Comecemos por dizer que se há coisas sobre as quais nunca pensei escrever aqui, os caracóis são uma delas.
Qualquer pessoa que me conheça bem sabe que eu tenho um problema com os caracóis. Desde sempre.
Há quem tenha problemas com aranhas, com baratas, com cobras. Eu tenho problemas com caracóis.
Sim. É um facto. E não vale gozar.
Não como caracóis. Tal como não carne desde o século passado. Não sabiam? Pois, não faço disso bandeira nem ando a tentar evangelizar o mundo.
Eu não como carne por opção. Como peixe. Mas não tens pena dos peixinhos? Tenho, tenho muita pena (really?) dos peixinhos. Mas a verdade é que, regra geral, as condições em que os bichinhos terrestres são criados são muito piores do que as dos bichinhos aquáticos e eu decidi fazer a minha parte quanto a isso. Não vou entrar aqui em grandes detalhes, a ideia não é essa.
Cada um faz o que quer. Não somos todos Charlie?
E eu percebo estas associações. Que querem sensibilizar, alertar, mudar consciências. Eu percebo. E fico triste quando se expõem assim ao ridículo.
Havia tanto a dizer e a fazer sobre o que comemos e foram pegar nos caracóis que não querem ser cozidos vivos?
É triste.
A meu ver, só descredibiliza a causa e a própria associação e o seu trabalho, que não conheço mas que acredito que tenha mérito.
Mais do que andar a pregar pelo mundo isto e aquilo, acho que se deve apostar em divulgar conhecimento, em espalhar informação, para que, de forma consciente, cada um faça o que achar melhor da sua vida. Só isso.
Também não como carne, mas como peixe. Sei que é incongruente, mas foi esta a escolha que eu fiz.
ResponderEliminarAgora esta polémica dos caracóis... Concordo contigo, não é com guerras abertas que se mudam mentalidades, mas com informação deixando as pessoas tomarem as suas próprias opções com todo o conhecimento de causa. Enfim, depois são estas acções que fazem meio mundo achar que o vegetarianismo (e outros ismos) é que estão errados.
A única coisa que conseguiram, foi ser alvo de paródia nas redes sociais. E é pena...
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