domingo, 28 de fevereiro de 2016

De Praga... - II

Ainda que o meu estado de espírito se mantenha inconstante e bipolar, só penso que não me apetece nada voltar para Lisboa amanhã... Estou tão melhor aqui na minha bolha e longe do Mundo real!...

Ao mesmo tempo, tenho levado grandes injecções de História e cultura, e muita informação para absorver... Hoje consegui chegar a meio da tarde sem bateria na máquina!... Uma das grandes vantagens de andar sozinha é que se quiser estar dez minutos a tentar tirar a fotografia perfeita, estou completamente à vontade... Por isso, ando a vingar-me!...

Do meu estado actual...

Seria de esperar que depois de um dia em que passei mais de dez horas em pé e em que caminhei sabe-se lá quantos quilómetros, eu conseguisse dormir. Mas não. Claro que não.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

De Praga... - I

A sentir-me completamente bipolar. O meu estado de espírito muda a cada dez minutos. Tirando isso, já bebi vinho quente e estou a adorar a cidade. Esta foto foi tirada mal saí do metro, aquando do meu primeiro impacto com esta terra.

Das coisas que me acontecem...

Ser pobre é chegar ao aeroporto, passar o primeiro controlo de cartão de embarque e ficar em pânico quando o segurança nos diz "Passe aqui para este lado, por favor.". Ficar com o cérebro a mil, a pensar que há algum problema e a ver a minha vida a andar para trás. Para depois perceber que ele me está a encaminhar para a Green Way para passar mais depressa no controlo de segurança porque tenho bilhete de executiva.

Eu não sou burra, sou só distraída, 'tá? E ignorante, que não estou nada habituada a estas coisas...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Do que eu me rio...

- Tu és um bocado drama queen, não és? Tu escolhes de propósito gente doida para a tua vida para depois poderes ter estes dramas e te poderes andar a lamentar!...


Claro que sim! Eu adoooooooooro ter motivos para dramatizar a minha vida. Caso contrário, isto seria um tédio e não tinha piada nenhuma!...

Mas, em jeito de nota para o Mundo e a para a distribuição kármica, já chega, sim? Um bocadinho de paz e sossego, sim?

Das decisões...

Ontem ao fim do dia dei comigo parada dentro do carro, cigarro numa mão, telemóvel na outra, e apenas uma questão a dar-me voltas ao cérebro: preferes saber ou continuar na dúvida?

Às vezes, antes de fazermos uma pergunta, temos de ter a certeza que estamos preparados para a resposta. E eu, claramente, não estava. Não estou. Talvez um dia. Por agora, prefiro continuar na dúvida. Porque não ia saber lidar com a verdade. Por isso, mais vale estar quieta.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Das coisas que me intrigam... - II


Como é que eu planeio sozinha, uma viagem que era para ser feita a dois?

Das coisas que me intrigam...

Duas questões logo pela manhã:

- ouvi na rádio que, segundo um estudo da DECO, um terço dos condutores não respeita os limites de velocidade. Oi? Só um terço? Eu não sei, mas nas pessoas que eu conheço, é bem mais de um terço quem não respeita os limites. E incluo-me no lote.

- como é que há quem tenha paciência para levar o carro todos os dias para Lisboa, suportando uma hora (no mínimo) de trânsito logo pela manhã? Como, Senhores? Eu hoje tive de trazer o carro para o levar à peritagem e, sinceramente, se tivesse de fazer isto todos os dias, dava em doida. Adoro morar na Linha, mas também adoro vir no comboio a ler e a ver o mar. É a diferença entre começar o dia tranquila e em harmonia, ou começar o dia com vontade de matar pessoas.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Do meu estado actual...

Estou cansada. Exausta, mesmo. O que é bom, até. Pode ser que (finalmente) consiga dormir.

Faltam três dias e meio para ir para Praga. Hoje fiz um progresso imenso no meu planeamento da viagem: descobri como é que vou do aeroporto para o hotel. O resto? O resto logo se vê. Ainda faltam três dias e meio!

Das coisas que eu não te digo...

