No início do ano, aquando da minha reunião de avaliação e definição dos objectivos para 2015, eu expliquei, fundamentando muito bem, que considerava os objectivos propostos demasiado ambiciosos. Na altura, a minha chefe disse que eu tinha uma perspectiva muito conservadora e as minhas sugestões não foram aceites.
Hoje, na reunião de equipa, com a maior parte dos objectivos a encarnado e alguns bem longe de serem atingidos, a mesma chefe disse-nos que tínhamos de nos esforçar muito nos próximos dois meses e que ia ser muito difícil conseguirmos atingir os objectivos. Que tudo era prioritário a partir de agora. Que tínhamos de dar o litro.
Eu ri-me para dentro e fiquei orgulhosa da minha perspectiva conservadora. Sou conservadora, sou. E gosto. E não, não me vou esforçar muito nos próximos dois meses. Não me vou matar a trabalhar para (tentar) atingir objectivos irrealistas. Não me vou matar a trabalhar quando a minha própria chefe admite que não sou devidamente recompensada. E não, não gosto desta minha atitude. E não, não me orgulho da mesma. Mas a minha paciência tem limites. As minhas forças têm limites. E, claramente, o meu foco nos próximos dois meses não vai ser o meu trabalho. Há coisas bem mais importantes com que me preocupar.
Às vezes cansa, quando não somos ouvidas ou não nos sentimos realizadas e recompensadas. Que corra tudo bem e boa semana!
ResponderEliminarObrigada, igualmente :)
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ResponderEliminarTrabalhar para viver e não viver para trabalhar...
ResponderEliminarNem mais Chata, nem mais...
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