Pela primeira vez, desde que me lembro, não quero que um ano acabe. E não quero que comece um novo.
Habitualmente, anseio por um novo ano, por novas possibilidades, por novos dias, por tudo o que aí vem, por todos os sonhos e planos.
Este ano, não. Este ano gostava de ficar em 2017, cristalizada no tempo, em suspenso, sem daqui sair.
2017 foi um ano demasiado bom. Em tantos níveis diferentes. 2017 foi um ano feliz, um ano sereno, um ano de tantos sorrisos e memórias boas. 2017 não me levou nenhuma das minhas pessoas, e isso, por si só, é um luxo. Levou outras, tantas, mais ou menos próximas. Mas não me levou as minhas. E só posso estar grata por isso. 2017 trouxe-me outras pessoas. Muitas, tantas. Mais do que as que levou. E também só posso estar grata por isso. 2017 teve passeios, viagens, mergulhos no mar, concertos, piqueniques, jantares e copos, risos e gargalhadas. E também estou grata por isso. 2017 teve uma mudança de emprego, que tão bem me fez. 2017 obrigou-me a rever crenças, a deixar de lado medos e receios, a voltar a acreditar. 2017 teve lágrimas de alegria, teve emoções fortes, teve Van Gogh, teve muitas corridas, teve pores-do-sol, teve sushi sem fim, teve beijos, abraços e sorrisos. Faço um esforço, um esforço muito grande, e não me lembro de nada verdadeiramente mau que tenha acontecido em 2017. E isso, é um luxo tão, tão grande. Tão maior do que o que eu mereço.
E é por isso. É por isto tudo e mais ainda que não me lembro, que eu não quero sair de 2017.
Porque 2018 é uma incógnita. Porque há demasiadas dúvidas em cima da mesa. Porque ninguém sabe o que 2018 trará e o que se prevê não é muito bom. Queria muito estar feliz e dizer que vêm aí mais 365 dias cheios de possibilidades e coisas boas. Mas não sei. Eu não sei o que aí vem. E tenho medo de descobrir.
Para 2018 desejo-vos tudo o que quiserem mas desejo, sobretudo, a única coisa que este ano vou pedir para mim e para as minhas pessoas: saúde. Só isso. Que 2018 seja generoso nesse campo. O resto? O resto vem.
É uma felicidade encerrares um ano a constatar o tão bom que foi :)
ResponderEliminarQue essa felicidade te faça encher o peito de confiança que 2018 o será igualmente. Pensamento positivo! :)
Que tenhas um fantástico 2018,como bem o mereces!
Beijinhos
É mesmo um privilégio :)
EliminarObrigada, João! Que o teu 2018 seja também muito feliz!
Um beijinho
"Faço um esforço, um esforço muito grande, e não me lembro de nada verdadeiramente mau que tenha acontecido em 2017. E isso, é um luxo tão, tão grande. Tão maior do que o que eu mereço."
ResponderEliminarComo assim, não mereceres? Se estamos a falar de felicidade tu mereces toda e mais alguma!
"Porque 2018 é uma incógnita. Porque há demasiadas dúvidas em cima da mesa. (...) Eu não sei o que aí vem. E tenho medo de descobrir."
Não foi assim que 2017 começou? Com dúvidas, incertezas e medos? E terminou da forma que aqui relatas.
"Saúde."
Sempre. É o essencial.
É diferente... Muito diferente :) Veremos o que 2018 traz. Se trouxer saúde, já fico feliz.
EliminarUm beijinho!
Um óptimo 2018 é o que te desejo!!! Muitos beijos
ResponderEliminarObrigada, minha querida! Um beijinho :)
EliminarVais ver que 2018 ainda vai ser melhor!!
ResponderEliminar**
Aqui entre nós... Não acredito muito nisso :)
EliminarBom ano, ET!
Não me lembro de nunca ter 'ouvido' alguém a fazer uma análise ao ser ano e dizer que foi bom, acho que somos todos uns hipócritas e gostamos de nos queixar de tudo e que fazemos é um esforço para não sermos felizes... agora que penso nisso, tenho que tirar 5min do meu dia para analisar o meu ano...
ResponderEliminarIgnorando o meu divagar...
Acho óptimo que o teu ano tenha sido Sereno e cheio de boas memórias, não sei se 2018 vai ser igual, mas foca-te em criar mais memórias boas, mesmo que não sejam tantas como em 2017, que hajam umas quantas para encher o coração e certamente, saúde, para ti e para os teus e para todos.
Um grande beijinho e um sereno 2018 *