Seria de esperar que eu já estivesse imune a certas e determinadas coisas. Mas não.
Continua a fazer-me uma confusão tremenda que, perante o cenário económico actual, perante os níveis de desemprego, perante a crise de que tanto se fala, continuem a existir tantas pessoas que não querem trabalhar.
Não querem. Ponto.
E estas pessoas dividem-se em duas categorias:
- as que estão empregadas mas que não valorizam minimamente o emprego que têm, que não se esforçam, que fazem menos que o mínimo exigível e não estão nem aí;
- as que estão desempregadas mas não se preocupam em arranjar emprego, são esquisitas com os empregos, não aceitam menos que X ou Y, não querem fazer o mínimo esforço por um trabalho e um ordenado ao fim do mês.
A crise mudou muita coisa. Mudou algumas pessoas. Mudou algumas mentalidades. Mas há ainda um longo, tão longo, caminho a percorrer...
TAL E QUAL ! Digo isso todos os dias. Parece que ainda não é suficiente este estado de coisas para algumas pessoas aprenderem a ter noção da vida. Não digo que tenhamos que aceitar tudo, claro que não. Temos que ter dignidade e fazermo-nos respeitar, mas a verdade é que muita gente (muita mesmo...eu conheço, portanto...) que efectivamente não quer trabalhar. Desculpem lá...a maior crise é a de mentalidades. Este país precisa mudar é o modo de ver a vida. E nem vale a pena virem dizer-me que não sei do que falo porque SEI. Não sou rica, nunca fui, pelo contrário, eu não passei fome graças a Deus mas os meus pais passaram. E uma vida muitissimo dura para eu poder estudar e sobrevivermos todos. Hoje vivo medianamente mas tudo com muitooooo trabalho.
ResponderEliminarAs coisas não caem do céu. Quer dizer...algumas caem. Ontem caíu cá uma chuvada, eheh.
Desejo boa sorte e saúde a quem precisa e juízo também . Faz muita falta.
Obviamente que esta conversa toda serve a quem serve. Quem acha que não se enquadra, não tem que ficar sentido.
Beijo
Sim, é mesmo isso. A maior crise é a de mentalidades e essa ainda vai demorar muito a passar.
ResponderEliminarMas não deixa de ser tristes assistir a algumas injustiças...
Há ainda aquelas que por opção assumem o papel de mãe, de donas de casa e deixam de trabalhar por opção. Escolhem outro caminho que não se enquadra nas duas opções apresentadas.
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