa altura em que tinha muito mais com que se preocupar, deixou-me a chorar baba e ranho com um pequeno gesto. Ele é tão parvo que me queria ajudar mas sem eu perceber que estava a ser ajudada para não me sentir mal por isso. É o ajudar por ajudar, sabem? É o ajudar sem lançar foguetes para que todos vejam que se ajuda. É o ajudar só porque sim.


E eu, Maria Madalena, choro baba e ranho só de pensar nisso.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

De Londres... - II

Dizem os senhores da meteorologia que só deve chover em Londres num dos dias em que lá vou estar. Nos restantes dias, a probabilidade de ocorrência de precipitação é de 20%. E eu, mesmo sendo de Letras, acredito nesta coisas das probabilidades.

Assim sendo, e depois de hoje ter passado duas horas à procura de umas botas, sem sucesso, concluo que tenho mesmo é de me preocupar com as temperaturas mínimas de 4 ou 5 graus... Luvas, cachecóis, chapéus (é desta que me rendo!), meias e collants, camisolas e camisolinhas...

Eu bem digo que vou passar a semana a chá...

Do frio...

Sinto-me gelada. E não era suposto.




Pelo sim, pelo não, enquanto tento perceber o porquê disto, vou fazer um qualquer chá daqueles maravilhosos que tenho ali.

Das Taras e Manias... - VI

Há muitos, muitos anos atrás, nos tempos do IRC, fui a um jantar de um certo canal que agora não interessa para aqui. Eu era uma miúda (diz que ainda sou), e lembro-me de, nas despedidas, um certo rapazito dizer a alguém que se despedia dele: "Muito prazer, não. Muito gosto. Prazer é outra coisa."

Anos e anos depois, ainda me lembro disto sempre que oiço alguém dizer "muito prazer". E não, não me ouvem a dizê-lo.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Das minhas unhas... - I

E porque este blogue também se quer fútil... As minhas unhas hoje estão assim:


(imagem descaradamente roubada de outro blogue)

Dos últimos dias...

Dona Agridoce andou a passarinhar...


Foi ao Purgatório...


Fotografou cogumelos a nascer em árvores...


Viu o mar e as nuvens...


Tirou fotografias para mais tarde recordar...


Comeu muito peixinho delicioso e bebeu (alguns) Mojitos...



Foram uns dias calminhos, de não fazer nenhum e vegetar no sofá, passear, fotografar (pouco), comer e beber, descansar...
Foram uns dias em que aprendi umas coisas, relembrei outras, pensei e repensei outras... O futuro é incerto. Mas o presente? O presente sabe-me bem e eu deixo-me ir.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Do estado da Cultura neste Estado...

Diz que sim, que o Diogo Infante foi afastado do Teatro Nacional D. Maria II. 

Ainda estou a processar a informação. Ainda não sei bem o que pensar e/ou dizer.

Depois da declaração desta tarde, era de esperar. Mas, ainda assim, preocupa-me. Preocupa-me não saber o que vai ser do teatro, da programação, dos espectáculos já marcados.


E preocupa-me o panorama geral da cultura neste país. Preocupa-me que isto seja o princípio do fim...

Das minhas (in)capacidades...


Digam-me, por favor, que eu não sou a única pessoa a demorar algum tempo a perceber a que se refere a expressão "Mary Cookie"...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Do que não muda nunca...

Com esta idade, seria de esperar que eu já tivesse aprendido alguma coisa. Mas não. Eu sou como sou e hei-de ser assim sempre. Sou ingénua, sou romântica, sou crente. Acredito em bolinhas de sabão e em mundos cor-de-rosa. Acredito em pessoas boas. Acredito na sinceridade, na honestidade, no amor. Acredito num mundo melhor. Acredito em todas estas coisas e muitas outras.


Já podia ter aprendido que algumas não existem. Que não. Mas sou feliz assim. Fazer o quê?!

Das coisas que eu gostava de saber...


