sexta-feira, 29 de abril de 2011

De Ti...

Hoje falei de ti na terapia... De ti... De mim... De nós... De ti em mim... Causaste muitos estragos por aqui, sabes? Não, não sabes. Não sonhas, sequer. Mas causaste, sim.

Não te culpo por isso. Como em tudo na vida, culpo-me a mim.

Culpo-me pelo que fiz, pelo que não fiz, pelo que disse, pelo que deveria ter dito e calei.

Culpo-me por não ter deixado as coisas bem resolvidas.

E, não me podendo culpar por isso, irrito-me por sonhar contigo. Por sonhar contigo quase todas as noites nos últimos tempos. Sem saber porquê. Sem perceber.

Não sonho sequer que estamos juntos. Sonho contigo, apenas. Apareces e desapareces. São sonhos. Sonhos em que eu e tu somos personagens. São sonhos. Só isso.

Mas sonhos de que me lembro ao acordar. E sonhos que me fazem desejar ter deixado tudo resolvido. Tudo dito. Sonhos que demonstram, talvez, a minha necessidade de closure.

Em relação a ti e a tudo.

É isto que me chateia na terapia. É o remexer no passado. É o reviver dos erros. É a necessidade de, dentro do possível, os emendar.

Mas, convenhamos, o passado já lá vai e há coisas que ficam muito bem lá quietinhas!... Já que não as podemos mudar, mais vale não lhes mexer.




Tu és uma dessas coisas.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dos meus gelados...

Estou, neste momento, a deliciar-me com mais um gelado feito em casa. Desta vez, é de banana:


Foi feito na Bimby e só leva banana. Isso mesmo, só leva banana. Mais precisamente, duas bananas. São previamente congeladas já cortadas às rodelas, e depois é só colocar na Bimby e triturar até ter uma consistência cremosa. 

Encontrei a receita num qualquer site de receitas e fiquei um bocado céptica. Mas tinha de experimentar. E ainda bem que o fiz! Vai ser a melhor maneira de comer bananas este Verão! Se tiver sempre bananas congeladas, em qualquer momento e em poucos segundos posso saciar uma vontade súbita de comer um gelado. 

E, para estragar o saudável que isto é, já estou a imaginar o filme: Gelado de Banana meets Petit Gateaux... 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Da Zon que é muito fofinha...

Um telefonema.

Dez minutos.

Os mesmos serviços e menos 15€ na assinatura mensal.


Há coisas fantásticas, não há?

terça-feira, 26 de abril de 2011

Da vida... E da morte... E da morte... E da vida...

Continuo, após todos estes anos de confrontos indesejados, a não ser capaz de compreender e/ou aceitar a morte.

Não consigo. Não faz sentido na minha cabeça. A bem dizer, é a vida que não faz sentido. Não vejo qualquer sentido em vivermos para depois, sem sabermos quando nem como, morrermos.

E também não percebo, nunca percebi, como é que hoje alguém ri e fala, e amanhã está inerte. Um corpo sem vida, sem expressões, sem nada. O corpo é uma máquina? Sim, é. Mas é uma pessoa, uma personalidade, um feitio (bom ou mau). Para onde vai isso? Em que parte da "máquina" está isso e o que lhe acontece? Morre também? Evapora-se? Não sei. Não entendo.

E tudo isto para dizer que se eu não entendo a morte, muito menos consigo explicá-la a uma criança de 14 anos que se agarra a mim a chorar e me pergunta porque é que o pai "se vai embora". Não sei. Não sei, querida B.. Sei que a vida é uma m*rd*. Mas que cá continuamos. E tens a mãe, tens o pai L., e tens a sorte de sermos muitos irmãos e gostarmos todos muito de ti! 

E cá continuamos...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Do meu jardim... - IV

As minhas Túlipas continuam a morrer, mas nem tudo é mau.
As curgetes estão assim:
 

Se quiserem plantar alguma coisa que cresça muito e depressa, as curgetes são a solução! 
E descobri que têm dois tipos de folhas: 

A erva gateira também está enorme, e tem feito as delícias das Gatas:

Também já temos salsa no vaso do limoeiro 
(que está mais ou menos na mesma):

E, por último, temos a cebola, o cebolinho 
e o mangericão que já arrebitou:

Sabem como nascem o cebolinho e a cebola? 
Nascem dobrados ao meio, e depois crescem e uma das partes sai da terra, com a semente na ponta. 
A explicação não é muito boa, mas o processo é muito engraçado!   



