Da minha situação actual...

Fui raptada. Stop. Estou em Óbidos. Stop. Se amanhã não der notícias, morri com uma overdose de chocolate.

Dos esclarecimentos...

Já começaram os parabéns.

Mas não, eu não faço anos hoje. Diga o Facebook o que disser, eu não faço anos hoje.

E com o estado de espírito com que estou, a última coisa que me apetece é estar com sorrisos amarelos a agradecer parabéns.

Ingrata! Estúpida! Arrogante! Anti-social! Eu sei, eu sei. Devia estar agradecida e feliz e as pessoas dão-se ao trabalho de dar os parabéns. Isso tudo.

Mas não me apetece. Tenho mau-feitio, estou de birra e não me apetece. Odeiem-me e chamem-me nomes.

Do que me passa pela cabeça...

A ideia de desaparecer Quinta-feira e só voltar Domingo começa a fazer cada vez mais sentido.

Dos finais de dia...

No dia em que eu achava que me tinha livrado, finalmente, do condomínio (depois de mais duas horas enfiada na sala do terror...), ainda me vêm tocar à porta às dez e meia da noite.

Eu mereço.*

*isto sou eu a redimir-me de (quase) ter sido mal-educada com o Sr. em questão. Mas não se faz. Pelo motivo que era então, não se faz mesmo.

Dos inícios de semana...

Acabei a semana que passou de volta de facturas e pagamentos.

Começo a semana que hoje se inicia de volta de facturas e pagamentos.

Há mesmo quem faça isto sempre, todos os dias?

Dos momentos difíceis...

Eu (não) faço anos daqui a menos de uma semana.

Acabaram de vir entregar o meu presente.

É suposto eu fingir que não é nada comigo?!

Das boas notícias...

Acabei de saber que não vou passar o meu aniversário desalojada.

Tudo o resto, continua em suspenso.

Das coisas que eu tenho de ouvir...

Ouço uma colega dizer que amanhã se vai levantar às seis de manhã porque vai ter em casa um jantar para quinze pessoas.

Seriously?!

Das fotografias que dão alegria... - Day qualquer coisa...

Este anel que trago hoje, e em tantos outros dias, é provavelmente o meu preferido.

Já não sei há quantos anos o tenho. Dez? Onze? Não me recordo se o recebi como presente de aniversário dos dezoito ou dos dezanove anos.

Sei que já me acompanha há um terço da minha vida.

Sei que gosto dele. Muito. Que o acho bonito. Muito. Que o acho intemporal. Sempre.

Sei que me foi oferecido por aquelas pessoas que sei, tenho a certeza, que serão sempre as minhas pessoas. Os meus pais.

E este anel conforta-me, também. Pelo que me recorda, pelo que representa, pela habituação que lhe tenho. Talvez por ser uma constante na minha vida, quando nos últimos anos houve tão poucas.

E é só um anel, certo?

Do meu aniversário...

A minha motivação para preparar o meu aniversário não é zero. É menos que zero.

A começar pelo facto de não saber se estarei, ou não, desalojada, acabando nas milhentas  coisas que tenho para tratar até lá, passando pela ausência de qualquer espírito comemorativo.

Estamos assim.

Da e.l.f....

Pois que estamos em crise, está tudo mal e meio mundo critica meio mundo.

Eu venho aqui falar bem. Porque acredito, mesmo, que é tão ou mais importante assinalar o que se faz de bem, quanto o que se faz de mal.

Aqui há uns tempos encomendei, mais uma vez, maquilhagem da e.l.f., aproveitando uma promoção de portes grátis, a que se juntou o período de saldos. Nada melhor para reabastecer o stock de maquilhagem e ainda tratar do presente de aniversário da mana mais nova.

A juntar a isto, também encomendei duas coisas a pedido de uma amiga. Infelizmente, dois dos produtos encomendados (comprámos as duas uma caixa com várias sombras, blush e pós vários), chegaram com alguns dos pós e dos blushs completamente desfeitos.

Mandei mail aos senhores a explicar a situação, com fotografias a ilustrar a coisa. Responderam-me em meia-hora a dizer que iam proceder à devolução nos dias seguintes. Logo no dia seguinte, recebi um mail do Paypal, a dizer que me tinha sido creditado o valor correspondente aos dois produtos.

Assim, sem dramas. Sem tome lá um voucher para a próxima compra. Ou sem compre lá mais qualquer coisa e nós oferecemos isto ou aquilo.

Não. Chegou estragado, devolveram o valor na íntegra. Na hora. Sem complicações.

Infelizmente, não me lembro de ver o mesmo serviço em Portugal. Para um produto de maquilhagem, com o selo aberto, acho que seria um filme. 

