sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Do estar bem ou não estar onde eu não estou...

De cada vez que vejo um anúncio de uma bolsa de investigação na minha área apetece-me concorrer.

Apetece-me enviar o CV, uma carta bonita, dizer que era mesmo aquilo que gostava de fazer.

Mas depois lembro-me que a bolsa tem um prazo de seis, nove, doze meses no máximo. Que quando estive como bolseira passaram-se meses até receber o primeiro ordenado. Que existem contas para pagar. Que tenho um emprego estável e que até fui promovida e aumentada.

E acordo para a vida.

Mas eu queria. Queria muito. Queria voltar a estudar, a investigar, a pesquisar. Queria que a arte voltasse a preencher os meus dias, que enchesse os meus pensamentos noite e dia.

Mas do querer ao poder vai tanto!...


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