E estamos assim. Estou desgostosa com as Túlipas mas já decidi que se elas não ressuscitarem, vou experimentar as sementes de Amores-Perfeitos que ali tenho. Vamos ver.

sábado, 23 de abril de 2011

Da Páscoa... - II

Parece que afinal ainda não estou assim tão velha...

Dos telemóveis...

Quando tive o meu primeiro telemóvel, há dez anos mais coisa menos coisa, achava o máximo. Finalmente, podia falar com toda a gente toda a hora. Podia enviar e receber SMSs, podia fazer e receber chamadas. Podia estar fora de casa e continuar contactável.

O tempo foi passando. Os telemóveis foram mudando. Eu fui mudando.

Neste momento, já não acho o máximo ter telemóvel.

Tenho por necessidade. Porque facilita muito a vida. Porque em caso de necessidade, faz muita diferença.

Mas não me lembro de, em momento algum, me ter comprometido a atendê-lo sempre. Ou a responder sempre às mensagens.

Lá porque tenho telemóvel e porque há a hipótese de estar sempre contactável, não quer dizer que o esteja ou que tenha de estar.

Lá porque tenho telemóvel, não sou obrigada a atendê-lo. 

Ter telemóvel é apenas isso: ter telemóvel. Não é uma obrigação. Não é o fim da nossa liberdade de escolha. Não é o fim do nosso sossego. Ter telemóvel é ter uma imensidão  de possibilidades na palma da mão. Mas são apenas isso: possibilidades. Se nos apetecer, se quisermos, se precisarmos. Ou se não nos apetecer, se não quisermos, se não precisarmos. São essas as possibilidades. Não são obrigações.

Pena é que muito boa gente pense o contrário. 


E agora, se me permitem, vou enfiar-me no meu Museu mais preferido de todos e não, não vou atender o telemóvel enquanto lá estiver. Podem ligar à vontade.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Da Páscoa...

Não sendo eu Católica, o meu imaginário no que diz respeito à Páscoa limita-se aos coelhinhos, às amêndoas e aos ovos de chocolate.

E o que eu sei é que nem ovos nem amêndoas. Quando era mais nova, tínhamos sempre direito a um ovo de chocolate por esta altura. Eu irritava-me profundamente com o meu irmão porque ele fazia o dele durar tempos e tempos, e eu comia o meu num instante. Eram estas as minhas preocupações na altura.

Agora, devo estar mesmo velha. É que nem ovos nem amêndoas!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Das diferenças entre homens e mulheres...

Eu liguei ao dono do carro que eu gostava que fosse o meu futuro. Falámos trinta segundos.


O marido ligou-lhe. Falaram dez minutos. E agora estão a falar outra vez.

Do meu substituto...

Eu até já escolhi que carro vai substituir o meu velhote, mas se os Senhores da Volkswagen quiserem, eu não me importo nada de ficar com um destes... Até faço publicidade gratuita e tudo!


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Das conclusões...

Eu não tenho um lugar no Céu... Tenho uma penthouse inteira...

Dos meus desejos...

Descobri este site e agora é ver-me a encher o carrinho com chás e tudo e tudo.

É pena que não os vá comprar. É que os portes de 12£ não ajudam, não.


Sou só eu? Sou só eu que encho os carrinhos (virtuais) com coisas que sei que não vou comprar?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dos pequenos grandes prazeres...

As pessoas não percebem, mas se há coisa capaz de me fazer andar para a frente é regressar a casa depois de 30 horas para esquecer e deitar-me na cama e dar por mim com as três pulguentitas deitadas à minha volta.


É coisa para me fazer chorar assim como se não houvesse amanhã. Mas as pessoas não percebem.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Da terapia...

O problema da terapia é que nos obriga a falar de coisas sobre as quais não queremos falar.

Passamos dias, meses, anos, a tentar não pensar em certas coisas. E, depois, chegamos ali e cai-nos tudo em cima. Ao melhor estilo: toma lá e aguenta-te.


Pois. Só que há dias em que eu não me aguento.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Do novo horário...

