Sou (pareço) forte. Finjo que está tudo bem, que as ideias estão arrumadas, que os fantasmas desapareceram. Mas não está tudo bem, as ideias estão confusas, os fantasmas espreitam sempre que abro a porta do armário.
Há feridas que ficam, cicatrizes que não desaparecem, sombras que nos perseguem no correr dos dias. Quando menos esperamos.
Há pequenas coisas que insistem em recordar-nos da nossa fragilidade, dos nossos medos, das nossas inseguranças.
Por mais que o tempo passe, há partes de nós que jamais serão reconstruídas. Que não mais se ergueram dos escombros. Que vão sempre lembrar-nos do que já foi, do que já passou. Mas que se cola e arrasta a nós. Que nos puxa para baixo. Que não nos deixa seguir em frente, nisto a que chamam vida.
Embora raros, ainda são alguns os dias que custam a passar. Os dias que queremos esquecer. Os dias que existem, apenas e só, para nos lembrar que somos apenas humanos.
São esses dias (infelizmente) que nos tornam quem somos e mais fortes!
ResponderEliminarAcredito piamente nisto.
(... ainda bem que és humana ;) )
Mas, às vezes, eram dispensáveis :)
EliminarSeria estranho, não era?
A primeira frase é fundamental: és forte! Nunca te esqueças disso!
ResponderEliminarSerá? :)
EliminarMas vai passar e eventualmente esses dias ou momentos vão deixar de te corroer e puxar para baixo mas vão-te manter ciente de onde não queres voltar...
ResponderEliminarForça!
Há coisas que deixam marcas demasiado profundas. Mas talvez. Talvez um dia :)
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