segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Do desespero...

Depois dos exageros dos últimos dias a minha ressaca por açúcar é tão grande que estou a comer a única coisa que sobra nesta casa... Pintarolas!



(quando é que eu deixei de ter idade para receber bombons no Natal? e quando é que volto a ter?)

sábado, 27 de dezembro de 2014

Do Natal... - III

Este Natal não foi dos melhores em termos de dedicação aos presentes, mas ainda consegui fazer algumas coisas para oferecer...



Pela primeira (e última) vez fiz trufas de vinho do Porto. A receita veio daqui e o resultado foi óptimo. Mas dão demasiado trabalho... Além das trufas, fiz doce de abóbora e nozes (com uma abóbora gigante oferecida pela BFF e nozes da nogueira da casa de campo). E ainda... Licor de chocolate! Não há fotos do dito, mas estava divinal. A receita veio daqui.

Este ano, fiz também um pequeno investimento em decoração (muito pequeno mesmo, abençoado ebay!).


Vinil de parede, capas de cadeiras e porta-talheres, todos vindos do outro lado do Mundo, por meia dúzia de euros. Adoro estas pinderiquices!



sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Do Natal... - II

Mais um Natal que se passou.

Não estive com todas as pessoas com quem gostava de ter estado. Mas dizem que não pode ser tudo como eu quero.

Não recebi todos os presentes que gostaria de ter recebido. Mas dizem que não posso ter tudo o que quero.

Ontem o dia foi lá em casa. A minha família é a mais bipolar que conheço e, como tal, houve: gritos, discussões, lágrimas, risos, abraços e beijos. De tudo um pouco, como se quer. E tudo no espaço de pouco mais de oito horas. Oito horas passadas à mesa, entre pratos e copos, conversas e jogos.

Porque o Natal é isso: estarmos com os nossos. Já tinha dito aqui, não já?


(o Natal é também a confirmação de que sou uma esquisitinha exigente de primeira: recebi dois pares de sapatos, vou trocar os dois; recebi duas blusas, vou trocar as duas; recebi um anel, vou trocá-lo; vá lá, safam-se o blazer e a pulseira...)




quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Do Natal...

O tempo ensinou-me que o que importa mesmo, mesmo, mesmo, é estarmos com quem é importante. É estarmos bem. É estarmos com saúde.

Só isso.

Por isso o meu desejo e os meus votos para este Natal são apenas esses: estar com quem gostamos e com quem nos quer bem.

Só isso basta para que o Natal seja feliz.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Dos marcos...

Três meses sem tocar num cigarro ou num café.


Mereço um super presente. E tenho dito.

Do trabalho...

Chega o final do ano e o drama é sempre o mesmo: cumprimento de objectivos; avaliações; prémios e aumentos.

Passei as últimas semanas em modo acelerado, para garantir que, no que me toca e no que é exequível, os objectivos são cumpridos. Apenas um deles está ainda no limbo e é o que mais me importa (por depender 99% de mim). Gostava de o ter garantido nos próximos dias mas começo a achar que só dia 31 vou respirar de alívio.

Ou não. Que depois começam as avaliações e é a treta do costume: critérios pouco lógicos e pouco claros.

Eu acho óptimo que se definam objectivos e que se façam avaliações (abençoado sector privado!), só tenho pena é que as avaliações sejam feitas por humanos. E os humanos, já se sabe, não são todos iguais. Logo, não são todos objectivos. Logo, não aplicam todos os critérios da mesma maneira. E é uma treta.


Fica mais um pedido para 2015: ver o meu trabalho reconhecido e ter o aumento que eu gostava de receber (e que mereço, já agora!).

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Das coisas em que eu penso...

Um dos meus grandes problemas, há muito detectado mas não resolvido, é a minha tendência para a acumulação.

Não falo de acumulação de lixo, de sapatos, de roupa (bom, talvez também faça isso um bocadinho).

Falo de acumulação de sentimentos, de coisas por dizer, de coisas por fazer, de emoções.

Lembram-se do anúncio da TMN que dizia "Deita cá para fora"? Ide relembrar.

Bom, eu devia "deitar cá para fora".

Mas não. Acumulo. E acumulo. E acumulo mais um bocadinho.

E, de quando em vez, expludo. E não é bonito.

Uma das coisas que tenho vindo a trabalhar é esta luta contra a acumulação.

O aprender a falar mais, a expressar mais, a não guardar tudo para mim. Mas não é fácil.

Não me lembro ao certo quando foi a última vez que "deitei cá para fora". Não sou capaz. Com ninguém.

E é uma treta. Porque continuo a acumular. E a acumular. E a acumular.

Mas... Há sempre um "mas"... Tenho feito melhoras. Poucas. Mas são melhoras. E tenho esperança que isto um dia vá ao sítio.

(fica o primeiro desejo para 2015: reduzir a acumulação - de tudo.)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Do ver sempre o lado positivo das coisas...

Graças aos Senhores Fofinhos do Metro que hoje fizeram greve, não só tive direito a caminhar 3,5km e mereço um chocolate mais logo, como pude apreciar as decorações natalícias da Baixa que ainda não tinha visto.


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Dos momentos...

E há aqueles momentos de aperto no estômago e dor no peito. Aqueles momentos em que nos falha o chão. Aqueles momentos em que o mundo se turva à nossa volta e não sabemos onde nos agarrar. Aqueles momentos em que o mal-estar físico é tão ou mais real do que o psicológico. 