Sim, penso em ti. Sim, tenho saudades tuas. Sim, várias vezes ao dia tenho vontade de pegar no telemóvel e ligar-te. Apetece-me ouvir a tua voz. Apetece-me ver-te. Apetecem-me os teus beijos. Demos tantos beijos e não demos os suficientes. Vou ter saudades das coisas que me dizias. Já tenho, aliás. E vou arrepender-me das coisas que não te disse. Já me arrependo, aliás. Não te dei o suficiente. Não me dei o suficiente. Tu conhecias as minhas circunstâncias. Tu sabias que eu não estava preparada para isto. Mas insististe. Mas quiseste tentar. E eu sabia, eu tinha a certeza, que não ia correr bem. E deixei-me levar por ti, pelas emoções, pelo momento. Deixei-me levar pelas horas infinitas de conversa pela noite dentro. Deixei-me levar pela força e confiança que insistias em dar-me. Deixei-me levar pelos elogios e incentivos constantes. Deixei-me levar pela tua loucura e pelos teus impulsos. Deixei-me levar pelos teus planos e projectos de futuro. Deixei-me levar pela magia da nossa história. Deixei-me levar pelo que me fizeste sentir, como nunca ninguém. Deixei-me levar por ti. Porque foste tu que nos levaste. Desde o primeiro dia. Contra mim e contra tudo o que eu queria.

E não te vou perdoar nunca por me teres levado para tão longe, para tão-somente me deixares à deriva.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Do meu fim-de-semana...

Sexta-feira acabou por ter uma boa notícia. Era algo em relação ao qual eu tinha pouca esperança, por isso foi mesmo boa.

Continuo sem saber o que fazer em relação à pós-graduação, por isso acho que vou adiar a decisão para Setembro. Eu sou perita em adiar decisões, já se sabe.

Sexta-feira à noite tive também o meu momento depressivo. Afundei-me no sofá a comer chocolates. Algures nas fases do luto deve haver uma para isto. Faz parte e é inevitável.

Sábado acordei para a vida! 10,5 km a apanhar um Sol espectacular para acordar, comer qualquer coisa e mini-sesta no sofá. 




A seguir, apanhar uma amiga e ir ao meu sítio preferido para comer gelados: Emanha. Se não conhecem, Vão conhecer. Em Lisboa fica na zona Norte do Parque das Nações e vale mesmo a pena. Ontem provei um sabor novo: queijo cabra e doce de leite.
 

À noite, fui conhecer a casa nova da BFF e comi maravilhosamente. As entradas, o prato, as três sobremesas...  


Com ovos moles nunca nos enganamos!... Este é mesmo um dos meus doces preferidos e uma daquelas coisas que me faz adorar a nossa culinária.


A noite continuou no Bairro Alto. Como se não bastasse a corridinha da manhã, ainda fui a pé da Madragoa até lá, nuns belos saltos de 10cm e andei a noite toda para cima e para baixo com eles... Os meus pés hoje imploraram por descanso!... Mas foi uma noite óptima, com muitas gargalhadas, com gente nova e com um reencontro daqueles bons, mesmo bons!



Achei imensa graça a esta peça, num dos bares onde estive. Quem se lembra ainda da Mobil? Eu gostava imenso da marca, não sei por quê, e quando jogava Petróleo (anyone?), queria sempre ficar com ela!...


Domingo foi dia de família e de continuar a aproveitar o Sol. Este fim-de-semana foi também aquele em que o meu cabelo viu desaparecerem qualquer coisa como 15 a 20 cm... Sim, tempos de crise dão-me para estas coisas! Podia ser pior, bem pior!...

E ainda... Para acabar este fim-de-semana que teve de tudo um pouco, acabei há pouco a apresentação que vou fazer amanhã na reunião de equipa. Perdi uma boa meia hora com ela e está maravilhosa, portanto.

Mas... Só me faltam quatro dias de trabalho antes de ir de férias, como tal, não quero saber de mais nada!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Dos momentos iluminados fantásticos...

Sexta-feira. Semana do demo. Chego mais tarde a casa do que gostaria. Atiro-me para o sofá e agarro no telemóvel. Abro o Evernote para procurar uma receita que me inspire a cozinhar. De repente, o cérebro acorda: "Tu já tens jantar!".

Foi quase a melhor notícia do dia!...

Das palavras dos outros...

Eu não sou muito destas coisas. Sou sempre um pouco (bastante) céptica com este tipo de artigos. Não gosto de generalizações. Mas, depois de um texto que escrevi esta semana (e que, provavelmente, não verá a luz do dia), achei que estas palavras realmente faziam sentido.

