quarta-feira, 29 de junho de 2016

Da teoria da substituição...

Será que funcionamos mesmo por substituição?
Só deitamos fora o nosso par de sapatos preferido quando temos uns novos tão ou mais giros?
Só começamos a ver uma série quando a nossa série de sempre acabou?
Só aceitamos ler um autor diferente quando já lemos tudo o que havia para ler do nosso autor favorito?
Só acalmamos a dor deixada pela partida do nosso gato, quando nos derretemos com outro?
E com a vida? Com as pessoas? Também é assim?
Só esquecemos alguém que amamos quando nos voltamos a apaixonar?
E será que nos voltamos mesmo a apaixonar ou estamos simplesmente a substituir um amor por outro?
Será possível, isso de substituir um amor por outro?
Será que sempre que temos um vazio na nossa vida, temos de preenchê-lo a todo o custo?
E que custo será esse? Até onde vamos para termos sempre as nossas vidas cheias e sem vazios?
Será que resulta?
Será que funcionamos mesmo por substituição?


Há dias em que acredito que sim.

5 comentários:

  1. Gostei das sucessivas analogias, mas as questões que levantaram são susceptíveis de criar nós no cérebro. Não sei se vais conseguir lidar com o peso da culpa de criar nós cerebrais nos teus leitores :P És profunda, rapariga! É por isso que gosto de vir aqui! ;)

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  2. Concordo com essa teoria em relação a pares de sapatos (ou de ténis, vá), calças de ganga, etc. Só compro novos quando os antigos estão vergonhosamente incapazes de serem usados novamente em público.

    Mas isso sou eu, que sou gajo.

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  3. Eu acredito na teoria da substituição :)

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