Sempre nos disseram que não se morre de amor. Que os males do coração não doem de verdade. 

Mas depois damos por nós com o coração a querer saltar do peito. Com o estômago a querer sair pela boca. Com as mãos trémulas. Com os pés sem saberem para onde ir. 

Morre-se de amor, sim. E os males do coração doem mais do que todos os outros. Resta-nos o consolo de saber que tudo passa. Tudo tem de passar.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Dos desafios...

Andava há muito, muito, muito tempo a juntar as rolhas das garrafas de vinho. Volta e meia, lá vinha a pergunta: "mas estás a juntar isso para quê?". E eu lá dizia que tinha os meus motivos e que os resultados haviam de chegar. E chegaram!

Comecei por juntar os materiais e garanti que a minha assistente estava a postos e entusiasmada com o projecto:



A pouco e pouco, com muita calma e paciência, fui colando as minhas rolhas à volta de uma coroa de esferovite. Aproveitei para fazer uma análise aprofundada sobre os vinhos mais consumidos cá em casa.


No fim, enrolei uma fita encarnada, fiz tentei fazer um laçarote bonito, pendurei-a na porta da rua e... Babei com o resultado (não está de capa de revista mas para os meus padrões está maravilhosa!).




quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Dos feitios...

Alguém chegou aqui ao blogue pesquisando "gatas siamesas mau feitio".

E eu não consigo evitar uma tremenda vontade de me rir.

Mau feitio? Mau feitio?! Mau feitio tem a Cookie! A Cookie é a ruindade em forma de gato e de siamesa não tem nada. É uma perfeita rafeira tartaruga, feia que dá dó.

A minha Lady, essa sim, descendente de siameses, era apenas a modos que ligeiramente territorial. Digamos que na casa dela só entrava quem ela queria. E isso resumia-se muito simplesmente aos donos. Mas era só isso. Uma questão territorial. De resto, era um amor e tive com ela uma relação que dificilmente terei com qualquer outro animal.

Já a Cookie, herdou todo o meu mau feitio, as minhas birras de sono, e, quiçá, também terá sido a mim que foi buscar a ruindade. A Cookie morde, ataca, não deixa que lhe façam festas sem que comece a morder (morder mesmo, não são trincas carinhosas), só aguenta estar ao colo mais do que cinco segundos quando chego ao casa ao fim do dia e temos o momento de mimo do dia. 

A Cookie é o verdadeiro gato: é tudo ao ritmo dela, como ela quer, quando ela quer. Se ela quiser, vem para o meu colo dormir. Mas só dormir. Ai de mim que tente dar-lhe festas! E é também altamente interesseira: quando quer comer, toda ela é doçura, e turras e miados doces. Aliás, um dos raros momentos em que lhe consigo dar festas é quando ela pedincha comida ou água (da torneira, claro).

Não, a Cookie não é fácil. E sim, a Cookie continua a tomar os calmantes. E está ligeiramente melhor. Mas é um gato. E não há calmante que mude isso. Se eu gostava que ela fosse mais fofinha e amorosa e cutxi-cutxi? Convenhamos que não me importava nada. Mas é a minha Cookie, desvairada que só ela, e eu gosto dela assim.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Do Natal...

Eu, bem se sabe, sou maluquinha pelo Natal.

A árvore está montada há quase duas semanas. As decorações estão espalhadas pela casa (outras ainda vêm a caminho). Os presentes estão praticamente todos comprados.

Eu sei que para muita gente, Dezembro é stress e confusão e correrias e compras. Para mim, são as luzes na rua (e em casa, claro está), é o convívio, é o espírito animado, é a família. É só coisas boas, portanto.

Sabe-me bem esta tranquilidade, este saber que tenho tudo orientado.

Neste caso, sabe-me ainda melhor porque as próximas duas semanas no trabalho vão ser de loucos e eu tenho de estar a 100%.

Talvez por isso ainda não tenha começado a despejar a lista de pedidos ao Pai Natal... Isso ou os 30 fizeram de mim pessoa crescida que já não quer nada e aceita o que a vida lhe dá... Profundo, hein?


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Dos livros bons, mesmo bons...

Sabes que o livro que estás a ler é mesmo bom quando...

... estás tão distraída que deixas passar a tua paragem do comboio e te vês obrigada a sair mais à frente e apanhar um comboio para trás...



E as saudades que eu tinha de um livro assim!... É o Water for Elephants, já agora.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Das boas notícias... - Parte II

Depois de se terem lançado os foguetes e apanhado as canas, levantam-se as vozes que dizem agora que é uma vergonha isto de haver gente feliz com esta notícia. Como é que nos podemos alegrar com tamanha desgraça e com o país que temos?

Naturalmente, ninguém fica feliz por saber que o Sr. Sócrates andou a fazer corrupção e branqueamento de capitais. Na verdade, também não acredito que alguém fique verdadeiramente feliz por o ver preso. Eu fico feliz a comer gelados, quando estou com a minha família, quando abraço o meu amor. Isso são coisas que me deixam feliz. 

O Sócrates estar preso é simplesmente algo que me deixa com alguma esperança na humanidade. E sim, isso dá-me vontade de lançar foguetes. O que aconteceu com o Sócrates, e já tinha começado nas últimas semanas com outros, é algo sem precedentes e é um marco na nossa política e na nossa justiça. É uma prova de que mesmo os, até agora, intocáveis, podem ir dentro. E sim, isso deixa-me esperançosa. Esperançosa que as coisas possam mudar. Esperançosa que possamos deixar de ter tanta corrupção, tantos "favorzinhos", tanta gente a roubar e a sair impune.

