sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Dos 6 meses da Isabel...


Seis meses de Isabel.

Meio ano. Uma metade de um ano. Já passou meio ano desde que a Isabel chegou a este mundo, e virou as nossas vidas de cabeça para baixo. Seis meses que voaram, respeitando o cliché que toda a gente nos repetiu até à exaustão: aproveitem, que passa depressa. E passou. Passou tão depressa que ela, não tarda, vai para a creche. Vai ser do Mundo, a minha filha. Vai deixar de ser minha e do Pai, para ser de quem a agarrar. Cresceu tanto nestes 6 meses. A última novidade foi ter conseguido rebolar sozinha. Claro que a gracinha aconteceu enquanto eu estava a trabalhar. Claro. Vai ser sempre assim, não vai? A partir de agora, vou ter de me habituar à ideia de poder perder muito do que acontece na vida dela. Chama-se crescimento, dizem. Independência, autonomia, vida para além da minha. Ela vai crescer e eu nem sempre vou lá estar. Mas vou lá estar sempre, quando ela quiser repetir as gracinhas. O rebolar, o agarrar os pés, os ruídos novos que todas as semanas explora com a boca. Agora aprendeu a imitar um toiro enraivecido. Do alto dos seus seis meses, faz um misto de rosnar com zurrar, e põe um ar de fazer chorar as pedras da calçada... De riso. Continua uma bem disposta. Ri-se que nem uma perdida. Por tudo, e por nada. Ri-se cada vez mais para o gato quando ele passa por ela. Passou aí uma fase muito crítica nas noites, mas parece estar ligeiramente melhor. Resta saber por quanto tempo. Vai começar a comer nos próximos dias. Fez um sucesso tremendo no Natal. Como faz sempre, aliás, nas raras vezes em que está com outras pessoas. É uma bebé Covid. Estranha barulhos e confusões. Mas distribui sorrisos e ninguém lhe resiste. Gostava que ela tivesse estado com mais pessoas este Natal, que tivesse andado em mais colos, em mais casas. Mas um dia vou contar-lhe o quão estranho foi o seu primeiro Natal. Hoje, para celebrar os seis meses, fui dar com ela a chuchar no dedo... Do pé. Acho que ela o fez apenas para calar as más-línguas que dizem que ela é gordinha. Pode ser gordinha, mas agilidade não lhe falta e vá de comer os pés. Outras más-línguas talvez digam que ela passa fome e, por isso, come os pés. Mas, olhando para aquelas bochechas, ninguém acredita. A minha filha faz hoje seis meses. Caramba. Seis meses. E eu que ainda não consigo olhar para mim como mãe. 

6 comentários:

  1. Muitos parabéns pelo meio ano! :)
    A minha filha também tinha a mania de chuchar no dedo do pé. Como conseguem, não sei!
    É uma fase muito gira de descobertas e aprendizagem. E sim, voa num instante!
    Acredito que seja de chorar a rir ver uma bebé tão pequenina a imitar um touro enraivecido, eh eh eh
    Beijinhos e que continue sempre assim feliz :)

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    1. Eles lembram-se de cada coisa! Ahahah :)

      Tenho de te enviar um vídeo dela, para veres como é!

      Beijinhos e bom fim de semana!

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  2. Já vou um pouco atrasada mas não quis deixar de dar os parabéns pelos 6 meses da Isabel =)
    Passa mesmo depressa, parece que ainda ontem estavas a anunciar que estavas grávida.
    Muitas felicidades! E um excelente 2021 para a Isabel e para os pais =)
    Beijinhos e abraços nossos

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    1. Acho que este ano passou a uma velocidade estranha para toda a gente!... Mas sim, voou mesmo! Obrigada e beijinhos!

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  3. Parabéns. Realmente 6 meses voam, mas as saudades a sério só as começo a sentir a sério agora. O meu já deixou mesmo de ser bebe e o abismo faz-me olhar para trás com tanta nostalgia e ternura. Enfim, todos os momentos são bons, aproveita bem sim! Aposto que ela está de se comer e caga nas más línguas olha!

    (e quanto a isso de não te considerares bem uma mãe ainda, eu às vezes ainda estranho a palavra "filho" quando sai da minha boca, acho que é algo que se vai entranhando aos poucos. Mas ao mesmo tempo, já nem me lembro como era não ser mãe sem muito esforço... contrastes da maternidade...)

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    1. Já venho com mais de um mês de atraso, mas não podia não te responder!

      Acredito que sim. Agora, vemos diferenças de mês para mês, mas ainda é a nossa bebé de colo. Quando for um ser mais autónomo, vai ser assustador, não duvido! Mas maravilhoso ao mesmo tempo, aposto :)

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