Depois de ti, eu achei que uma parte de mim tinha sido irremediavelmente destruída.
E, possivelmente, foi mesmo. Mas talvez o coração seja uma das partes do nosso corpo que se auto-regenera.
Depois de ti, eu achei que jamais seria capaz de voltar a confiar.
E, possivelmente, tinha razão. Mas a vida ensinou-me que viver em desconfiança não é viver. É arrastarmo-nos na incerteza dos dias, de dúvida em dúvida.
Depois de ti, eu achei que isso do amor era para os outros.
E, possivelmente, é mesmo. Mas não quer dizer que, teimosa como sou, eu não queira voltar a tentar.
Depois de ti, eu achei que não valia a pena o esforço, o risco, a possibilidade (que eu creio tão elevada) de voltar a passar pelo mesmo outra vez.
E, possivelmente, não vale. Mas, e se valer?
A questão é... mas a vida vale a pena sem riscos? ;)
ResponderEliminarÉ uma boa questão! :)
Eliminarviver em desconfiança não é viver, não é mesmo! vale sempre a pena, nem que seja pelas dores de cabeça :P
ResponderEliminartambém já tiveste estas tonturas, agri?
Ai... As dores de cabeça!...
EliminarJá sim, e não recomendo! Deu-me quando ia a conduzir... E é mesmo uma sensação aflitiva e de desespero! Mas passa :)
O amor vale SEMPRE a pena! Sempre! Mas está sempre ligada à dor. Não há como escapar. Mas sofrer é um mal menor face à possibilidade de viver sem amor.
ResponderEliminarNão sei se vale, Dina... Há quem viva bem sem amor!
Eliminar"Há quem viva bem sem amor!"
EliminarHá? Eu acho que pode haver quem ache que pode passar sem amor. Ou quem tenha a sua própria visão do que é amor. Ou quem tenha tanto amor por si próprio que seja incapaz de o demonstrar pelos outros. Mas sem amor? Sem amor uma pessoa não vive, apenas consome oxigénio.
Vamos concordar em discordar :)
EliminarVale sempre, sou só mais uma a dizer e nem eu tenho certeza...
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