Há uma luz ao fundo do túnel e eu lanço foguetes com esperança que o túnel inteiro se ilumine.

sábado, 22 de novembro de 2014

Das boas notícias...

Saber que o Sócrates foi detido.

Já ter a árvore de Natal montada.

Ter um cheesecake de caramelo no frigorífico à espera que chegue a hora de jantar para o devorar.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Das coisas que continuam a fazer-me confusão...

Seria de esperar que eu já estivesse imune a certas e determinadas coisas. Mas não.

Continua a fazer-me uma confusão tremenda que, perante o cenário económico actual, perante os níveis de desemprego, perante a crise de que tanto se fala, continuem a existir tantas pessoas que não querem trabalhar.

Não querem. Ponto.

E estas pessoas dividem-se em duas categorias:
- as que estão empregadas mas que não valorizam minimamente o emprego que têm, que não se esforçam, que fazem menos que o mínimo exigível e não estão nem aí;

- as que estão desempregadas mas não se preocupam em arranjar emprego, são esquisitas com os empregos, não aceitam menos que X ou Y, não querem fazer o mínimo esforço por um trabalho e um ordenado ao fim do mês.

A crise mudou muita coisa. Mudou algumas pessoas. Mudou algumas mentalidades. Mas há ainda um longo, tão longo, caminho a percorrer...

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Do meu estado actual...

A morrer de tédio e o dia ainda vai a meio... Estar todo o dia enfiada num evento é dose.

Admiro quem faz disto vida...

Não deixa de ter o seu interesse do ponto de vista da análise sociológica do tecido empresarial do nosso país. Mas não deixa de ser um tédio!...

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Dos meus consolos...


Saber que amanhã não vou trabalhar e que me espera um fim-de-semana alargado de namoro, passeio e descanso...

domingo, 9 de novembro de 2014

Da minha tarde de Domingo...

Enfiada na cama feita de lavado, com a Cookie a meus pés, a ver um documentário sobre Arte alemã.

Sabem-me tão bem estes momentos de não fazer nada...


Dos ciclos da vida...

Custa aceitar. Custa reconhecer. Custa admitir.

Mas é tão certo como o Sol que nasce todos os dias, que há ciclos na minha vida que se hão-de repetir periodicamente.

Mesmo que eu não o admita.

Mesmo que eu salte de ciclo em ciclo numa negação profunda.

É um facto. Não há nada a fazer.

De ciclo para ciclo vou identificando melhor os sinais, vou antevendo a sua chegada, vou lutando e negando até não poder mais.

E quer-me parecer que chegou o momento em que não posso negar mais.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Das perspectivas...

Aqui há tempos saiu um artigo/anúncio da Dove, se não estou em erro, sobre as diferenças entre a forma como as mulheres se vêem e a forma como os outros as vêem.

As diferenças eram assustadoras. 

As mulheres (não digo as pessoas em geral porque este estudo foi só com mulheres) têm tendência a ter uma imagem muito denegrida de si mesmas. Acham-se mais feias, mais velhas, mais gordas, mais tudo-o-que-é-mau-e-defeito.

Há dias, pude constatar isso mesmo aplicado à minha pessoa.

À hora de almoço dei um salto com uma colega à Mango mais próxima.

Foi curioso ver como perante umas skinny jeans muito skinny ela me disse: "Mas tu podes usar isso, tens as pernas magrinhas". Perante uma blusa em que peguei e que gostei mas que era gigante porque era um L: "Ai não, para ti tem de ser um XS". E mais dois ou três exemplos deste género.

Eu não acho, de todo, que tenha as pernas magrinhas. Mas, pelos vistos, há quem ache que sim. Eu não acho, de todo, que seja pessoa de vestir XS. Mas, pelos vistos, há quem ache que sim.

Ontem, pelo sim, pelo não, pus-me em frente ao espelho a olhar para mim. E continuo a achar que tenho uns quilos a mais. E que tenho de perder barriga e os pequenos pneus na zona das ancas. Acredito mesmo que sim.

O que me leva a concluir: ou o estudo da Dove está completamente certo e eu tenho uma ideia completamente distorcida de mim própria; ou, eu sei vestir-me mesmo bem e disfarço magnificamente os quilos a mais.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Da fruta do dia...

Capuchos. Capuchinhos. Tomatinhos. Ou, na versão chique, Physalis.

Para mim: Açores, infância, o arbusto no quintal da ama do meu irmão quando lá fomos há vinte anos atrás.

Memórias em forma de fruta.


sexta-feira, 31 de outubro de 2014

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Das coisas que me cansam...

As pessoas. As pessoas cansam-me tanto. 

Cansam-me as pessoas e as suas repetições, o voltar aos mesmos erros, o falar das mesmas coisas, o bater nas mesmas teclas.

Vendo bem, também eu canso, com certeza, os outros, quando insisto nas coisas que para mim são fundamentais.

Diz que é a vida: sermos cansados e cansativos, num loop infinito.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Das coisas que me intrigam...


Por que motivo é que o blogue tem mais visitas dos Estados Unidos do que de Portugal?

Das diferencas...

As diferenças. A diferença. O que é diferente. O que não é igual. O que contrasta. O que se opõe. O que se complementa. O que se anula.

As diferenças.

Crescemos a ser formatados para aceitar as diferenças. Dizem-nos que não faz mal ser diferente. Dizem-nos, até, que ser diferente é bom.

