quarta-feira, 23 de março de 2016

Das decisões... - III

Depois disto e disto, decidi que não queria ficar na dúvida.

Decidi que queria saber, que queria perguntar, que queria esclarecer algumas questões, que queria poder arrumar algumas ideias na minha cabeça. Era a única forma de poder seguir em frente.

E foi isso que fiz. O melhor? O melhor foi a meio do processo dar comigo a rir-me para dentro e a perceber que não valia a pena. Que nada do que pudesses dizer ia mudar aquilo que eu já sabia e que sentia. 

Falar contigo só serviu para eu poder respirar fundo, ter a certeza que tinha tomado a decisão certa em querer falar contigo, e ter também a certeza que, desta vez, o problema foste mesmo tu, não eu.

E não, não vamos continuar amigos. Por mais que digas que gostas muito de mim e que não me queres perder. De cada vez que me voltares a dizer isso, voltarei a mandar-te à merda. De sorriso na cara e mantendo o nosso registo super civilizado. Mas vou mandar-te à merda. Não te quero como amigo. Não te quero, de todo.


6 comentários:

  1. Há alturas na vida em que apenas precisamos confirmar aquilo que, no fundo do nosso ser, até sabemos. Mas, muitas vezes, são precisos esses telefonemas/conversas para confirmarmos que aquilo que sentimos estava correcto. Agora é fechar o capítulo e seguir. Todos os dias são dias de novas oportunidades. E as tuas estão aí todas. Acredita em mim que também eu própria já voltei à tona... Boa Páscoa. Gostei muito deste post, revela muita determinação e vontade de olhar em frente!

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