quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Dos dias que passam...

Estamos no fim de Fevereiro e a minha situação para este ano ainda não está decidida. Continuamos em discussões e negociações, em que na verdade não se negoceia muito, mas em que se vai alinhavando o meu futuro.

Estou menos desanimada. Estou mais resignada.

O que não é exactamente positivo.

Perante a pergunta se há alguma coisa na minha vida em relação à qual eu não esteja, neste momento, simplesmente resignada, a resposta é não. Não há.

E isso não é positivo.

Mas é só uma fase. Digo eu. Para me convencer a mim e, quiçá, aos outros,

Estou a dois dias de (não) fazer anos. E nunca me senti tão desanimada em relação a esse acontecimento como este ano.

Em anos anteriores, eu preparava tudo com meses de antecedência, eu delirava, eu pensava nos convites, eu pedinchava presentes, eu decidia a ementa e a decoração atempadamente.

Este ano? Não preparei nada, não pedinchei nada, não pensei nada. Decidi a ementa hoje, só porque não tinha outra opção se queria garantir que os amiguinhos do Continente entregam as coisas lá em casa Sábado de manhã.

Não, definitivamente estar resignada não é positivo.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Das coisas que me transcendem...

Há marcas que tomam os consumidores por tontos, certo?

Eu sei que anda tudo louco com os blogues, que estão na moda, que são a next big thing em termos de comunicação e influência de consumos.

Eu sei isso tudo.

Mas também sei que não fica nada bem que de repente apareçam ao mesmo tempo em vários blogues referências espectaculares e a dizer maravilhas dos mesmos produtos.

A sério? De repente toda a gente adoooooooora os Compal Essencial? Que enjoo, Senhores! Mas alguém acredita nisso?

Eu até andava a ponderar num dia de loucura comprar o produto, graças a uma estratégia, essa sim de valor, que tiveram no Cais do Sodré: uma menina super animada, super bem disposta, com pregões divertidos, com rimas, que se metia com as pessoas e dava mesmo vontade de comprar. Adorava o "Sorria que hoje é sexta-feira!". E sim, sorria sempre.

Isto sim parece-me interessante. Agora, esta mania de dispararem para todos os blogues da moda a divulgar a mesma coisa... A sério? Não sabem que a malta lê toda o mesmo e à segunda referência ao mesmo produto já não tem paciência e perdem a credibilidade toda?...

Haja paciência!

Das surpresas matinais...

Quando pensas que já nada te pode surpreender...



... descobres que a tua gata gosta de leite de soja!...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Das coisas que me chocam...

O Jamie Oliver teve a brilhante ideia de partilhar uma receita de Bacalhau à Brás no seu site e na sua página do Facebook.

É a receita dele. Não é igual à minha. Que, certamente, não é igual à da minha avó ou da minha vizinha. Raramente encontramos duas pessoas a fazer o mesmo prato da mesma maneira. No que toca ao bacalhau então, as receitas são às centenas. Se em Portugal não há duas receitas iguais, entre Portugal e o Reino Unido, há todo um oceano de diferenças (literalmente!).

Não tardou muito para começarem a chover comentários de portugueses. De portugueses muito ofendidos e especialistas da culinária, que se prontificaram a ensinar o Jamie a cozinhar, com direito a fotografias, desenhos e receitas traduzidas via Google Translator.

Já não é a primeira vez que vejo uma situação destas. A outra, se não estou em erro, foi com a Nigella Lawson. Tentou fazer um prato português e caíram-lhe em cima centenas de comentários ofensivos.

Desta vez, até a Rádio Comercial se juntou à festa, o que me faz ainda mais confusão.

A sério? A sério que somos assim tão pequeninos? Não somos capazes de ficar felizes por grandes chefs mundialmente conhecidos se lembrarem que existimos e divulgarem a nossa culinária, a nossa cultura e, em última análise, o nosso país?

Não creio que a receita do Jamie seja assim tão ofensiva nem tão diferente da nossa típica receita de Bacalhau à Brás.

E, sinceramente, envergonha-me ver centenas de portugueses a atacá-lo por ter ousado tentar fazer um prato português.

Que país é este em que vivemos?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Dos estudos...

Há dias alguém me sugeria ir fazer o doutoramento.

Por muito que gostasse de voltar a estudar, e é algo que faz parte dos meus planos mais tarde ou mais cedo, o doutoramento não me faz grande sentido.

Acho que o doutoramento é para quem quer fazer vida da investigação (ou do ensino, talvez). Posso estar profundamente enganada, mas não vejo o doutoramento como algo que permita um grande enriquecimento profissional no que toca ao CV.