E crescemos a acreditar, ou a tentar acreditar, que as diferenças não são obstáculos. As diferenças não são pedras no caminho. As diferenças aceitam-se. As diferenças ultrapassam-se.

E acreditamos tanto, tanto, tanto, que chegamos ao ponto de nos questionar sobre este aceitar das diferenças. Querer, com tanta força, aceitar as diferenças, não será simplesmente uma forma de teimosia?

sábado, 4 de outubro de 2014

Da insanidade que toma conta de mim...

Esta manhã fui (tentar) jogar ténis. Nunca tinha jogado ténis (minimamente a sério) na vida. Sobrevivi. Mesmo sem ter dormido e mesmo com dores de estômago constantes. Sobrevivi.

Há uma semana atrás fui (tentar) correr. Nunca tinha corrido na vida. Sobrevivi. Mal, mas sobrevivi.

Se daqui a uma semana vier aqui dizer outra vez que fiz um qualquer desporto, internem-me.



Parece que foi preciso chegar aos 30 para me dar para isto...

Do meu estado actual... - II

Mais uma noite sem dormir.

Desta vez não é da doença, é da cura.

Comecei hoje o tratamento para exterminar a piquena bactéria que vive em mim e o meu estômago virou campo de batalha.

Já estou a imaginar a Dona Helycobacter a correr estômago fora, a esconder-se e a mergulhar nas profundezas do suco gástrico para não ser apanhada pela brigada de exterminação, de capacetes e escudos em punho.

É a verdadeira batalha do bem contra o mal.

Vamos ver quem ganha e, nos entretantos, sobra para mim sofrer com a intensidade do combate... Vale-me a Cookinha, sempre pronta a fazer-me companhia. E, sobretudo, a ocupar meia cama com seu corpo esbelto...


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Do meu estado actual...

Agarrada ao kindle, com mais uma crise de estômago que não me deixa dormir.

Prevê-se uma segunda-feira espectacular amanhã...


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Das coisas boas do meu dia...

Ir almoçar com a BFF e ela dizer que estou mais magra.

Mesmo não concordando.

Mesmo que qualquer alteração de peso se deva ao facto de não poder comer quase nada graças ao meu estômago.

Sabe bem ouvir!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Das leituras...

Definitivamente, tenho de começar a ter mais atenção ao que escolho para ler.

Às oito e meia da manhã vir no comboio a chorar é capaz de não ser a melhor forma de começar o dia...

domingo, 14 de setembro de 2014

Dos recomeços... - II

Custa, isto de recomeçar. Custa muito.

Podia ter falado da VFNO, podia ter falado da anedota que foi o debate do Costa e do Seguro, podia ter falado das minhas últimas leituras, podia ter falado do caos que tem estado o trabalho, podia ter falado do dia em que cozinhei ao lado de um chef famoso da nossa praça e que me ensinou umas receitinhas, podia ter falado de mais fins-de-semana na casa de campo em obras.

Tanta coisa de que podia ter falado e não falei...

Perdi-lhe o jeito? A paciência? O ritmo? Talvez, talvez...

Mas ainda não baixei os braços e hei-de continuar a tentar...

domingo, 7 de setembro de 2014

Dos recomeços...

Em vagueando pela blogoesfera descobri que Setembro é o novo Janeiro. Pois que este ano, para meio mundo, Setembro é que é. Em Setembro é que se recomeça, Setembro é que conta, em Setembro todo um mundo de possibilidades se abrem.

Mas olhem, eu não gosto de Setembro. Não gosto. E não gosto do dia de hoje. E não gosto de não ser capaz de falar nisso. Mas não gosto.

Não sei o que me vai trazer Setembro. Mas não um recomeço, certamente.

Setembro é para mim, desde o ano que passou, vida e morte. Princípio e fim. Mas não recomeço.

Setembro é também angústia e ansiedade. Mas não recomeço.

Talvez devesse voltar a estudar, só para também poder dizer que Setembro é recomeço. Talvez para o ano.

Por ora, vou continuar a esperar pelo fim dos dias, um após o outro, lidando com Setembro e esperando que Setembro não me traga (mais) nada de mau.




(Eventualmente, e para entrar na onda, talvez Setembro seja um recomeço para este blogue... Só por isso, voltam os comentários!)

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Das conclusões óbvias...

Sabes que estás mesmo a precisar de férias quando ficas feliz por te lembrares que amanhã vais fazer uma endoscopia e, consequentemente, não virás trabalhar.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Da educação no nosso país...

Digam o que quiserem. Que os professores são uns pobres de Cristo. Que não têm condições. Que têm cada vez mais alunos. Que as escolas caem aos bocados. Que os cortes são mais que muitos. Digam o que quiserem e eu aceito.

Mas na prova de avaliação que lhes foi feita houve 63% que deram erros ortográficos na elaboração de um texto (dados do Público). Sessenta e três por cento dos professores avaliados nesta prova não sabem escrever português correctamente.

Assim sendo, quem é que me explica que são estes os professores que queremos para os nossos filhos/irmãos/primos/vizinhos? 


Um dois três, diga lá outra vez...

Das dietas...

Eu sei que já venho tarde, que nesta altura já toda a gente fez todas as dietas que tinha para fazer, mas eu andei a pesquisar sobre o assunto e fiquei intrigada...

Há mesmo quem aguente só comer uma peça de fruta ou um iogurte ou uma barra de cereias no lanche a meio da manhã ou da tarde? A sério? E não morrem de fome?