Por isso, vou continuar a comprar. Eu sei que devemos estimular a economia nacional. Mas se tem uma excelente relação preço/qualidade, se vem parar à minha porta sem eu sair do sofá, se ainda tem um serviço ao cliente excepcional, como posso fugir?

Dos desafios...

A Monóloga deixou-me um desafio em que devia escrever 7 factos sobre mim. A Nessi deixou-me outro, em que devia responder a 11 perguntas sobre mim.

Eu raramente me meto nestas coisas. Não tenho paciência, não faz o meu género, não acho piada. Mas, dado que este blogue anda mais do que parado, achei que não era má ideia obrigar-me a escrever qualquer coisa sobre isto. 

Assim, optei por escrever 9 factos, uns só porque sim, outros em resposta às perguntas da Nessi.

1 - Nasci numa ilhota perdida nos Açores. Como se não bastasse, nasci a 29 de Fevereiro. Não, não faço anos este ano (quem anda cá há mais tempo, teve hipótese de ler sobre isso o ano passado).

2 - Sou viciada em chá - todos excepto Camomila.

3 - Não acredito em Deus.

4 - Londres ou Paris? Londres, sempre Londres, muitas vezes Londres. Ainda que seja mais provável regressar a Paris do que a Londres nos próximos tempos.

5 - Tenho uma tatuagem e, assim que puder, farei a segunda, que tenho pensada e decidida na minha cabeça há dois anos.

6 - Falo com a Cookie, muito, acreditando que ela me compreende.

7 - Saramago é o meu escritor favorito. Já foi Pedro Paixão.

8 - Côr preferida? Rosa. Azul. Branco.

9 - Acredito num Mundo melhor. E faço por isso.

Das perguntas difíceis...

Se calhar, está na altura de comprar um Trivial novo...

Das maravilhas da aprendizagem...

Dona Cookie está sempre a superar-se e sempre a surpreender-me.

Ontem, depois de eu ralhar com ela por estar a atacar as rosas que gentilmente me foram oferecidas, Dona Cookie ficou sentada no chão, a olhar para mim com um ar ofendido e, como se não bastasse, a miar.

Qualquer dia, é vê-la nas manifs, a reivindicar o direito a rosas.

Das fotografias que dão alegria... - Day 45

Ontem o meu jantar foi pindérico, e o vosso?

Do meu mundo paralelo... - Parte II

Lembram-se disto?

A minha boadrasta acaba de me perguntar se jantamos amanhã. 

Não é genético, mas parece.

Das fotografias que dão alegria... - Day 39

Será que chego aos cem?

Do meu mundo paralelo...

Ele manda-me um mail a perguntar se trabalho quinta-feira à noite. Perante a minha ausência de resposta, manda mensagem.

Perante a insistência, eu pergunto o porquê desta urgência em saber.

Foi preciso ler noutro blogue para me fazer o click... Eu não sou burra. Sou só distraída, sim?

Do maravilhoso mundo dos espanhóis...

Em contexto profissional, falei duas vezes com uma espanhola, e ela já me trata por corazón.

Em Portugal, ao fim de dez contactos, habitualmente ainda vamos no exmo e no doutor para cá e doutor para lá.

Das coisas de que sentimos falta...

Tenho saudades de cinema. E de pipocas. E das tuas mãos entrelaçadas nas minhas.

Quando mudarmos de casa, a primeira ida ao centro comercial mais próximo há-de ser para isso: para matar saudades de nós no cinema.

Do meu trabalho...

Há dias em que eu até não desgosto deste crappy job que é o meu.

Dias como este, em que posso comer um leite creme maravilhoso, servido por uma das melhores empresas de catering que conheço.

Contento-me com pouco, eu.

Da luz...

E da luz chegou uma Cookie...

Dos posts a ler de forma descomplicada...

Ouvir o meu ex dizer que em breve se vai recusar a trabalhar a um fim-de-semana para ter um fim-de-semana (como as pessoas normais), provoca em mim uma série de mixed feelings:

- por um lado, irrita-me profundamente (dentro do que é possível ele irritar-me);

- por outro, alegra-me imenso ver que o nosso divórcio serviu para alguma coisa: serviu para ele aprender que as relações exigem tempo.

Gosto tanto de me sentir útil e de contribuir para um Mundo melhor!

Dos suspiros...

Os suspiros da Cookie, a dormir ferrada ao meu colo, enchem-me a alma...

Do momento cultural do dia...

Ficai sabendo que a Casa do Preto foi fundada em 1931.

Parece-me um motivo perfeitamente válido para lá ir. Só porque sim.