Se vocês tivessem de escolher uma música, e só uma, 
para ouvir até ao fim dos dias, qual é que escolhiam?








Edit: eu escolheria, sem grandes dúvidas, a Hallelujah do Jeff Buckley. É uma música que eu posso ouvir ao acordar, ao adormecer, quando estou feliz, quando estou triste, quando quero cantar, quando quero pensar, quando rio, quando choro, ... É A música, para mim.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Das coisas que me surpreendem...

Hoje estava a percorrer os corredores do Ikea e, de repente, dei comigo a sentir-me estupidamente calma. Calma, tranquila, em paz.

O que é estranho, convenhamos. Para mim, o Ikea é sempre sinónimo de confusão, pessoas, barulho, pessoas, coisas e mais coisas, pessoas.

Mas não. Hoje achei-o calmo, tranquilo, apaziguador.



Hoje trouxe só umas coisas para me ajudarem na arrumação dos meus tarecos (ainda ando em mudanças...). Em breve, e em função da ruína em Londres, quero começar a fazer do meu quarto, meu.

Da minha tendência natural para o disparate... - Parte II

Dona Agridoce atirou-se de cabeça para o abismo.






Quando aterrar no fundo, aviso.

domingo, 13 de novembro de 2011

Da noite de ontem...



... ou de como é possível estar horas infinitas a discutir sabores dos Jelly Beans...

De Londres... - I

Ora então diz que sim. Diz que daqui a duas semanas, a esta hora, Dona Agridoce já estará em Londres.

Ficam então as minhas dúvidas (haja paciência!), que eu espero que alguém me ajude a esclarecer...

  1. Levar dinheiro trocado? Trocar lá? Ou levantar simplesmente lá?
  2. Comprar galochas antes de ir? Comprar lá? Ou não comprar de todo porque vai ser difícil ter um ar sério e profissional e de eu-vim-aqui-para-dominar-o-Mundo se andar de galochas?
  3. Perder a cabeça e estoirar o orçamento todo deste ano e dos próximos ou ter juízo e pensar que hei-de ir a Londres mais vezes?
  4. No seguimento da anterior... Fazer as comprinhas todas de Natal por lá e arriscar ter 500kg de bagagem?
  5. No seguimento da questão do orçamento... Contar tostões ou aproveitar Londres a sério, com tudo a que tenho direito, só porque sim e porque me apetece e porque eu mereço?
  6. Ir ver o Fantasma da Ópera e/ou que outro musical?
  7. Quantos kilos de chá será razoável trazer?
  8. Correr os antiquários todos e aproveitar a oportunidade para comprar muitas pecinhas ou não pôr a carroça à frente dos bois porque o meu projecto ainda é um mini-embrião?
  9. Como não levar roupa a mais para depois conseguir trazer tudo o que quero de volta?
  10. Será que eu me consigo alimentar de chá e muffins uma semana?
  11. O que é que eu não posso mesmo, mesmo, mesmo perder?
  12. Tendo em conta que na maior parte dos dias tenho coisas agendadas até às 18/19h, o que é que se faz em Londres depois dessa hora?
  13. Qual é a probabilidade de me cruzar com o William?
  14. E de me cruzar com o Jamie?

E chega de disparates. Por hoje. Só por hoje.

sábado, 12 de novembro de 2011

Da minha tendência natural para o disparate...

Sabem aquela sensação estúpida de estarmos a caminhar em direcção ao abismo? E de termos plena consciência de que o estamos a fazer? E não fazermos nada para o evitar?





Por aqui, estamos assim.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Das minhas dúvidas sem fim... - Parte II

Vocês são os piores. 

Então eu venho aqui à espera que me digam que eu sou maluquinha, que me mandem ter juízo, que é um disparate gastar um balúrdio só para ir ver um concerto... E vocês dizem para eu ir em frente?...

Pior, já dei comigo a ver os preços dos vôos e afinal não é assim tãooooooo caro. E indo pela TAP então, parece-me perfeitamente exequível...

E o juízo, senhores? O juízo onde está?