O que eu não dava para aguentar tal coisa, Senhores! Eu passo a vida a comer. Eu tenho sempre de comer. Eu tenho sempre fome. Desculpo-me com os problemas de estômago, mas a verdade é que eu preciso mesmo de comer com frequência...

Ainda assim, vou experimentar acrescentar uma peça de fruta ao pequeno-almoço, para ver se não tenho tanta fome durante a manhã. Vamos ver se resulta.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Das coisas que eu descubro em vagueando pela blogoesfera...

Pois que há quem tire fotos de outfits enquanto aperta os atacadores dos ténis. E pois que há quem goste.

E parece também que virou moda fazer posts com os produtos que se acabaram de usar. Encontrei não um, não dois, mas vários blogs com essa informação tão pertinente e sem a qual não saberia viver.

E sim, estou a precisar de férias. Este fel todo é o primeiro sintoma.

Do meu querido mês de Agosto...

Não há nada como chegar à estação de comboios do costume e ter apenas uma, repito, uma pessoa também à espera do comboio.

Bem-vindo Agosto.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Dos choques matinais...

Uma pessoa vem sossegadita no comboio, ainda não são nove da manhã, a ler o último livro de Game of Thrones. E eis senão quando, morre mais um. Mas não um qualquer. Não. Se é para morrer, que seja um dos meus preferidos.

Ora então, um bom dia Mundo cruel.

domingo, 20 de julho de 2014

Do meu fim-de-semana...

O meu fim-de-semana foi passado no campo. A apanhar ar, a respirar pureza, a descansar e a relaxar? Não. Obviamente que não. Foi passado enfiada em casa a pintar paredes. Não é fabuloso?

Como não cheguei cansada que chegue, ainda me agarrei ao computador e estive a trabalhar um bocadinho. A tentar inventar maneiras miraculosas de convencer as pessoas a abrirem a newsletter lá do estaminé. Não é ainda mais fabuloso?


Ah! Como a minha vida é fantástica!...

domingo, 13 de julho de 2014

Das descobertas boas do meu fim-de-semana...

Descobrir que estou a pesar menos do que pensava... Há lá coisa melhor?!


(e comi taaaaaaanta porcaria esta semana, Senhores! Vinde a mim bolas de berlim, gelados e afins!))

sábado, 12 de julho de 2014

Das coisas cómicas do meu dia...

Consulta de optometria. A dada altura, a optometrista pede-me que tire as lentes de contacto...

Ela: Agora sente-se aí e olhe ali para o C no quadro, por favor.
Eu: Ahahahahahah!

Ela percebe o disparate que acabou de dizer...

- Bom, olhe para os contornos, para a mancha do C, vá...

(sim, sou pitosga, muito pitosga...)

terça-feira, 8 de julho de 2014

Das coisas que eu retiro do Mundial...

O que eu gostava mesmo, mesmo, mesmo, era de ter uma latinha daquele spray maravilhoso para poder definir o meu espaço e impedir os outros de entrarem na minha bolha...

Isso sim, seria útil!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Do verdadeiro serviço público...

Se gostam de Saramago, se leram O Homem Duplicado, se gostaram do livro, não vão ver o filme com o mesmo nome.


Quem vos avisa, vossa amiga é...

terça-feira, 1 de julho de 2014

Do fim-de-semana...

Para quem acha que o meu fim-de-semana foi de lazer, com provas de vinho e jantares, desengane-se. O fim-de-semana foi na casa de campo, de rolo na mão, a pintar o muro interminável (ou das lamentações, para o caso).

Uma pessoa está a semana inteira a trabalhar, chega a Sexta-feira de restos, e consegue acabar o Domingo ainda mais cansada...

E diz que este fim-de-semana a dose é para repetir.

Assim sendo, o jantarinho foi a lagoa no meio do deserto, deveras merecido, no meio de tão árduo trabalho!

terça-feira, 24 de junho de 2014

Das coisas que ainda mexem comigo...


O Facebook tem muitas e variadas coisas boas e más. Uma delas é o fazer com que pessoas que já não fazem parte da nossa vida, continuem a pairar à nossa volta, quando existem amigos em comum.

Se me custa ver fotos do meu ex na sua nova vida? Nada. Mesmo. Tenho isso bem resolvido e arrumado e a certeza bem mais que absoluta de ter tomado a decisão certa.

Já o mesmo não posso dizer quando vejo uma foto de uma das pulguentas. Acabei de ver uma da Lady e não consigo evitar as lágrimas.


Estranha coisa esta de se sentir mais falta de um animal do que de uma pessoa! Diz muito, realmente...

domingo, 22 de junho de 2014

Do meu dia de hoje...

Hoje levantei-me às sete e meia da manhã para ir fazer uma caminhada de 7 km debaixo de chuva e vento.


Como é que me enganaram? Havia vinho, broa e filhoses pelo caminho. Fácil, fácil.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Dos Globos de Ouro...

Não, não vou comentar os vestidos dos Globos de Ouro. Tanta gente por aí, muito mais entendida que eu, que não perdeu tempo a fazê-lo. O que é que eu podia acrescentar tanto tempo depois? Nada. Portanto, ciente das minhas incapacidades, eu não comento os Globos de Ouro. Eu bebo os Globos de Ouro.


(e sim, podem trazer os Globos de Ouro à minha mesa, mas não me podem tirar a toalha-mais-pindérica-do-mundo-com-bolinhas-coloridas)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

domingo, 8 de junho de 2014

Do tempo que (não) passa (mais)...