Os homens/muitos homens/alguns homens (escolham vocês o que acharem mais adequado) não querem mulheres independentes. Até podem dizer que querem. Até podem elogiar uma mulher segura, independente, dona do seu nariz. Mas não vão saber lidar com ela. Desde os princípios da humanidade que o homem tem o seu papel definido: o homem caça e alimenta a família, garante-lhe um tecto, protecção e segurança. Com as alterações na sociedade, com a emancipação da mulher, o homem perdeu este seu papel. E ficou perdido. E sente-se inseguro.

Os homens/muitos homens/alguns homens não querem mulheres independentes e seguras, que têm a sua casa, que pagam as suas contas, que tomam decisões importantes sozinhas, porque se sentem inúteis.

E as mulheres, criadas e educadas para serem independentes (na verdadeira acepção da palavra), têm depois dificuldade em encontrar um equilíbrio entre manterem a sua independência e, ao mesmo tempo, darem oportunidade aos homens de exercerem o seu papel de cuidadores e protectores.

Os homens/muitos homens/alguns homens querem sentir-se homens. Querem sentir que são indispensáveis, que são úteis, que as mulheres precisam deles. Têm dificuldade em assumir outro papel que não esse.

E eu percebi isso recentemente, da pior forma possível.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Do que eu precisava mesmo...

Precisava mesmo que esta semana acabasse. Que chegasse Sábado, sem mais percalços, sem mais abanões, e eu pudesse riscar do calendário esta semana do demo. Esta semana que começou sexta-feira com o acidente do carro e que ainda não teve uma única coisa positiva. Esta semana que ainda não acabou e que estou certa que ainda vai piorar.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Dos abanões... - II

Se eu soubesse o abanão que ia levar depois de ter escrito o post anterior, tinha ido jogar no euromilhões.

Dos abanões...

Acreditamos que sim. Que somos capazes. Que somos fortes. Que estamos preparados. Que vamos conseguir.

Temos para nós que temos o que é necessário. Que temos as capacidades, as forças e tudo o mais.

Achamos que ultrapassámos os medos, as inseguranças, as fraquezas e as falhas. Que reconstruímos as bases e as fundações do nosso ser.



Mas a vida, essa, encarrega-se de nos dar abanão atrás de abanão, só para nos lembrar aquilo que sempre soubemos: ainda é cedo.

Das coisas que eu não percebo...

O que é que leva tantas marcas a não porem os preços dos produtos visíveis? Eu descubro uma marca nova, vou espreitar o site/facebook/whatever, vejo algumas peças de que gosto, mas vou mesmo perder tempo a enviar mensagens a perguntar o preço de cada uma? Não, não vou.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Das coisas que me acontecem...

Ontem saí do trabalho feliz e contente por ser sexta-feira, apanhei o comboio, peguei no carro e passei no supermercado para comprar o que precisava para o jantar maravilhoso que ia fazer. Já a chegar a casa, resolvo parar numa passadeira para deixar uma rapariga passar. Não que eu não o costume fazer, atenção. O inédito aqui não é o facto de eu parar na passadeira. O inédito foi eu ter parado, ter olhado para o espelho retrovisor e ter visto um carro a aproximar-se. E a aproximar-se. E a aproximar-se. E a tentar desviar-se. E a não conseguir desviar-se. E a bater no meu carro e eu só sentir a pancada e o balanço para a frente. A cara da rapariga que estava a atravessar a passadeira foi demais.

E eu tive um final de semana óptimo!... Ganhei umas dores nas costas e um pára-choques novo. E o meu carro ganhou o seu primeiro acidente nas minhas mãos. E eu voltei a preencher uma declaração amigável, coisa que não fazia há 11 anos, desde o meu primeiro e único acidente.  

Que o resto do fim-de-semana seja mais tranquilo, é só o que peço!...

Dos meus (mais recentes) dramas...

Se eu sou pessoa que tem dificuldade em escolher e comprar um par de sapatos, que é coisa que custa umas dezenas (poucas) de euros, como é que eu vou escolher uma pós-graduação que me vai custar uns quantos milhares de euros?!...

Um-dó-li-tá?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Dos filmes...

Só na terça-feira assisti, finalmente, ao Boyhood. E gostei tanto!...

Dá-nos uma boa perspectiva da vida, da passagem do tempo, do que nós e os nossos somos e do que as circunstâncias da vida fazem de nós...

E sim, um dia damos por nós e estamos a planear o nosso funeral. O tempo não pára!...

Do estado do meu cérebro...

Esta quarta-feira, possivelmente pela primeira vez na minha curta vida, esqueci-me de duas coisas importantes no mesmo dia.

