sexta-feira, 19 de junho de 2015

De Paris...

As férias da passada semana levaram-me uns dias até Paris.

E foi tão bom!

Só tinha ido a Paris uma vez, há quinze anos atrás. E, convenhamos, há quinze anos atrás eu não era a mesma pessoa que sou hoje. Era uma adolescente parva que queria era vir para Lisboa para estar com os amigos e estar no mIRC.

Desta vez, foi diferente. Eu estou diferente.

A cara-metade ofereceu-me a viagem como presente de aniversário atrasado e lá fomos os dois.

Planeei tudo, defini tudo, escolhi bem o que queria ver, bilhetes comprados com antecedência, tudo certinho direitinho. E lá fomos.


Fomos bem cedo, para chegar a Paris a tempo de almoçar e começar a aproveitar.

No primeiro dia aproveitámos a tarde para ir ver a Torre Eiffel, subimos à Sacré-Coeur e depois viemos andando por ali abaixo até a Pont Neuf (vi agora no Maps que foram 3,5km...), onde apanhámos um barco e fizemos um cruzeiro pelo Sena.


O dia seguinte era o dia dos museus. Começámos pelo Musée d'Orsay, que continua a ser dos meus museus preferidos de sempre.


Seguimos para o Louvre, e depois começámos a subir os Champs-Élysées, onde parámos no Musée de l'Orangerie, onde eu fiquei de boca aberta a olhar para os Monet.


Daqui, seguimos caminho até ao Arco do Triunfo, cuja escadas deram cabo de mim...


Apenas para que a vista me desse a certeza que valia completamente a pena...


 O terceiro e último dia teve direito a Jardins do Luxemburgo e Panteão para começar.


Seguiu-se Notre-Dame, que me impressionou pela sua beleza, que me esmagou com o seu tamanho e a sua força. Mas também me chocou. Em última análise, aquele é um espaço religioso, mas o ambiente que se vive lá dentro é tudo menos religioso. E fez-me uma certa confusão. Eu, que não sou religiosa, obriguei-me a parar, a pensar, a absorver tudo aquilo. Mas à minha volta o caos e os encontrões eram tantos, que metade da magia daquele espaço se perdeu.


De lá seguimos para uma pequena pérola menos conhecida: a Sainte-Chapelle. Uma pequena capela gótica do século XIII, com os vitrais mais impressionantes que já vi. Quase não há paredes nem colunas, só aquela luz a entrar em mil cores.



E, para terminar, o Pompidou. É arte contemporânea. E já se sabe o que eu penso da arte contemporânea.


Mas não podia não ver uma das obras que mais contribuiu para uma ruptura tão grande na arte que a ela se deve muito do que é a arte hoje em dia. Goste-se ou não.


E, assim, termina Paris. Talvez lá volte, daqui a muitos, muitos anos...

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