terça-feira, 24 de junho de 2014

Das coisas que ainda mexem comigo...


O Facebook tem muitas e variadas coisas boas e más. Uma delas é o fazer com que pessoas que já não fazem parte da nossa vida, continuem a pairar à nossa volta, quando existem amigos em comum.

Se me custa ver fotos do meu ex na sua nova vida? Nada. Mesmo. Tenho isso bem resolvido e arrumado e a certeza bem mais que absoluta de ter tomado a decisão certa.

Já o mesmo não posso dizer quando vejo uma foto de uma das pulguentas. Acabei de ver uma da Lady e não consigo evitar as lágrimas.


Estranha coisa esta de se sentir mais falta de um animal do que de uma pessoa! Diz muito, realmente...

domingo, 22 de junho de 2014

Do meu dia de hoje...

Hoje levantei-me às sete e meia da manhã para ir fazer uma caminhada de 7 km debaixo de chuva e vento.


Como é que me enganaram? Havia vinho, broa e filhoses pelo caminho. Fácil, fácil.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Dos Globos de Ouro...

Não, não vou comentar os vestidos dos Globos de Ouro. Tanta gente por aí, muito mais entendida que eu, que não perdeu tempo a fazê-lo. O que é que eu podia acrescentar tanto tempo depois? Nada. Portanto, ciente das minhas incapacidades, eu não comento os Globos de Ouro. Eu bebo os Globos de Ouro.


(e sim, podem trazer os Globos de Ouro à minha mesa, mas não me podem tirar a toalha-mais-pindérica-do-mundo-com-bolinhas-coloridas)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

domingo, 8 de junho de 2014

Do tempo que (não) passa (mais)...

Faz hoje um ano, nesta mesma casa em que me encontro agora, comemorámos o 95º aniversário da minha avó. Comprámos um bolo, comprámos velas, cantámos os parabéns e ela soprou as velas, pela última vez.

Parece que foi ontem. Olho para o sofá e vejo-a ali. Muito magra, muito encolhida, mas a celebrar 95 anos de vida.

Não consigo imaginar o que é viver 95 anos. Não consigo imaginar a sensação de ver tantos anos passar, tanta gente, tanta vida, tanta morte.

Entristece-me pensar que podia ter feito mais. Que podia ter ligado mais. Que a podia ter vindo visitar mais vezes.

No fundo, pesa-me a culpa.

Não vou dizer que tinha uma relação espectacular com a minha avó, que ela era a melhor do mundo, que era tudo perfeito.

Mas era a minha avó. Mesmo quando dizia disparates que nos magoavam. Mesmo quando nos dava ordens e punha a dispunha. Era a minha avó.

A minha avó que me comprava ovos Kinder e línguas de gato. Que me comprava sempre um folar na Páscoa (e que eu não voltei a comprar desde que ela deixou de mos oferecer). Que fazia castanhas cozidas com erva doce de cujo cheiro ainda me lembro. Que ouvia sempre a Renascença de manhã e tomava nota dos números do Jogo da Mala. Que nos levava ao Jardim da Estrela e da Parada. Que jogava Bingo e à Bisca connosco.

Numa relação imperfeita, que era a nossa, era a minha avó. Que hoje não está cá para comemorar o seu 96º aniversário. Talvez esteja num sítio melhor. Ela acreditava que sim. Talvez esteja com o meu avô. Espero que sim. Por ela, quero acreditar que sim.


Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...