Oito meses de Isabel.
Dois terços de um ano. Que voaram. Ela está cada vez mais pessoinha. Um bebé, mas pessoinha. Já tem 3 dentes, 2 em baixo e 1 em cima, completamente desalinhado dos outros, o que lhe dá um ar particularmente delicioso. Continua a comer lindamente. Adora manga, abacaxi e kiwi. Mas também descobriu que adora brócolos. Também continua apaixonada pelo gato, e já lhe arrancou umas boas doses de pêlo. Ele, por sua vez, continua a ignorá-la. Fala, fala, fala. E bem alto. E continua a rir-se. Muito. Até a comer, ela se ri muito. Aliás, se há momento em que é evidente que ela é feliz, é quando come. Ou quando o pai lhe faz tropelias e ela dá as maiores gargalhadas. É preguiçosa e está longe de começar a gatinhar. Sai ao pai e já tem uma obsessão por comandos. Dormiu a primeira noite toda seguida. Mas foi, claramente, por engano. Tivemos direito a umas noites a acordar a cada hora ou a cada meia hora. Maravilhoso, portanto. Descobriu as sestas de 20 minutos. Desconfio que esteja farta de estar em casa a aturar-me todo o santo dia. Continua a gostar das nossas caminhadas e faz as suas sestas na Ergobaby. Adora o elefante de peluche que recebeu de presente da empresa do pai e ri-se perdidamente só de o ver. Está extremamente sensível a barulhos estranhos e atira-se para trás a chorar quando isso acontece. Já se magoou, claro. Começa a mostrar os primeiros sinais de vontade própria. Gosta de abanar as maracas e ouvir o seu barulho. Deixou a shantala e começou a tomar banho numa banheira maior. Chorou muito nos primeiros dias, mas já percebeu que tem mais água e espaço para chapinhar. Olha deslumbrada para o mundo e já quer ver e mexer em tudo. Continua bochechuda, mas está a ficar mais comprida. É bem disposta e ri-se muito para as raras pessoas com quem se cruza. Berra desalmadamente quando entende que não quer dormir. Mesmo que sejam duas da manhã. Continua a chuchar no dedo e a recusar a chupeta. Eu sou suspeita, mas acho que está cada dia mais bonita. E eu, cada dia mais derretida.