segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Do desespero...

Depois dos exageros dos últimos dias a minha ressaca por açúcar é tão grande que estou a comer a única coisa que sobra nesta casa... Pintarolas!



(quando é que eu deixei de ter idade para receber bombons no Natal? e quando é que volto a ter?)

sábado, 27 de dezembro de 2014

Do Natal... - III

Este Natal não foi dos melhores em termos de dedicação aos presentes, mas ainda consegui fazer algumas coisas para oferecer...



Pela primeira (e última) vez fiz trufas de vinho do Porto. A receita veio daqui e o resultado foi óptimo. Mas dão demasiado trabalho... Além das trufas, fiz doce de abóbora e nozes (com uma abóbora gigante oferecida pela BFF e nozes da nogueira da casa de campo). E ainda... Licor de chocolate! Não há fotos do dito, mas estava divinal. A receita veio daqui.

Este ano, fiz também um pequeno investimento em decoração (muito pequeno mesmo, abençoado ebay!).


Vinil de parede, capas de cadeiras e porta-talheres, todos vindos do outro lado do Mundo, por meia dúzia de euros. Adoro estas pinderiquices!



sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Do Natal... - II

Mais um Natal que se passou.

Não estive com todas as pessoas com quem gostava de ter estado. Mas dizem que não pode ser tudo como eu quero.

Não recebi todos os presentes que gostaria de ter recebido. Mas dizem que não posso ter tudo o que quero.

Ontem o dia foi lá em casa. A minha família é a mais bipolar que conheço e, como tal, houve: gritos, discussões, lágrimas, risos, abraços e beijos. De tudo um pouco, como se quer. E tudo no espaço de pouco mais de oito horas. Oito horas passadas à mesa, entre pratos e copos, conversas e jogos.

Porque o Natal é isso: estarmos com os nossos. Já tinha dito aqui, não já?


(o Natal é também a confirmação de que sou uma esquisitinha exigente de primeira: recebi dois pares de sapatos, vou trocar os dois; recebi duas blusas, vou trocar as duas; recebi um anel, vou trocá-lo; vá lá, safam-se o blazer e a pulseira...)




quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Do Natal...

O tempo ensinou-me que o que importa mesmo, mesmo, mesmo, é estarmos com quem é importante. É estarmos bem. É estarmos com saúde.

Só isso.

Por isso o meu desejo e os meus votos para este Natal são apenas esses: estar com quem gostamos e com quem nos quer bem.

Só isso basta para que o Natal seja feliz.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Dos marcos...

Três meses sem tocar num cigarro ou num café.


Mereço um super presente. E tenho dito.

Do trabalho...

Chega o final do ano e o drama é sempre o mesmo: cumprimento de objectivos; avaliações; prémios e aumentos.

Passei as últimas semanas em modo acelerado, para garantir que, no que me toca e no que é exequível, os objectivos são cumpridos. Apenas um deles está ainda no limbo e é o que mais me importa (por depender 99% de mim). Gostava de o ter garantido nos próximos dias mas começo a achar que só dia 31 vou respirar de alívio.

Ou não. Que depois começam as avaliações e é a treta do costume: critérios pouco lógicos e pouco claros.

Eu acho óptimo que se definam objectivos e que se façam avaliações (abençoado sector privado!), só tenho pena é que as avaliações sejam feitas por humanos. E os humanos, já se sabe, não são todos iguais. Logo, não são todos objectivos. Logo, não aplicam todos os critérios da mesma maneira. E é uma treta.


Fica mais um pedido para 2015: ver o meu trabalho reconhecido e ter o aumento que eu gostava de receber (e que mereço, já agora!).

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Das coisas em que eu penso...

Um dos meus grandes problemas, há muito detectado mas não resolvido, é a minha tendência para a acumulação.

Não falo de acumulação de lixo, de sapatos, de roupa (bom, talvez também faça isso um bocadinho).

Falo de acumulação de sentimentos, de coisas por dizer, de coisas por fazer, de emoções.

Lembram-se do anúncio da TMN que dizia "Deita cá para fora"? Ide relembrar.

Bom, eu devia "deitar cá para fora".

Mas não. Acumulo. E acumulo. E acumulo mais um bocadinho.

E, de quando em vez, expludo. E não é bonito.

Uma das coisas que tenho vindo a trabalhar é esta luta contra a acumulação.

O aprender a falar mais, a expressar mais, a não guardar tudo para mim. Mas não é fácil.

Não me lembro ao certo quando foi a última vez que "deitei cá para fora". Não sou capaz. Com ninguém.

E é uma treta. Porque continuo a acumular. E a acumular. E a acumular.

Mas... Há sempre um "mas"... Tenho feito melhoras. Poucas. Mas são melhoras. E tenho esperança que isto um dia vá ao sítio.

(fica o primeiro desejo para 2015: reduzir a acumulação - de tudo.)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Do ver sempre o lado positivo das coisas...