Esta coisa de ainda estar uma claridade imensa e já serem oito da noite agrada-me. Mas baralha-me completamente as ideias.

São oito da noite. Já devia ter acabado o trabalho da Bolsa da semana passada e o desta semana. E já devia ter feito o trabalho de grupo de Finanças. Mas não.

Fiz dois gelados. E agora vou ali fazer um bocadinho de step. Só para não me sentir tão mal quando estiver a comer gelado como se não houvesse amanhã. 


Pois, claro.

Do meu jardim... - III

As minhas túlipas estão a morrer...

Sugestões?

terça-feira, 12 de abril de 2011

The Things I Dislike... - IX

Tira-me do sério pôr-me a ler posts antigos e encontrar erros e letras em falta... Depois lá ando eu, feita maluquinha, a editar tudo e mais alguma coisa. Não quero deixar a minha escrita para a eternidade com erros. É compreensível, não?

Se quiserem, podem contribuir e ir assinalando os meus erros. Até vos arranjo um marcador encarnado! I mean it.

Outra coisa que me perturba são sites, livros, revistas, legendas, etc., com erros. Dá-me sempre vontade de ir à procura dos responsáveis e perguntar-lhes se precisam de ajuda... Não que eu seja um génio do português, que não sou. Mas, às vezes, são apenas falhas de atenção: letras trocadas, pontuações esquecidas e outras que tais. Na maior parte dos casos nem são erros gramaticais. São distracções. E eu, pessoa muito atenta, fico com umas certas comichões com essas distracções. Com as dos outros e com as minhas, claro, que eu não faço distinções. Assim, agradeço que me apontem as minhas, e eu vou pensar em começar a apontar as dos outros. Mesmo correndo o risco de ser apedrejada...

domingo, 10 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

Do meu jardim... - II

Dona Amy descobriu uma nova faceta. Dois dias se passaram e sua excelência já conseguiu deitar metade da terra de um dos vasos para fora. Fui dar com ela muito entretida em profundas escavações, com as patas e o focinho cheios de terra.

Teremos jardineira? Ou teremos toupeira?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Das coisas com que me deparo...

Para quem é apreciador das artes de palco, e do teatro mais especificamente, digam-me lá se pode haver coisa pior do que uma actriz a mastigar pastilha elástica de boca aberta enquanto representa?

E não, não fazia parte da caracterização da personagem.

E sim, é assim que, para mim, qualquer actor perde a hipótese de alguma vez ter a etiqueta de bom actor.

Há pequenos detalhes que fazem MESMO toda a diferença.

Dos sapatitos... - Parte II

Os Senhores da Stradivarius, por outro lado, já aprendiam qualquer coisita e faziam estes modelitos em 35:






E, agora que os vejo todos juntos, mais uma vez constato a minha obsessão por laços... Será que isto tem cura?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Da actualidade...

Já estou a imaginar as capas dos jornais internacionais amanhã:

Portugueses sem dinheiro para comer mas felizes com o Futebol!

Do meu jardim...

Aqui há umas semanas, achei por bem trazer um Limoeiro da Feira de São Pedro de Sintra. Claro que, depois disso, não me podia ficar por aí... Então, hoje, foi dia de jardinagem na minha mini-varanda.

Aqui vão nascer courgettes:

Aqui vai nascer erva gateira para as princesas 
(e para o hipopótamo, quiçá):

Aqui vão nascer Túlipas:

Aqui temos Manjericão e vamos ter (espero eu!) cebolinho e cebolas.

E aqui temos o meu precioso Limoeiro. Vamos ver se resiste às feras!...

E, por último, como não podia deixar de ser, as três meninas que hão-de dar cabo de tudo o que me deu tanto trabalho... 
Cá em casa já se fazem apostas de quanto tempo isto vai durar!...


Dos sapatitos...

Os Senhores da Zara já descobriram que há vida para além do número 36! E eu babo-me e perco-me...Ficam as sugestões, caso alguém se queira chegar à frente!... 



E, já agora, e porque uma pessoa tem de saber explorar todas as opções, também não me importava de ter estes, da secção de crianças:




Anyone feeling generous?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dos meus desastres...

Acabei de entornar leite e cereais para cima da Lady... E do portátil... E do telemóvel... E do sofá... E de mim, claro...

