terça-feira, 8 de março de 2016

De Praga... - IV

Fui para Praga dia 26, sexta-feira. O vôo era ao meio-dia e pouco e, como já referi, fui em executiva. Foi a primeira vez que viajei assim. E não foi por ser chique. Foi mesmo por ser uma sortuda e uma privilegiada! Foi uma experiência engraçada, considerando que só estava eu e outro senhor em executiva... As diferenças, além do espaço, são sobretudo no tratamento e qualidade do atendimento, bem como na comida.


O menu é da autoria do Vítor Sobral e, para comida de avião, convenhamos que é muito interessante! O toucinho do céu com calda de morango estava maravilhoso!...


Depois de aterrar, e de comprar o bilhete de autocarro numa máquina que só estava em checo (a nossa capacidade de "desenrascanço" é mesmo incrível!), lá fui eu em direcção ao centro da cidade. Ainda tive de trocar para o metro e quando saí na minha estação, esta foi a primeira fotografia que tirei, com o castelo lá ao fundo.


A caminho do hotel ainda parei para mais umas fotografias - era incrível a quantidade de gaivotas ali nas margens do rio, e para parar para apreciar aquilo que estava a viver.


Fui ao hotel pousar as tralhas, descansar dez minutos, avisar o Mundo que estava viva e saí outra vez, para começar a explorar a cidade. Uma das maiores atracções é a Karlův most (Ponte Carlos), que separa duas zonas da cidade: a zona do castelo e a zona da cidade velha. A ponte está sempre cheia de turistas e de músicos, vendedores, pedintes, etc.



Ao passar para o lado de lá, chega-se a Malá Strana (qualquer coisa como "cidade menor"), que está na base da colina do castelo, outra das maiores atracções de Praga.



É um bairro muito giro, cheio de ruas e ruelas, com muitas subidas (em contraste com o resto da cidade, em que é tudo plano), e onde não resisti a um vinho quente (estava muito, muito frio!).



Já de volta ao outro lado do rio, ainda passei pelo Teatro Nacional e acabei por jantar num restaurante mesmo ao lado do hotel.


Foi um primeiro dia emocionalmente atribulado, mas que me deixou cheia de vontade de sair da cama no dia a seguir, para ir conhecer mais da cidade!

5 comentários:

  1. Recomendas a cidade? Quantos dias?

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  2. Desculpa ser chata: conseguiste voo directo de Lisboa? Em que companhia?

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    1. Não chateias nada! Ainda hei-de pôr aqui mais fotos e dicas, se tiver paciência! Mas acho que é uma cidade que se vê bem num fim-de-semana alargado. Depende do teu ritmo e do que queiras ver, mas 3 dias são suficientes. Eu cheguei sexta a meio da tarde e voltei segunda à hora de almoço, e consegui ver tudo o que queria. E fui na TAP. Têm vôos directos, sim. Como não há concorrência das low-costs não são propriamente baratos, mas os hotéis são baratíssimos e compensa!

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  3. Eu acho repugnante que se trate diferencialmente as mesmas pessoas a viajar num avião. Se ele cair e existirem sobreviventes, são todos iguais! E uns dependem dos outros.

    É verdade que já deparei com gente muito sem educação na classe «normal» mas não é por isso que se devem fazer distinções no TRATO.

    Cada vez gosto MENOS de andar de avião e menos ainda de ter de os apanhar em aeroportos. Das últimas vezes que viajei - pela TAP, na ida quase congelei de frio e nada de aparecer uma hospedeira para poder pedir alguma coisa. (avião praticamente vazio). Na volta parecia que estava a viajar com miúdos da creche em ponto grande... Davam pontapés no meu assento, riam à descarada, enfiavam o pé na abertura das cadeiras, não paravam quietas e, julgo inclusive, que meteram algo no meu cabelo. O hospedeiro limitou-se a ficar por perto, sem nada dizer.

    Ainda assim, sou contra esse tratamento diferencial. Embora acha que se deva pedir a quem pensa estar no sofá de casa, que se comporte de forma menos incómoda e mais educada.

    Por muito menos eu, que sou tranquila, já fui maltratada dentro de um avião, só porque uma das pessoas que estava inserida no meu grupo foi precipitada e algo rude. Nem me serviram a refeição.

    Portanto... aviões, hospedeiras e aeroportos?
    Quem me dera poder viajar de barco!!

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    1. Lamento as tuas más experiências! É dos meus meios de transporte favoritos, por ser super rápido. Mas percebo que nem toda a gente goste!

      Quanto ao tratamento diferenciado, acredito que faça sentido, considerando a diferença de preço dos bilhetes. Quem paga mais, tem direito a alguns extras. O que não quer dizer o mesmo que dizer que quem paga menos, pode ser mal tratado!...

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