Faz hoje um ano, nesta mesma casa em que me encontro agora, comemorámos o 95º aniversário da minha avó. Comprámos um bolo, comprámos velas, cantámos os parabéns e ela soprou as velas, pela última vez.

Parece que foi ontem. Olho para o sofá e vejo-a ali. Muito magra, muito encolhida, mas a celebrar 95 anos de vida.

Não consigo imaginar o que é viver 95 anos. Não consigo imaginar a sensação de ver tantos anos passar, tanta gente, tanta vida, tanta morte.

Entristece-me pensar que podia ter feito mais. Que podia ter ligado mais. Que a podia ter vindo visitar mais vezes.

No fundo, pesa-me a culpa.

Não vou dizer que tinha uma relação espectacular com a minha avó, que ela era a melhor do mundo, que era tudo perfeito.

Mas era a minha avó. Mesmo quando dizia disparates que nos magoavam. Mesmo quando nos dava ordens e punha a dispunha. Era a minha avó.

A minha avó que me comprava ovos Kinder e línguas de gato. Que me comprava sempre um folar na Páscoa (e que eu não voltei a comprar desde que ela deixou de mos oferecer). Que fazia castanhas cozidas com erva doce de cujo cheiro ainda me lembro. Que ouvia sempre a Renascença de manhã e tomava nota dos números do Jogo da Mala. Que nos levava ao Jardim da Estrela e da Parada. Que jogava Bingo e à Bisca connosco.

Numa relação imperfeita, que era a nossa, era a minha avó. Que hoje não está cá para comemorar o seu 96º aniversário. Talvez esteja num sítio melhor. Ela acreditava que sim. Talvez esteja com o meu avô. Espero que sim. Por ela, quero acreditar que sim.


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Das coisas que me cansam... - III

A minha inconstância.

É tão difícil, Senhores!

De manhã sol, à tarde chuva, à noite vento.

Cansa. Cansa tanto.

Pudesse eu ser um mar calmo, sem vento, sem ondas, ter um sol a brilhar no alto e um céu azul como pano de fundo.

Era tão mais fácil.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Das coisas que me cansam... - Parte II

As pessoas que acham que sabem tudo. Que partilham um qualquer estudo, de uma qualquer universidade, afirmando verdades absolutas e reduzindo todos os outros à sua ignorância insignificante.

(hoje o tema do dia era o consumo de leite)

Das coisas que me cansam...

A quantidade de gente que vejo à espera de bebé. Entre amigos, conhecidos, colegas, e até pela blogosfera fora, parece que se multiplicam como cogumelos.

Diz que é bom para a natalidade. Ainda bem então.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Do dia da Mãe...

O dia da mãe foi, durante muitos anos, um dia que me provocava sentimentos agridoces.

A relação com a minha mãe é, desde há alguns anos, inexistente. Antes de passar a inexistente foi, durante alguns anos, conturbada. 

E isso, naturalmente, moldou a forma como encarava esse dia. Passei por muitas e variadas fases. Passei pela fase de ficar triste, por ver os meus colegas de escola a prepararem presentes para este dia e falarem dele com alegria. Passei pela fase da revolta, por não perceber a mãe que (não) tinha. Passei pela fase da pseudo-indeferença, em que me convencia a mim mesma que este dia não interessava nada e era um disparate.

Aprendi, a duras penas, que ser mãe não significa nada. Mãe não é mãe. Deve ser dos clichés que mais me irrita. Deve ser das coisas que fez mais pela minha tolerância perante os outros. As relações familiares de nada valem. Nada dizem. Nada significam. Deixei de criticar os outros no que às relações diz respeito e sigo a velha máxima "cada um sabe de si".

Passei muitos anos a tentar aprender a lidar com isto. Com esta não-relação. Com este desapego. Com este sentimento contra-natura (ou apenas contra o que nos ensinaram que era natural). Sei que ainda me faltam alguns anos de terapia para ter este assunto inteiramente resolvido, mas estou melhor. Bem melhor.

E estou melhor também porque aprendi que o estatuto de mãe se adquire. Se conquista. Se merece. Ser mãe não é um estatuto conferido por uma certidão de nascimento. Ser mãe é um estatuto que se consegue por se ser mãe (passo a redundância): consegue ser mãe quem se preocupa, quem cuida, quem protege, quem chora, quem ri, quem dá palmadas, quem dá abraços, quem consola, quem ralha. No conceito de ser mãe, o que verdadeiramente importa é o ser. O fazer.

E isso, a vida deu-me. A vida deu-me a minha boadrasta. Tarde na vida. Mas ainda a tempo. A tempo de me mostrar o que é isso da relação mãe e filha. Uma relação de momentos bons e maus. Uma relação de partilha, de confiança, de respeito. Uma relação em que ralhamos, refilamos, apontamos o dedo, com a confiança e a intimidade de quem tem sangue do mesmo sangue. Uma relação em que sorrimos, rimos, partilhamos vitórias e alegrias, com a confiança e a intimidade de quem tem sangue do mesmo sangue.

Uma mulher não é mãe por dar à luz. Uma mulher é mãe se, apenas e só, se fizer mãe.

sábado, 3 de maio de 2014

Das fotografias que dão alegria...

Está inaugurada a época balnear em grande força e a praia está cheia de gente.

Para mim, inaugura-se a época da sangria na esplanada.

Bem-vindo Verão!

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Das coisas que fazem o meu coração parar...

