Nunca fui uma pessoa optimista. Acho que nunca serei.
Mas os últimos anos trouxeram-me uma forma diferente de olhar para a vida. Não sei se necessariamente melhor, mas diferente.
Hoje em dia, tendo a olhar para as coisas e a dividi-las em duas coisas: as que eu controlo e as que eu não controlo. As que eu não controlo, que não dependem de mim, que estão no passado, etc., servem apenas para eu aprender alguma coisa com elas e não tenho outro remédio senão lidar com elas e aceitá-las. Não vale a pena ficar a remoer e a sofrer, não vale a pena perder anos de vida com isso. As que eu controlo, as que eu consigo mudar, as que influem no presente e no futuro, pois que está nas minhas mãos decidir o que fazer com elas. Até posso decidir não fazer nada, mas a decisão é minha e sou eu que tenho o poder de melhorar a minha vida, se assim o decidir.
Talvez seja uma perspectiva mais conformada e resignada. Talvez o tempo me tenha embrutecido. Não sei. Mas é, certamente, uma perspectiva mais serena e tranquila da vida. Pode ser que poupe umas rugas!...
Uma perspetiva realista e adequada. É assim que deve ser. Não vale a pena perdermos tempo com o que não controlamos!
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