Assim muito resumidamente:
- 5ª feira fizemos dois meses de casados. Já passava da meia-noite (dia 30, portanto), quando nos conseguimos juntar e sentar os dois, à luz das velas, a comer gambas, a beber champagne, e a comer uma fatia do nosso maravilhoso bolo de casamento! Chegámos à conclusão que precisamos de mais momentos destes na nossa vida. Momentos nossos, onde paramos e respiramos.
- 6ª feira fomos almoçar às Docas. Estava um dia lindo e o almoço estava óptimo. Seguimos para o MNAA, para ver a exposição "Encompassing the Globe. Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII", que terminava Domingo. A meio do percurso, encontrámos o meu pai com a minha irmã mais nova. Foi uma óptima surpresa e acabámos por fazer a visita em família!
- Sábado, trabalho e mais trabalho, e ronha no sofá com a pulguita à noite.
- Domingo dia de nova revolução: montámos o roupeiro do corredor, finalmente! Falta só acabar de colocar os interiores em metade do roupeiro (não tinha forças para mais) e já poderemos arrumar a nossa roupinha toda como deve de ser. Já é menos uma coisa que falta...
- 2ª feira trabalhei todo o santo dia, o marido veio buscar-me e quando chegámos ao meu carro, que tinha deixado ao pé da estação de Metro do costume, reparo que ele tinha sido assaltado. No lugar do rádio ficou o vazio e uns fios descarnados. Balanço do assalto: uma lanterna (que nem chegou a estar uma semana no carro) e um rádio. O rádio, sublinhe-se, estava estragado. Deviam ter desconfiado pela quantidade de papelinhos dobrados que eu lá tinha, e que serviam para dar suporte ao rádio para ele funcionar. Conclusão do marido? Agora é que temos mesmo de comprar outro carro para mim. Minha conclusão? Quando eu não puder levar o carro para o trabalho, vais levar-me e buscar-me! Assim, sim! Mas não... Nem uma coisa nem outra. Fico com o meu carrinho velhinho, agora já nem rádio tem por isso já não devem assaltá-lo mais (foi a segunda vez em seis meses), e continuo a ir de Metro sempre que necessário. Mas depois admiram-se com o facto de as pessoas não quererem usar mais o Metro. Partindo do princípio que nem toda a gente tem Metro à porta de casa (e acho que este é um princípio relativamente válido), se não criam condições ao pé das estações de Metro para as pessoas puderem estacionar o carro, as pessoas acham que não vale a pena. E, no meu caso, não valeu. Mas, não valendo, valeu. E valeu porque fomos jantar fora e ao cinema. Pena que o meu estômago, que não gostou de ver o carro assaltado, não estivesse para aí virado.
- Hoje passei a manhã no (na? nunca saberei!) )IKEA com a minha cunhada. Mais mil e uma coisas para a casa, entre copos, taças, objectos decorativos, candeeiros, e até tupperwares! A casa agora é que vai ser mesmo uma casa! E agora estou aqui a modos que a fingir que trabalho neste meu emprego muito activo...