De cada vez que recebo um e-mail de um qualquer site de empregos a avisar-me de um "novo emprego em História da Arte", o meu coração pára um bocadinho (em inglês o my heart skips a beat soa tão melhor...). Ainda. Sempre.

Continuo com a mesma vontade de trabalhar com arte. Mesmo que as coisas no estaminé estejam a correr bem, mesmo com a promoção e o aumento, mesmo com algum realização profissional que ali possa sentir. 

Eu queria mesmo era voltar à arte.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Das coisas que alegram o meu dia...

Sempre que detecto em alguém um qualquer comportamento obsessivo-compulsivo sorrio para dentro e respiro fundo.

Não estou sozinha.

domingo, 20 de abril de 2014

Da moda das dietas...

Aparecem os primeiros raios de Sol e por todo o lado se fala de dietas. São os sumos, as bagas, as saladas, as fotografias-mais-que-perfeitas que enjoam.

Pois que, não me querendo sentir excluída de tal universo, também eu venho partilhar a minha dieta:

- dieta hipocalórica durante o dia, com pequeno-almoço de pão com manteiga e iogurte, almoço leve à base de saladas mas sem bagas esquisitas, e lanche à base de fruta, iogurte ou, na loucura, uma gelatina light.

- a partir das seis a dieta torna-se mais restritiva, pois já se sabe que ao fim do dia já não devemos comer muito, e, por isso, alimento-me apenas de caipirinhas, marisco e vinho branco.


Depois partilho os resultados de tão fabuloso plano alimentar.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Do regresso aqui ao canto...

Acabei de ver o último episódio de How I Met Your Mother. O último. De sempre. Para sempre.

Foi uma das minhas séries preferidas. Ri, chorei, pensei, ao longo de nove temporadas.

Quanto ao fim? Era o que eu sempre desejara. Talvez tenha ficado um pouco sem sentido. O último episódio não devia ter sido tão concentrado, tão atabalhoado. Afinal, é o último. Mas acho que tudo ficou como devia ter ficado.

E fez-me pensar nas voltas da vida. Nos inícios. Nos fins. Nos começos. Nos recomeços. 

No acharmos que sabemos tudo. No acreditarmos. No termos certezas. No tomarmos as coisas por certas e garantidas.

No fundo, somos uns ignorantes. No fundo, nada sabemos. Fingimos que sim. É-nos confortável achar que sim.

Mas nada sabemos disso de viver.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Das coisas fantásticas que eu faço...

Eu sou aquela que escolhe o primeiro dia de Sol e de um bocadinho de calor para comprar umas botas de cano alto.


Juro que não foi nenhuma prece à chuva para que volte. Por mim, se só as usar para o ano, está óptimo. Juro.

quarta-feira, 5 de março de 2014

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Do calendário do Facebook...

No meu Facebook multiplicam-se os votos de parabéns e desejos de feliz dia.

Já o ano passado se passou o mesmo. Fazer o quê? Os Senhores do Facebook entendem que eu faço anos hoje. A alternativa talvez fosse ignorar a data. Não fazer anos de todo. O que até não seria mal pensado. Mas não. Pois que dizem que faço anos hoje e algumas almas menos bem informadas mas muito bem intencionadas, felicitam-me hoje.

E eu, ingrata e mal-humorada assumida, faço o quê? Não faço nada, pois. Amanhã logo respondo a todos. Aos que me derem os parabéns hoje e aos que derem amanhã.



É todo um drama isto de ter nascido num dia que não existe!...




quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Das idas ao médico...

Sabes que já fizeste demasiadas ecografias na vida quando...

... és tu que perguntas à médica se a mancha que vês no ecógrafo é o teu mioma, em vez de ser ela a dizer-te o mesmo...

Pois que sim, ao fim destes anos todos, estou perita em ecografias ao útero e vizinhança afim. 

O mioma continua lá. Não cresceu. E saber isso foi tirarem-me vinte quilos de cima. Mesmo. 

Enquanto ele se mantiver quietinho, eu não tenho de tomar nenhuma decisão. E, god knows, eu detesto tomar decisões.

Não me livrei da recomendação de ter filhos, mais uma vez. Mas já não é tão premente.

Assim sendo, deixai-me estar na minha vidinha, com meu pequeno alien dentro de mim.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Do meu fuso horário...

Estava aqui eu maravilhada, fascinada, deliciada e outras coisas acabadas em -ada, com o meu puré de batata e cenoura e o empadão que acabei de pôr no forno, quando olhei para o telemóvel e vi que eram nove e quarenta.

Para onde é que foi o tempo mesmo?...

Daqui se conclui que:
1) eu perco-me na cozinha
2) esta semana promete
3) a minha necessidade de me distrair para não pensar no dia de amanhã é tanta que dá nisto

Façam as vossas apostas...

Das coisas que me perturbam...

Se há coisa que me faz confusão, é o cinismo. Palavra que é. Podia ser a burrice, a incompetência, a indiferença, a altivez. Mas não. É o cinismo.

É o usar-se falinhas mansas para enganar os outros. É o sorriso forçado. É a simpatia exagerada. Tudo com um propósito. Tudo com um objectivo. 

Faz-me confusão, pronto. Prefiro que digam de mim que tenho mau feitio, que estou sempre a refilar, que sou fria e fechada, que sou antipática, até. Mas, pelo menos, não faço sorrisos por saber que me vai dar jeito, não cultivo pseudo-amizades para disso tirar algum proveito.