Logo pela manhã, deixei o telemóvel em casa e só percebi quando já estava à espera do comboio na estação.

Ao fim do dia, esqueci-me de uma coisa verdadeiramente importante no trabalho e tive de ligar à chefe que ainda lá estava e que se aguentou por lá para garantir que o segurança não se ia embora e que eu ainda conseguia entrar no edifício.

Em relação ao telemóvel, até me fez bem. Acabei por ficar dois dias sem ele e a verdade é que não me fez grande falta. Existem sempre outras formas de falar com as pessoas, existem sempre outras formas de aproveitar o tempo quando achamos que não temos nada para fazer. A minha única preocupação era mesmo o não estar muito contactável. Mas fez-me bem e acho que vou aproveitar para me tornar mais desligada do bicho.

O problema disto? O problema é perceber o que vai na minha cabeça para acontecer tal coisa nunca antes vista. Eu sou aquela pessoa a modos que ligeiramente obsessiva que confirma e reconfirma tudo vinte vezes. Aquela que não sai de casa sem verificar janelas e portas e luzes. Aquela que se lembra das coisas das quais mais ninguém se lembra.

Cansaço? Desorientação? Mil coisas na cabeça?

Pois que não sei. Mas não foi bom.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Da passagem do tempo...

Nunca fui uma pessoa optimista. Acho que nunca serei.

Mas os últimos anos trouxeram-me uma forma diferente de olhar para a vida. Não sei se necessariamente melhor, mas diferente.

Hoje em dia, tendo a olhar para as coisas e a dividi-las em duas coisas: as que eu controlo e as que eu não controlo. As que eu não controlo, que não dependem de mim, que estão no passado, etc., servem apenas para eu aprender alguma coisa com elas e não tenho outro remédio senão lidar com elas e aceitá-las. Não vale a pena ficar a remoer e a sofrer, não vale a pena perder anos de vida com isso. As que eu controlo, as que eu consigo mudar, as que influem no presente e no futuro, pois que está nas minhas mãos decidir o que fazer com elas. Até posso decidir não fazer nada, mas a decisão é minha e sou eu que tenho o poder de melhorar a minha vida, se assim o decidir.

Talvez seja uma perspectiva mais conformada e resignada. Talvez o tempo me tenha embrutecido. Não sei. Mas é, certamente, uma perspectiva mais serena e tranquila da vida. Pode ser que poupe umas rugas!...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Das corridas... - II

Sim, continuo nas corridas. Ainda não me fartei. Mas sabe-se lá quanto mais tempo isto vai durar!...

Tenho um plano de treinos todo catita, feito no  My Asics, e que diz que hei-de conseguir fazer a meia-maratona daqui a um mês e dez dias. Eu tenho cada vez mais dificuldade em acreditar nisso e pergunto-me muitas vezes onde teria a cabeça quando me meti nisto. Mas lá vou andando. Ou correndo. (piada tão básica...)

Ontem dizia o meu plano que eu devia ter feito 14km. Não fiz. Não consegui. Fiz 13 e desisti. Nunca tinha corrido mais do que 10 e, por isso, já muito me custou. No fim, ficou aquele sentimento agridoce: furiosa porque não fiz os 14 que era suposto, satisfeita porque nunca tinha corrido tanto na vida.

Até em relação às corridas eu não consigo decidir-me!... Haja paciência para a minha pessoa!


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Das coisas que me irritam...

Irritam-me as coisas que me dizes.

Não sei ao certo se me irritam por serem irritantes, se por serem verdade.

Percebo o que me dizes, percebo os teus argumentos. Concordo com alguns, discordo de outros.

Percebo que queiras o melhor para mim. Mas saberás tu o que é o melhor para mim? Saberás melhor do que eu? O que eu acredito que é o melhor, é o mesmo que tu acreditas que é o melhor?

Quando me dizes as coisas que dizes, quando entras pelo meu peito e com as tuas mãos remexes o meu eu mais profundo, quando trazes ao de cima aquilo que me dá tanto trabalho a esconder, quando tocas em todas as feridas, quando ainda atiras álcool, quando não me deixas ficar sem resposta e me prendes para que não possa fugir, estarás a fazer o que é melhor para mim?

Não será o melhor para mim ficar no meu canto, no meu sossego, na minha bolha e no meu mundo? Não será o melhor para mim manter este equilíbrio forçado, esta máscara dia e noite, este armário cada vez mais carregado, este peito a transbordar?