Graças aos Senhores Fofinhos do Metro que hoje fizeram greve, não só tive direito a caminhar 3,5km e mereço um chocolate mais logo, como pude apreciar as decorações natalícias da Baixa que ainda não tinha visto.


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Dos momentos...

E há aqueles momentos de aperto no estômago e dor no peito. Aqueles momentos em que nos falha o chão. Aqueles momentos em que o mundo se turva à nossa volta e não sabemos onde nos agarrar. Aqueles momentos em que o mal-estar físico é tão ou mais real do que o psicológico. 

Sempre nos disseram que não se morre de amor. Que os males do coração não doem de verdade. 

Mas depois damos por nós com o coração a querer saltar do peito. Com o estômago a querer sair pela boca. Com as mãos trémulas. Com os pés sem saberem para onde ir. 

Morre-se de amor, sim. E os males do coração doem mais do que todos os outros. Resta-nos o consolo de saber que tudo passa. Tudo tem de passar.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Dos desafios...

Andava há muito, muito, muito tempo a juntar as rolhas das garrafas de vinho. Volta e meia, lá vinha a pergunta: "mas estás a juntar isso para quê?". E eu lá dizia que tinha os meus motivos e que os resultados haviam de chegar. E chegaram!

Comecei por juntar os materiais e garanti que a minha assistente estava a postos e entusiasmada com o projecto:



A pouco e pouco, com muita calma e paciência, fui colando as minhas rolhas à volta de uma coroa de esferovite. Aproveitei para fazer uma análise aprofundada sobre os vinhos mais consumidos cá em casa.


No fim, enrolei uma fita encarnada, fiz tentei fazer um laçarote bonito, pendurei-a na porta da rua e... Babei com o resultado (não está de capa de revista mas para os meus padrões está maravilhosa!).




quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Dos feitios...

Alguém chegou aqui ao blogue pesquisando "gatas siamesas mau feitio".

E eu não consigo evitar uma tremenda vontade de me rir.

Mau feitio? Mau feitio?! Mau feitio tem a Cookie! A Cookie é a ruindade em forma de gato e de siamesa não tem nada. É uma perfeita rafeira tartaruga, feia que dá dó.

A minha Lady, essa sim, descendente de siameses, era apenas a modos que ligeiramente territorial. Digamos que na casa dela só entrava quem ela queria. E isso resumia-se muito simplesmente aos donos. Mas era só isso. Uma questão territorial. De resto, era um amor e tive com ela uma relação que dificilmente terei com qualquer outro animal.

Já a Cookie, herdou todo o meu mau feitio, as minhas birras de sono, e, quiçá, também terá sido a mim que foi buscar a ruindade. A Cookie morde, ataca, não deixa que lhe façam festas sem que comece a morder (morder mesmo, não são trincas carinhosas), só aguenta estar ao colo mais do que cinco segundos quando chego ao casa ao fim do dia e temos o momento de mimo do dia. 

A Cookie é o verdadeiro gato: é tudo ao ritmo dela, como ela quer, quando ela quer. Se ela quiser, vem para o meu colo dormir. Mas só dormir. Ai de mim que tente dar-lhe festas! E é também altamente interesseira: quando quer comer, toda ela é doçura, e turras e miados doces. Aliás, um dos raros momentos em que lhe consigo dar festas é quando ela pedincha comida ou água (da torneira, claro).

Não, a Cookie não é fácil. E sim, a Cookie continua a tomar os calmantes. E está ligeiramente melhor. Mas é um gato. E não há calmante que mude isso. Se eu gostava que ela fosse mais fofinha e amorosa e cutxi-cutxi? Convenhamos que não me importava nada. Mas é a minha Cookie, desvairada que só ela, e eu gosto dela assim.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Do Natal...

Eu, bem se sabe, sou maluquinha pelo Natal.

A árvore está montada há quase duas semanas. As decorações estão espalhadas pela casa (outras ainda vêm a caminho). Os presentes estão praticamente todos comprados.

Eu sei que para muita gente, Dezembro é stress e confusão e correrias e compras. Para mim, são as luzes na rua (e em casa, claro está), é o convívio, é o espírito animado, é a família. É só coisas boas, portanto.

Sabe-me bem esta tranquilidade, este saber que tenho tudo orientado.

Neste caso, sabe-me ainda melhor porque as próximas duas semanas no trabalho vão ser de loucos e eu tenho de estar a 100%.

Talvez por isso ainda não tenha começado a despejar a lista de pedidos ao Pai Natal... Isso ou os 30 fizeram de mim pessoa crescida que já não quer nada e aceita o que a vida lhe dá... Profundo, hein?


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Dos livros bons, mesmo bons...

Sabes que o livro que estás a ler é mesmo bom quando...

... estás tão distraída que deixas passar a tua paragem do comboio e te vês obrigada a sair mais à frente e apanhar um comboio para trás...



E as saudades que eu tinha de um livro assim!... É o Water for Elephants, já agora.

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...