É bem feita. É para não me pôr a comer a estas horas. 


Só por causa disto vou buscar umas bolachas e uns marshmallows...

Dos seguros de saúde...

Ando às voltas com os seguros de saúde. Não posso gastar muito mas preciso, definitivamente, de um. Sugestões?

terça-feira, 5 de abril de 2011

Da tarde de hoje...

A tarde de hoje foi passada no MNAA, em companhia de Senhor Meu Pai. 


Sempre que volto ao MNAA é inevitável lembrar-me do estágio que lá fiz. Da exposição que ajudei a preparar. Dos dias lá passados. Das pessoas. Do que aprendi.

Sempre que volto ao MNAA, volta a mim o bichinho da museologia. Volta a vontade de trabalhar num museu como o MNAA. Volta a vontade de fazer mais e melhor, quando vejo que isso não é feito e podia (devia) ser. 

Sempre que volto ao MNAA, volto a pensar nestas coisas todas. E continuo a achar que, um dia, quando não tiver mais nada para fazer, vou fazer o Mestrado em Museologia. Um dia.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Das prioridades nas vidas das pessoas...

Faz-me assim a modos que uma certa confusão ouvir pessoas a falar em comprar certos bens que eu considero de luxo, quando mal têm dinheiro para viver. Sobretudo, quando falam em comprá-los a crédito.

Eu não tenho nada com isso, é certo, e o meu único comentário foi qualquer coisa como "Tem juízo". Mas aqui onde mando eu, posso dizer o que me apetece.

E o que me apetece dizer é que acho um disparate pegado. Acho mesmo. Nunca pedi crédito nenhum para nada, e espero não ter de o fazer nunca. A minha única excepção vai ser para a próxima casa, mesmo. Mas aí, só mesmo a minha irmã mais nova é que acha que vai comprar a casa a pronto. Eu cá, a menos que me saia o Euromilhões, vou mesmo ter de pedir empréstimo...

Mas uma casa, é uma casa. É uma coisa importante, necessária, é património que fica. Agora, créditos para sofás XPTO, viagens aqui e acolá, carros e Bimbys? Não, obrigada.

E a questão nem é a importância destas coisas. É mesmo o facto de as pessoas não se preocuparem em terem certas coisas básicas, antes de se porem a gastar dinheiro em coisas que são facilmente dispensáveis.

A questão dos carros é, para mim, muito importante. Eu acho, e a minha opinião vale o que vale, que não faz sentido comprar um carro a crédito. Porquê? Porque um carro é um desinvestimento. E pedir um crédito, com juros, para pagar um desinvestimento, não faz sentido. Finanças básicas. Ah e tal mas e as pessoas que não têm dinheiro para comprar um carro a pronto? Juntam dinheiro e compram o carro que querem, ou juntam menos dinheiro e compram um carro mais barato. É que os créditos dos carros são muito giros e muito baratos e cheios de facilidades mas depois há revisões, inspecções, impostos, seguros, problemas de mecânica, etc., etc. E o que parecia uma prestação querida e fofa, facilmente passa a algo insustentável.

Eu sou muito adepta do "quem não tem dinheiro, não tem vícios". Sou muito rigorosa em relação a isto. Talvez por ter o pai que tenho (poupador compulsivo). Ou talvez por ter a mãe que tenho (gastadora compulsiva). Não sei. Só sei que sou assim. E que me faz confusão ver o que se passa à minha volta.

Mas quem sou eu?

domingo, 3 de abril de 2011

Da noite de ontem...

Ontem, jantar para lá de bom, algures em Alverca. Tem um aspecto estranho mas era divinal:


Seguido de chá num terraço maravilhoso, também em Alverca, e noitada de jogos de tabuleiro.
Já não me lembro a última vez em que tive um Sábado assim: sem trabalhar à noite, a jantar fora e a aproveitar a noite como as pessoas normais.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Do meu exame...

Se eu tiver 15 ou mais no exame de Finanças que fiz hoje, compro-me (?) um par de sapatos! Um qualquer, que eu não sou esquisita e que lá porque tenho de me recompensar (tretas da terapia), não deixo de ser forreta e por isso hão-de ser uns baratinhos com que me cruze por aí. Mas compro.

Está decidido.

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...