Ontem, a meio de uma reunião, por momentos deixei de ouvir o que me diziam e comecei a divagar. Dei comigo a pensar no que me preocupava e ocupava a mente. De repente, voltei a mim e só consegui pensar que, efectivamente, não fazemos a mais pequena ideia do que se passa na vida dos outros. Eu estava ali, naquela reunião, em que o meu desempenho foi o mesmo que em qualquer outra reunião, o meu discurso foi o mesmo, fiz o que tinha a fazer, mas os meus pensamentos estavam longe, muito longe, e a minha vontade era desaparecer e ir enfiar-me na cama, em posição fetal, a chorar baba e ranho.
Hoje, mais do mesmo. Há dias que custam. Há dias que pesam. Há dias que só queremos que acabem. Se bem que sem sabermos bem porque queremos que acabem, porque amanhã vai estar tudo na mesma. Mas há um qualquer conforto em pensar que se o dia acabar, qualquer coisa vai mudar.
E sim, amanhã vai mudar qualquer coisa. Não sei bem o quê. Mas amanhã vou olhar para as coisas de outra forma. O amanhã vai pesar menos. Eu sei que sim.
Já a Scarlett O'Hara dizia "amanhã é outro dia" e é, temos outra oportunidade de recomeçar, de fazer por nos sentirmos melhor, mais animados, uma oportunidade para sermos mais felizes e mais realizados. Eu tento, sou uma eterna optimista. O que não invalida que também tenha dias pesados como esse. Bastante recentemente até...
ResponderEliminarEspero que hoje o dia pese menos. O fim-de-semana está aí e pelo menos há a promessa de mais horas de sono e de sol. Já é qualquer coisa! Bom fim-de-semana!