Não será?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Das conclusões a que eu chego...

Não estou preparada para isto.

E é uma grandessíssima merda.

Das palavras dos outros...


E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...


(Florbela Espanca, «Charneca em Flor», in «Poesia Completa»)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Das mini-férias...


Daqui a exactamente três semanas irei passar uns dias a Praga.

Problema? Ainda não pensei em nada, ainda não vi nada, ainda não planeei nada.

Se quiserem dar sugestões, estão à vontade.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Do mau feitio...

A propósito deste texto.

Eu tenho mau feitio. Eu reconheço-o e a maior parte das pessoas à minha volta também o identificam.

Mas não é o mau feitio que é referido neste texto. Na verdade, não me identifico com nada do que ali é dito porque, efectivamente, aquelas situações não são de mau feitio.

Mas eu tenho mau feitio. Se também tenho mau amor? Tenho, pois!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Do tempo que voa...

Janeiro passou a voar. Como? Como é que já estamos em Fevereiro?

Não sei bem o que dizer de Janeiro. Só mesmo que passou depressa. Muito depressa.

Foi um mês de coisas novas. Mas também foi um mês de lidar com fantasmas antigos.

Foi um mês de descobertas, de aprendizagens, de dar e receber. Foi um mês de sorrisos, de gargalhadas, de olhares, mas também foi um mês de lágrimas.

Janeiro foi um mês com algumas decisões. Uma delas, faz hoje um mês. Outras, serão concretizadas ao longo do ano. Outras, estão ainda em suspenso por não dependerem só de mim.

Janeiro foi um bom mês. Acho. Mas passou demasiado depressa.

Fevereiro é o mês do meu aniversário. E sim, este ano faço mesmo anos. E Fevereiro vai ser também o mês em que vou voltar a viajar. Se Fevereiro quiser passar depressa até dia 26, não me oponho.

Do meu fim-de-semana...

No fim-de-semana rumei a Sul. Não deixa de ser curioso que depois de tantos anos e tantas idas ao Algarve, ainda existam sítios que eu não conheço.

Desta vez, estive perto de Faro. Conheci a Ilha de Faro. Passei por Olhão. Almocei em Loulé.


À ida para baixo o jantar foi em Palmela. Nada como aproveitar o trânsito parado à saída de Lisboa para passear no Zomato e descobrir um restaurante para experimentar. A pizza estava óptima e a sangria de espumante deliciosa.


No Sábado, o jantar foi na Ilha de Faro no Wax. Um espaço muito engraçado, ao qual tenho pena de não ter tirado mais fotografias. Mas o ambiente era óptimo e a comida era boa. Deve ser um sítio espectacular no Verão!


Domingo de manhã houve caminhada de 10 km junto à Ria Formosa e no cimo desta montanha de sal nas salinas demos com uma bandeira portuguesa plantada.
  


Estava um dia de Sol maravilhoso e o mar estava com um azul paradisíaco. Somos uns privilegiados por termos dias destes em Janeiro, em que passeamos à beira-mar de manga curta, resistindo à tentação de dar um mergulho.


Já estreei os ténis-mai-lindos na água do mar. Estão devidamente baptizados e abençoados para irem fazer a meia.

E custou muito regressar a Lisboa. À rotina. Ao trânsito. Ao caos. Ficou a vontade de fugir daqui mais vezes.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Das minhas noites...

Continuo sem conseguir dormir. A noite passada foi particularmente má. Não me lembro quando foi a última vez que dormi mais do que três ou quatro horas seguidas. Ando cansada. Sem cérebro. Hoje acordei com uma neura e um nível de rabugice a ultrapassar todas as escalas. Sei que isto me consome. Que dá cabo de mim. Que não posso continuar assim muito mais tempo. Só não sei bem o que fazer. Há dias falava com um recém-amigo que é médico que me dizia que provavelmente isto está associado a algum estado ansioso. Que posso tomar comprimidos para dormir mas que se não resolver o que está a provocar isto, não vai adiantar nada. Pois. Obrigada. Que há excesso de ansiedade na minha vida já eu sei. Não sei é bem o que fazer com ela.

Mas um dia hei-de descobrir.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Das coisas que aparecem no momento certo...

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Tirado daqui. E fez um sentido tremendo para mim depois da conversa que tive ontem antes de adormecer. Será o meu mantra para os próximos tempos. Tem de ser. Não posso continuar a fechar portas na minha vida com receio do que virá se as abrir.

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...