sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Das dificuldades de concentração...

Passei os últimos 45 minutos numa sala de reuniões. A reunião correu bem. Muito bem, até. Valeu-me a presença de um colega, que fez a maior parte da conversa e respondeu a quase todas as questões.

Eu? Eu perdi-me em divagações. Em sonhos. Em memórias. Em ideais de futuro. Eu pensei em ti. Eu tive de me esforçar para esconder o sorriso que teimava em aparecer nos meus lábios por me lembrar de ti. Eu pensei ligar-te e dizer-te que quero estar contigo antes de ires de férias. Não quero deixar-te ir de férias sem te dizer tudo o que me vai na alma, tudo o que me enche o peito. Não quero não te devolver o teu abraço. Não suporto a ideia de não voltar a sentir os teus lábios nos meus.

Pensei em tudo isto. Pensei, repensei, e voltei a pensar. Saí da reunião e tinha uma mensagem tua. Mais uma. Como tantas. Como as que mandas todos os dias, a toda a hora.

Deixa-me deixar-te ir, por favor. Não tornes ainda mais difícil aquilo que já é tão insuportável. Não me faças questionar a minha decisão. Não me obrigues a ter de ser mais forte do que aquilo que sou. Não posso. Não consigo. Tem tu a sensatez e a força que me faltam, e afasta-te de mim. Por ti, pelo teu bem, afasta-te de mim.


4 comentários:

  1. Ai mulher chuta pra canto! Se não é pra ser avança, isto é uma ordem. Estás naquela fase "purgatório" e tens é de ir para o céu! :) falar é fácil, isso sei eu. beijo

    ResponderEliminar

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...