terça-feira, 21 de junho de 2016

Dos murros no estômago...

Recentemente, retomei contacto com um amigo que conheço (literalmente) desde o século passado. Não sei se lhe posso chamar exactamente amigo, dado que não falávamos há uns anos, mas também não acho que seja um mero conhecido.

As redes sociais conseguem afinal servir para alguma coisa e estivemos a pôr a conversa em dia. 

Uma das coisas que ele me contou foi que o pai tinha falecido muito recentemente. E eu, que não imagino muitas coisas piores do que isso, fiquei sem saber bem o que lhe dizer. Só queria dar-lhe um abraço. O que é que se diz a alguém que perdeu um dos seus pilares na vida?... Não há palavras que cheguem.

Esse mesmo amigo faz anos hoje. Passaram pouco mais de dois meses desde que o pai faleceu. Diz que não quer celebrar mas a mãe vai obrigá-lo a isso. Eu percebo-a. Percebo os dois, aliás.

Não imagino o que seja isso. Celebrar a vida quando a morte nos levou uma das pessoas mais importantes. Talvez seja isso mesmo, afinal: celebrar a vida porque a morte nos pode levar a qualquer momento.

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