quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Das corridas... - XXXV

Estou viva.

Tenho treinado alguma coisa mas não o suficinte.

Já refiz o plano daquela-prova-cujo-nome-eu-não-vou-mais-repetir-até-a-acabar pela enésima vez. Agora já não tenho margem para mais alterações. Agora é mesmo para seguir à risca.

Tenho treinado mais regularmente e isso vê-se nos resultados. E nas contraturas. E nas dores.

Tenho cada vez mais dúvidas sobre se vou ser capaz. E são dúvidas muito realistas e não dúvidas fruto de inseguranças tontas. Todos nós sabemos a importância do treino. E todos nós sabemos que sem treino, não há milagres. E a verdade é que eu não treinei, e já não vou a tempo de treinar, aquilo que devia.

Ainda não perdi a esperança. Ainda não baixei os braços. As próximas semanas vão ser decisivas para perceber como é que o meu corpo reage ao aumento da carga. Resta-me cuidar dele, descansar, comer bem, dormir melhor, e esperar que ele se aguente.

Sem demasiadas expectativas e com a consciência muito clara de que isto tem tudo para correr mal.

Pelo sim, pelo não, já ando a ver de sítios onde ir fazer massagens desportivas, pois desconfio que vou precisar algures no processo.

As bolhas continuam a ser as minhas fiéis companheiras e a minha relação com os Vomero melhorou substancialmente (já levam 120km). O problema é, claramente, meu.

Estava inscrita no Trail das Dores e não fui. Foi a primeira vez que fiz tal coisa. E estive indecisa até aos últimos dias. Mas ralharam tanto comigo, que não fui. Nem à Corrida do Tejo fui. Peguei em mim e fiz um treino calmo, sozinha, de 12km pela Expo. Numa fase tão crítica do meu treino, desperdiçar um Domingo a fazer um trail de 17km que me ia deixar cheia de dores era, no mínimo, parvo. E eu já não tenho muito tempo para decisões parvas.

Não tenho muito tempo para nada, aliás. Novembro está já aí!... Não sei como. Mas está.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Do meu estado actual...

Por aqui estamos (continuamos?) em modo caos total. Emocional, físico, no trabalho, em casa. Em tudo. Ou em nada. Que eu gosto mesmo é de dramas.

A minha vida mudou muito e eu tenho cada vez menos tempo. E vontade, talvez. Hoje, finalmente, dei uma passagem rápida pelos blogues vizinhos. E escrevo aqui meia dúzia de linhas quando já devia mesmo era estar a dormir porque amanhã acordo cedíssimo e ando a dormir de menos há duas noites.

Tenho corrido. Não tanto quanto devia, mas mais do que nos últimos meses. Voltei ao ginásio. Por pouco tempo, provavelmente.

Este fim-de-semana vai ser passado algures fora de Lisboa. Não faço ideia onde.

Daqui a 18 dias estarei em Amesterdão. Só agora é que fui olhar para o calendário e percebi que falta pouco. Muito pouco. Tenho zero pensado e/ou planeado. Dicas imprescindíveis?

Ando a questionar demasiada coisa na minha vida. E isso não é bom.

O Porto está quase aí e é outra das coisas que eu questiono.

Continuo a agarrar-me às pequenas coisas, às minhas pessoas, ao sortuda que sou. 

Tenho pesadelos noite sim, noite não. Acordo a chorar. Sinto falta de ar. Mas sou feliz. E choro por ser feliz.

Já disse que eu gosto mesmo é de dramas?


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Das notas soltas...

Custou sair do antigo emprego.

As férias correram bem, com direito a um intervalo de dois dias para vir a Lisboa ao jantar de despedida do antigo emprego (meu e de outra colega que saiu ao mesmo tempo). Dei mergulhos, comi muito, descansei, dormi, e até corri!

Já comecei no novo emprego segunda-feira. Ainda é cedo para falar. Talvez volte a esse tema um dia destes.

Está a custar-me adaptar-me ao novo horário, à nova logística, à nova rotina. O ginásio ficou esquecido. Estou a tentar não esquecer a corrida.

Espero conseguir acalmar em breve. E voltar a dar vida a isto.

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...