quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Das boas notícias... - Parte II

Depois de se terem lançado os foguetes e apanhado as canas, levantam-se as vozes que dizem agora que é uma vergonha isto de haver gente feliz com esta notícia. Como é que nos podemos alegrar com tamanha desgraça e com o país que temos?

Naturalmente, ninguém fica feliz por saber que o Sr. Sócrates andou a fazer corrupção e branqueamento de capitais. Na verdade, também não acredito que alguém fique verdadeiramente feliz por o ver preso. Eu fico feliz a comer gelados, quando estou com a minha família, quando abraço o meu amor. Isso são coisas que me deixam feliz. 

O Sócrates estar preso é simplesmente algo que me deixa com alguma esperança na humanidade. E sim, isso dá-me vontade de lançar foguetes. O que aconteceu com o Sócrates, e já tinha começado nas últimas semanas com outros, é algo sem precedentes e é um marco na nossa política e na nossa justiça. É uma prova de que mesmo os, até agora, intocáveis, podem ir dentro. E sim, isso deixa-me esperançosa. Esperançosa que as coisas possam mudar. Esperançosa que possamos deixar de ter tanta corrupção, tantos "favorzinhos", tanta gente a roubar e a sair impune.

Há uma luz ao fundo do túnel e eu lanço foguetes com esperança que o túnel inteiro se ilumine.

sábado, 22 de novembro de 2014

Das boas notícias...

Saber que o Sócrates foi detido.

Já ter a árvore de Natal montada.

Ter um cheesecake de caramelo no frigorífico à espera que chegue a hora de jantar para o devorar.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Das coisas que continuam a fazer-me confusão...

Seria de esperar que eu já estivesse imune a certas e determinadas coisas. Mas não.

Continua a fazer-me uma confusão tremenda que, perante o cenário económico actual, perante os níveis de desemprego, perante a crise de que tanto se fala, continuem a existir tantas pessoas que não querem trabalhar.

Não querem. Ponto.

E estas pessoas dividem-se em duas categorias:
- as que estão empregadas mas que não valorizam minimamente o emprego que têm, que não se esforçam, que fazem menos que o mínimo exigível e não estão nem aí;

- as que estão desempregadas mas não se preocupam em arranjar emprego, são esquisitas com os empregos, não aceitam menos que X ou Y, não querem fazer o mínimo esforço por um trabalho e um ordenado ao fim do mês.

A crise mudou muita coisa. Mudou algumas pessoas. Mudou algumas mentalidades. Mas há ainda um longo, tão longo, caminho a percorrer...

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Do meu estado actual...

A morrer de tédio e o dia ainda vai a meio... Estar todo o dia enfiada num evento é dose.

Admiro quem faz disto vida...

Não deixa de ter o seu interesse do ponto de vista da análise sociológica do tecido empresarial do nosso país. Mas não deixa de ser um tédio!...

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Dos meus consolos...


Saber que amanhã não vou trabalhar e que me espera um fim-de-semana alargado de namoro, passeio e descanso...

domingo, 9 de novembro de 2014

Da minha tarde de Domingo...

Enfiada na cama feita de lavado, com a Cookie a meus pés, a ver um documentário sobre Arte alemã.

Sabem-me tão bem estes momentos de não fazer nada...


Dos ciclos da vida...

Custa aceitar. Custa reconhecer. Custa admitir.

Mas é tão certo como o Sol que nasce todos os dias, que há ciclos na minha vida que se hão-de repetir periodicamente.

Mesmo que eu não o admita.

Mesmo que eu salte de ciclo em ciclo numa negação profunda.

É um facto. Não há nada a fazer.

De ciclo para ciclo vou identificando melhor os sinais, vou antevendo a sua chegada, vou lutando e negando até não poder mais.

E quer-me parecer que chegou o momento em que não posso negar mais.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Das perspectivas...

Aqui há tempos saiu um artigo/anúncio da Dove, se não estou em erro, sobre as diferenças entre a forma como as mulheres se vêem e a forma como os outros as vêem.

As diferenças eram assustadoras. 

As mulheres (não digo as pessoas em geral porque este estudo foi só com mulheres) têm tendência a ter uma imagem muito denegrida de si mesmas. Acham-se mais feias, mais velhas, mais gordas, mais tudo-o-que-é-mau-e-defeito.

Há dias, pude constatar isso mesmo aplicado à minha pessoa.

À hora de almoço dei um salto com uma colega à Mango mais próxima.

Foi curioso ver como perante umas skinny jeans muito skinny ela me disse: "Mas tu podes usar isso, tens as pernas magrinhas". Perante uma blusa em que peguei e que gostei mas que era gigante porque era um L: "Ai não, para ti tem de ser um XS". E mais dois ou três exemplos deste género.

Eu não acho, de todo, que tenha as pernas magrinhas. Mas, pelos vistos, há quem ache que sim. Eu não acho, de todo, que seja pessoa de vestir XS. Mas, pelos vistos, há quem ache que sim.

Ontem, pelo sim, pelo não, pus-me em frente ao espelho a olhar para mim. E continuo a achar que tenho uns quilos a mais. E que tenho de perder barriga e os pequenos pneus na zona das ancas. Acredito mesmo que sim.

O que me leva a concluir: ou o estudo da Dove está completamente certo e eu tenho uma ideia completamente distorcida de mim própria; ou, eu sei vestir-me mesmo bem e disfarço magnificamente os quilos a mais.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Da fruta do dia...

Capuchos. Capuchinhos. Tomatinhos. Ou, na versão chique, Physalis.

Para mim: Açores, infância, o arbusto no quintal da ama do meu irmão quando lá fomos há vinte anos atrás.

Memórias em forma de fruta.


Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...