terça-feira, 30 de junho de 2015

Das coisas que saem da minha cozinha... - IV

Por aqui, estamos de dieta. Podia dizer que estamos sempre e não seria exactamente mentira. Mas agora é a sério e, apesar dos disparates do fim-de-semana, consegui perder meio quilo na última semana. Tenho feito os meus exercícios (quase) todos os dias e agora resta ver quanto tempo isto vai durar. O objectivo é chegar ao fim de Julho com menos dois quilos. Vamos ver.

Hoje resolvi experimentar uma receita nova, saudável qb, que achei interessante o suficiente para partilhar aqui. Temos então umas pizzas fingidas, em que a base é de cogumelos portobello, e não de massa. A receita original está aqui.

Comecei por seguir o conselho da receita e fiz estes dois aros em papel de alumínio, que serviram de base às minhas pizzas.



Coloquei os cogumelos em cima das bases, borrifei com azeite e temperei com sal e pimenta. Não deixa de ser preocupante que uma pessoa compre pimenta preta em grão e a mesma tenha um alerta a avisar que pode conter aipo e mostarda. Não quero pensar as voltas que a pimenta dá, para ser necessário avisar que pode ter aipo e mostarda.


Continuemos... Sobre os portobello, coloquei mozzarella aos bocados. Usei uma embalagem de mozzarella para dois cogumelos. Depois, coloquei em cima tomate às fatias (na receita original são usados tomates cherry).



Por cima do tomate, nova dose de mozzarella, e um bocadinho mais de pimenta (com vestígios de aipo e mostarda...). Nesta fase, é suposto colocar-se também manjericão, mas eu não tinha. Pensei colocar orégãos como alternativa, mas também não tinha. Contentei-me com a pimenta e a nota mental de ir ao supermercado em breve.



Depois disto, forno a 190º e esperar que o queijo derreta e ganhe alguma cor. Qualquer coisa como 20/25 minutos, dependendo dos fornos. Ou da vossa fome e vontade de esperar...



Servi com uma saladinha e deliciei-me...

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Das coisas que me cansam...

Trabalhar com gente arrogante. Gente que vive lá no alto do seu trono. Gente que não tem noção do que é o mundo real. Gente que não faz ideia do que é a vida das pessoas normais.

Às vezes, só às vezes, tento dar um desconto, porque sei que certas coisas são mesmo por pura ignorância. Vivem toda a vida na redoma dos doutores e dos chiques, das criadas de farda e dos motoristas e não conhecem outro universo além desse.

Às vezes, apetece-me mandá-los todos a um certo sítio porque as coisas que dizem roçam a ofensa.


Mas é sexta-feira e vou ali afogar as mágoas em sushi.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Das coisas que não me saem da cabeça...


Das coisas que aprendemos...


Eu, na minha ignorância arrogante (ou na minha arrogância ignorante), recebi este e-mail e torci o nariz perante o "abaixaram". Mas não é que o verbo "abaixar" existe mesmo?


(e se alguém quiser oferecer a casinha em questão, não se acanhe, que ela até abaixou o preço...) 

domingo, 21 de junho de 2015

Do dia de hoje...

Diz por aí que é o dia mais longo do ano...

Não sei quanto a vocês, mas para mim foi mesmo muito longo e dificilmente o esquecerei algum dia...

Das coisas que me lixam (com f grande) pela manhã...

Abriram concurso para 6 bolsas no MNAA.

É desta que largo tudo para ir receber menos e ter um contrato de 12 meses?

sexta-feira, 19 de junho de 2015

De Paris...

As férias da passada semana levaram-me uns dias até Paris.

E foi tão bom!

Só tinha ido a Paris uma vez, há quinze anos atrás. E, convenhamos, há quinze anos atrás eu não era a mesma pessoa que sou hoje. Era uma adolescente parva que queria era vir para Lisboa para estar com os amigos e estar no mIRC.

Desta vez, foi diferente. Eu estou diferente.

A cara-metade ofereceu-me a viagem como presente de aniversário atrasado e lá fomos os dois.

Planeei tudo, defini tudo, escolhi bem o que queria ver, bilhetes comprados com antecedência, tudo certinho direitinho. E lá fomos.


Fomos bem cedo, para chegar a Paris a tempo de almoçar e começar a aproveitar.