Não, o doutoramento não é para mim. Talvez pudesse ser, se continuasse ligada à minha área, se isso significasse emprego na área, algum projecto de investigação, enfim, qualquer coisa.

Mas fazer um doutoramento só por fazer? Não me parece.

Mais depressa vou fazer uma especialização ou pós-graduação em qualquer coisa completamente diferente e que possa, efectivamente, ser uma mais-valia no meu CV face à minha realidade.


Pode ser que sim.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Das coisas que saem da minha cozinha... - III

Não tenho cozinhado tanto quanto gostaria. Ou melhor, não tenho cozinhado o que gostaria. Acabo por fazer aquelas coisas normais do dia-a-dia, muito rotineiras e pouco criativas.

Mas esta semana uma colega lançou-me um desafio que eu prontamente aceitei, aproveitando a vinda da irmão do meio e do seu respectivo cá a casa para almoçar.

Temos então...


Caixinhas de chocolate. A forma é pindérica, eu sei, mas era o que havia. Tenho de pensar em investir em formas de silicone.

Estas caixinhas basicamente podem levar dentro o que se quiser. Neste caso, optei por gelado de nata e morangos em pedaços.


Depois, tapa-se com a "tampa" e tenta-se que a magia aconteça...



O resultado ainda está longe da perfeição. Precisava que o chocolate quente fosse mais líquido e estivesse mais quente. Mas a ideia é que a caixa se derreta e o conteúdo seja revelado de forma espectacular.

Continuaremos em testes, já que não dá assim tanto trabalho e o resultado é visualmente espectacular e delicioso!

domingo, 8 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Do mundo à minha volta...

Ando numa fase particularmente difícil. Tenho metade da vida em suspenso e torna-se muito difícil viver assim. Espero que as próximas semanas tragam boas notícias e que se possam alinhar algumas coisas na minha vida. A ver vamos.

Nos entretantos, não tenho paciência para nada nem para ninguém.

Estou farta do trabalho. Farta. Desanimada. Custa-me horrores sair da cama todos os dias. Em metade dos dias, choro de manhã.

A única culpada disto tudo sou eu. E a única pessoa que pode mudar isto tudo sou eu. Mas nunca fui suficientemente forte para virar costas e largar tudo. Valores mais altos impõem-se e eu não posso fazer birra, bater o pé, e dizer que não trabalho mais assim.

Tenho de ir aguentando.

Mas chateia-me. Chateia-me mesmo. Chateia-me ver incompetência à minha volta. Chateia-me ver cada um preocupado com o seu umbigo e estar num departamento em que nos obrigam a olhar para o umbigo dos outros. O departamento em que estou tem de se preocupar com todos e ajudar todos. Mas ninguém se preocupa com o nosso departamento. Sinto, várias vezes ao dia, que andamos a remar sozinhos. Para nada. E isso é uma sensação que me desanima ainda mais.

E sim, devia estar a trabalhar em vez de estar a escrever isto. Mas o meu ânimo e a minha motivação andam pelas ruas da amargura, logo, a vontade de trabalhar é nula.

Melhores dias virão. Ou não.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Das minhas descobertas...

Descobri que bebo muito mais água se a for passando da garrafa de litro e meio para uma caneca* e beber da caneca, do que se tentar beber directamente da garrafa.

A diferença é mesmo abismal.




* sim, tenho uma caneca no escritório. Até tem o meu nome e tudo. De manhã, uso-a para o(s) chá(s), no resto do dia, uso-a para a água.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Das minhas incapacidades...

Depois do abuso alimentar dos últimos tempos, e não podendo continuar a usar a desculpa do Natal e da época das festas, decidi para mim que a partir de ontem (é sempre à segunda-feira, já se sabe!), ia acabar com o consumo de porcarias (leia-se: doces e afins, mega calóricos, cheios de açúcares e gorduras).

Pois que segunda-feira consegui aguentar-me. Zero doces. Zero porcarias. Acreditem, isto para mim é espectacular. Mesmo. Ontem, toda orgulhosa da minha proeza, fui conseguindo aguentar o dia inteiro, resistindo ao chocolate que tenho na gaveta do escritório. Pelo sim, pelo não, ontem até dei duas moedas de chocolate que aqui tinha a outros colegas, para não cair em tentação.

Mas... Há sempre um mas... Já ao fim do dia a cara-metade convidou-me para jantar (ainda temos disto!) e eu não resisti... Não só me apetecia ir ao chinês (a última vez que eu tinha ido a um restaurante chinês tinha sido no Verão de 2013, imaginem!), como ainda me apeteceu comer sobremesa...

Assim sendo, nem 48 horas do meu próprio desafio eu aguentei.

E é isto.

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...