Já tinha pensado escrever sobre isto muitas vezes. Já tinha adiado, repensado, adiado novamente. Mas hoje é o dia.
Fez ontem precisamente um ano que assinei os papéis do divórcio. Não que me lembrasse da data, que o tivesse anotado, ou gravado na memória. Houve algo que fez com que fosse procurar essa data e, realmente, este blogue é o melhor registo da minha vida que pode haver e lá fui eu verificar. Foi mesmo há um ano e um dia.
E agora que um ano passou, posso dizer, com muitas certezas, que tomei a decisão certa. Que não me arrependi, em momento algum. Não hesitei, não duvidei. Hoje, como naquele dia, tenho a certeza que fiz o melhor.
Acredito muito que devemos fazer o que tivermos de fazer para sermos felizes. Acredito que se não estamos felizes, devemos fazer por isso. Acredito que não devemos contar com os outros para sermos felizes. Por muito que tenhamos a sorte de nos rodear de pessoas que nos ajudem, em última análise, a responsabilidade de sermos felizes, é nossa. É apenas nossa.
E eu tento ser feliz. Talvez não tanto quanto devia. Mas tento.
E talvez a nossa sociedade esteja a entrar numa onda de casamentos relâmpago. Sim, podem dizer que não lutamos pelas coisas como os nossos pais, os nossos avós. Que é casar e descasar. Eu acho, simplesmente, que hoje em dia a vida nos torna mais ambiciosos. A vida ensina-nos que não nos devemos contentar com qualquer coisa. A vida ensina-nos que devemos lutar por aquilo em que acreditamos. E eu acredito em ser feliz.
Como diria alguém tão sábio... Façam o favor de serem felizes!
Eu confesso que não faço a mais pálida ideia do dia em que saí de casa (não havia papel passado...que bom) mas foi tão mau que nem me lembro.
ResponderEliminarDe resto estou PLENAMENTE de acordo contigo: foi o melhor que fiz. Aliás...tenho muitas dúvidas que estivesse viva se o não tivesse feito.
Portanto...devemos MESMO lutar por nós. Sem dúvida nenhuma.
Bom fim de semana.
Beijo
Se nós não lutarmos por nós, ninguém o fará :)
EliminarNem mais
EliminarNão podia estar mais de acordo contigo. Se aquilo que fazemos ou desfazemos tem como único propósito sermos felizes, então a escolha só podia ser essa e não outra. Beijinhos e continua a lutar pela tua felicidade.
ResponderEliminarUm beijinho! Estou a dever-te mil comentários! Vou lá a seguir :)
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarNão me lembro do dia do meu divórcio, só sei que me obrigaram a casar nodia 9 de Agosto, e nove anos depois no mesmo dia 9 de Agosto foi o ultimo dia desse grande pesadelo. O divorcio só o consegui 1 ano depois e esse sim devia ser um dia para não esquecer
ResponderEliminarBom domingo.
Não me leves a mal a intromissão e naturalmente que só respondes se quiseres, mas fiquei mesmo intrigada... Obrigaram-te a casar?! A sério?!
EliminarCurioso, tantos 9! Eu só me recordei do dia certo porque o registei aqui, confesso... Um beijinho!
EliminarAcabei de bater-te uma salva de palmas!
ResponderEliminarPor tudo, mas especialmente pelo último parágrafo [ou o penúltimo, se contarmos com o "como diria..."] e por teres a noção disto "Por muito que tenhamos a sorte de nos rodear de pessoas que nos ajudem, em última análise, a responsabilidade de sermos felizes, é nossa. É apenas nossa." Há muita gente que não percebe... que não luta... que desiste...
Boa Doce!
E o Atum também bateu palmas? ;)
EliminarEu sei que muitas vezes também baixei os braços, e precisei de um empurrão (ou dois), mas custa-me tanto ver pessoas a desperdiçar vidas inteiras...
Beijinho e festinhas aí para casa!
Até o Atum bateu almofadinhas!!!
ResponderEliminarNunca devemos parar de lutar pela nossa felicidade, por mais que nos custe.
ResponderEliminarBeijinho grande