É por estas coisas que isto da blogosfera é viciante. Porque há uma espécie de solidariedade insana que nos une. Incompreensível. Mas real.

Das minhas dúvidas sem fim...

De 0 a 10, quão insano é eu querer ir à Florida só para poder assistir a um concerto dos Radiohead no dia do meu aniversário?...





Atentem em dois factos: eu só faço anos de 4 em 4 anos, logo, é um grande evento; não vejo os Radiohead ao vivo desde 2002 e o concerto deles no Coliseu foi um dos melhores concertos a que já assisti. Ever.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Da minha mais recente ida ao cinema...


Ontem fui ver o Meia-Noite em Paris. E gostei. Mas ainda estou a tentar perceber se o filme é genial ou se é, simplesmente, pateta.

Ia um bocadinho receosa. Os filmes do Woody Allen não são filmes óbvios, filmes fáceis. Alguns adoram-se. Alguns detestam-se. E este eu adorei.

O filme apresentava, quanto a mim, várias questões. A primeira, desde logo, por ser passado em Paris. É que eu não gosto de Paris. Não gosto. Ponto. Mas, apesar disso, nos últimos tempos já andava com vontade de voltar a Paris. E depois de ver este filme... Eu tenho de ir a Paris! Urgentemente. O filme está tão bem feito que consegue pôr-me a sorrir e a sonhar com uma cidade de que eu nem sequer gosto...

A segunda questão prendia-se com o actor principal. Não é um actor de quem eu goste particularmente. E achei uma escolha curiosa por parte do realizador. Mas, mais uma vez, a verdade é que gostei de o ver no papel de Gil. E, sim, identifiquei-me com ele em muitas coisas. Possivelmente, terá que ver com este momento da minha vida. Mas a verdade é que achei piada àquela ingenuidade, àquela paixão pelas coisas simples, pela chuva, àquela vontade de regresso ao passado. E, tal como ele, também eu percebi que a nostalgia é muito gira mas que o passado está bem é no passado. Agora, é fácil olhar para trás e pensar que "naquele tempo é que era bom". Agora, é fácil olhar para trás e só pensar nas coisas boas. Mas não há idades de ouro. Não há épocas perfeitas. O passado é o passado. A única idade de ouro é a de agora, é a de hoje, é a do presente. Essa sim, é o que nós quisermos que seja. Como diria um grande senhor: O que lá vai já deu o que tinha a dar... Agora o que importa é o que fazemos da nossa vida actual e do nosso futuro!

A terceira questão prendia-se, obviamente, com o tema e a história. Um filme que faz uma viagem ao passado e em que aparecem alguns dos meus artistas favoritos, tem tudo para ser ou um grande filme ou o pior filme de sempre. Mais uma vez, Woody Allen fez um grande filme. Os meus artistas estavam muito bem. Muito eles. Era inevitável soltar uma gargalhada de cada vez que mais um deles aparecia em cena. Se, para muita gente, falar na Gertrude Stein ou na Camille do Rodin, é o mesmo que falar de espécies de cogumelos, para mim, é falar da minha vida. Achei o Dalí genial, o Toulouse-Lautrec delicioso, o Gauguin perfeito... Só tenho algumas dúvidas em relação ao Picasso, mas também já seria exigir demais! Para alguém que estudou estes artistas e, em alguns casos, leu sobre as suas vidas privadas, é realmente interessante vê-los assim, em filme, e não ficar desiludida.


Saí de lá a sentir-me pateta (perdoem, mas era a palavra que mais me ocorria quando saí da sala de cinema). A sentir-me leve, a sentir-me apaixonada, a sentir-me com vontade de voltar a Paris, a sentir-me com vontade de ler mais e mais sobre todos eles. Saí da sala de cinema como há muito não saía. Saí a sentir-me cheia, preenchida, enriquecida. É um bom filme. Um excelente filme. Mas continuo indecisa entre a genialidade da ideia, ou a patetice de nos fazer viajar no tempo e sonhar.

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...