Esta quarta-feira, possivelmente pela primeira vez na minha curta vida, esqueci-me de duas coisas importantes no mesmo dia.
Logo pela manhã, deixei o telemóvel em casa e só percebi quando já estava à espera do comboio na estação.
Ao fim do dia, esqueci-me de uma coisa verdadeiramente importante no trabalho e tive de ligar à chefe que ainda lá estava e que se aguentou por lá para garantir que o segurança não se ia embora e que eu ainda conseguia entrar no edifício.
Em relação ao telemóvel, até me fez bem. Acabei por ficar dois dias sem ele e a verdade é que não me fez grande falta. Existem sempre outras formas de falar com as pessoas, existem sempre outras formas de aproveitar o tempo quando achamos que não temos nada para fazer. A minha única preocupação era mesmo o não estar muito contactável. Mas fez-me bem e acho que vou aproveitar para me tornar mais desligada do bicho.
O problema disto? O problema é perceber o que vai na minha cabeça para acontecer tal coisa nunca antes vista. Eu sou aquela pessoa a modos que ligeiramente obsessiva que confirma e reconfirma tudo vinte vezes. Aquela que não sai de casa sem verificar janelas e portas e luzes. Aquela que se lembra das coisas das quais mais ninguém se lembra.
Cansaço? Desorientação? Mil coisas na cabeça?
Pois que não sei. Mas não foi bom.
Também já me esqueci do meu três vezes, duas delas vim a casa à hora de almoço buscá-lo, na quarta deixe-o, e quando cheguei não tinha bateria. Esse foi o dia em que deixei uma amiga pendurada e a coisa correu muito mal...
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