No primeiro dia aproveitámos a tarde para ir ver a Torre Eiffel, subimos à Sacré-Coeur e depois viemos andando por ali abaixo até a Pont Neuf (vi agora no Maps que foram 3,5km...), onde apanhámos um barco e fizemos um cruzeiro pelo Sena.


O dia seguinte era o dia dos museus. Começámos pelo Musée d'Orsay, que continua a ser dos meus museus preferidos de sempre.


Seguimos para o Louvre, e depois começámos a subir os Champs-Élysées, onde parámos no Musée de l'Orangerie, onde eu fiquei de boca aberta a olhar para os Monet.


Daqui, seguimos caminho até ao Arco do Triunfo, cuja escadas deram cabo de mim...


Apenas para que a vista me desse a certeza que valia completamente a pena...


 O terceiro e último dia teve direito a Jardins do Luxemburgo e Panteão para começar.


Seguiu-se Notre-Dame, que me impressionou pela sua beleza, que me esmagou com o seu tamanho e a sua força. Mas também me chocou. Em última análise, aquele é um espaço religioso, mas o ambiente que se vive lá dentro é tudo menos religioso. E fez-me uma certa confusão. Eu, que não sou religiosa, obriguei-me a parar, a pensar, a absorver tudo aquilo. Mas à minha volta o caos e os encontrões eram tantos, que metade da magia daquele espaço se perdeu.


De lá seguimos para uma pequena pérola menos conhecida: a Sainte-Chapelle. Uma pequena capela gótica do século XIII, com os vitrais mais impressionantes que já vi. Quase não há paredes nem colunas, só aquela luz a entrar em mil cores.



E, para terminar, o Pompidou. É arte contemporânea. E já se sabe o que eu penso da arte contemporânea.


Mas não podia não ver uma das obras que mais contribuiu para uma ruptura tão grande na arte que a ela se deve muito do que é a arte hoje em dia. Goste-se ou não.


E, assim, termina Paris. Talvez lá volte, daqui a muitos, muitos anos...

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Das coisas que me alegram logo pela manhã... Ou não...

Melhor do que haver greve do metro e ter de fazer 20 minutinhos a pé logo pela fresca... Só mesmo ter direito a um presente de um simpático pombo em cima da minha blusa branca.


Viva a greve! Viva!

quarta-feira, 17 de junho de 2015

quinta-feira, 4 de junho de 2015

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Da celeuma dos caracóis...

Comecemos por dizer que se há coisas sobre as quais nunca pensei escrever aqui, os caracóis são uma delas.

Qualquer pessoa que me conheça bem sabe que eu tenho um problema com os caracóis. Desde sempre.

Há quem tenha problemas com aranhas, com baratas, com cobras. Eu tenho problemas com caracóis.

Sim. É um facto. E não vale gozar.

Não como caracóis. Tal como não carne desde o século passado. Não sabiam? Pois, não faço disso bandeira nem ando a tentar evangelizar o mundo.

Eu não como carne por opção. Como peixe. Mas não tens pena dos peixinhos?  Tenho, tenho muita pena (really?) dos peixinhos. Mas a verdade é que, regra geral, as condições em que os bichinhos terrestres são criados são muito piores do que as dos bichinhos aquáticos e eu decidi fazer a minha parte quanto a isso. Não vou entrar aqui em grandes detalhes, a ideia não é essa.

Cada um faz o que quer. Não somos todos Charlie?

E eu percebo estas associações. Que querem sensibilizar, alertar, mudar consciências. Eu percebo. E fico triste quando se expõem assim ao ridículo. 

Havia tanto a dizer e a fazer sobre o que comemos e foram pegar nos caracóis que não querem ser cozidos vivos?

É triste. 

A meu ver, só descredibiliza a causa e a própria associação e o seu trabalho, que não conheço mas que acredito que tenha mérito.

Mais do que andar a pregar pelo mundo isto e aquilo, acho que se deve apostar em divulgar conhecimento, em espalhar informação, para que, de forma consciente, cada um faça o que achar melhor da sua vida. Só isso.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Das férias...

Estou quase a ir de férias outra vez e ainda não editei/partilhei as fotografias das últimas.

Claramente, não mereço ir de férias.




(ai, caramba, mas vai saber tão bem!)

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...