Isto revolta-me as entranhas. Mesmo. Fisicamente deixa-me mal-disposta. Sobretudo em casos que me tocam, sobretudo quando o fazem com as minhas pessoas.

Deixai-me ter mau feitio. Deixai-me ser rabugenta. Mas sabereis sempre com o que podes contar daqui.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Do estar bem ou não estar onde eu não estou...

De cada vez que vejo um anúncio de uma bolsa de investigação na minha área apetece-me concorrer.

Apetece-me enviar o CV, uma carta bonita, dizer que era mesmo aquilo que gostava de fazer.

Mas depois lembro-me que a bolsa tem um prazo de seis, nove, doze meses no máximo. Que quando estive como bolseira passaram-se meses até receber o primeiro ordenado. Que existem contas para pagar. Que tenho um emprego estável e que até fui promovida e aumentada.

E acordo para a vida.

Mas eu queria. Queria muito. Queria voltar a estudar, a investigar, a pesquisar. Queria que a arte voltasse a preencher os meus dias, que enchesse os meus pensamentos noite e dia.

Mas do querer ao poder vai tanto!...


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Das conclusões a que chego...

Sabes que ainda não estás pronta para ter filhos quando...


Vês uma foto de um bebé de poucas semanas e só te ocorre: "que feio!!!"...

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Das coisas que nunca pensámos fazer...

Mandar um mail a pedir que retirem dois euros ao aumento de salário que nos propuseram.


Ah! O maravilhoso mundo dos escalões do irs...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Das coisas que nos fazem sorrir...

Acabei de ligar para a pessoa que possivelmente me vai substituir para lhe marcar entrevista de trabalho com a minha chefe.

A alegria, a surpresa, a felicidade da pessoa do outro lado por ter recebido este telefonema foi absolutamente contagiante. E eu, talvez indevidamente, não pude deixar de me sentir também feliz por ter sido a portadora desta boa notícia.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Das conversas que me deixam a meditar...

Hoje, à hora de almoço, numa esplanada a beber café e a apanhar um Sol que me soube pela vida, falava-se de relações. Sobretudo, de fracassos de relações.

Curiosa esta coisa da idade. Esta coisa de crescermos. Esta coisa da nossa visão do mundo mudar. Chama-se aprender, dizem.

O certo é que eu aprendi muito sobre mim nos últimos anos. E uma das coisas que hoje percebi que aprendi foi a conhecer-me melhor e a reconhecer as minhas falhas. Que são muitas.

Se há coisa que aprendi é que tenho de ser mais compreensiva. Mais tolerante. Tenho de ceder mais.

Não é fácil. Não nasci rodeada de compreensão nem de tolerância. E, digam o que disserem, somos em adultos aquilo que vemos ser em crianças. E eu sou assim.

O que não quer dizer que não possa mudar. Que posso. Reconhecê-lo é só o primeiro passo.

A seguir, é pôr em prática.

E a primeira lição a pôr em prática é: há guerras que não vale a pena ter. E isto aplica-se a tudo: relações amorosas, familiares, profissionais, amizades. Há guerras que são um puro desperdício de energia. E que só moem. E que não levam a nada.

Há guerras que até podemos ganhar, mas os danos colaterais que provocam não compensam em nada aquilo que achamos estar a ganhar.

Além disso, devemos focar as nossas energias naquilo que é realmente importante. Vale a pena discutir com alguém por causa de dez coisas diferentes? Dez discussões? Dez guerras? Dez novas feridas e cicatrizes? Ou não será mais interessante aprender a lidar com nove coisas que até nem são assim tão importantes e concentrarmo-nos a lutar por aquela que é realmente crucial?

E sim, eu já perdi muito tempo com guerras desnecessárias. Eu já desperdicei muitas energias com discussões por coisas sem importância. Eu já foquei as minhas energias em coisas que não devia.

Mas sim, eu aprendi com isso. Aprendi que, por um lado, tenho de ceder, e, por outro, tenho de focar-me no que é realmente importante.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Das coisas que eu descubro...


Quando estiverem a morrer de calor, a desesperar, sem saber o que mais fazer, sem mais roupa para despir... Experimentem o creme que acabei de pôr.

Já o pus há meia-hora e continuo a acreditar piamente que mesmo com pijama, robe e manta, vou entrar em hipotermia.

No próximo Verão não há calor que me assista. 

Das fotografias que dão alegria... - Day 15


O dia 15 de Janeiro parece-me um dia tão válido como qualquer outro para arrumar as decorações de Natal. Todas as seis que eu tinha.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Das fotografias que dão alegria... - Day 13


Jantar de hoje: legumes salteados com miolo de camarão.

Tenho andado a tentar melhorar a alimentação. Mais legumes, mais fruta, menos porcaria. Uma das coisas que se me apresenta mais complicada é fazer refeições sem hidratos de carbono. Mas esta resultou super bem. Soube mil vezes melhor do que aparenta e o grau de dificuldade está próximo do zero.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Das fotografias que dão alegria... - Day 12


Um Domingo bom, mesmo bom? Apanhar uma das melhores amigas e irmos direitas ao Chiado. Ao Museu Nacional de Arte Contemporânea, mais precisamente. 


Visita à exposição temporária (de Jorge Molder) e voltinha pela exposição permanente, que permite um panorama geral da arte em Portugal nos séculos XIX e XX. 

E sim, mais uma vez concluí que nós também temos coisas muito boas. Às vezes, deslumbramo-nos com o que vemos lá fora, com as National Gallerys e os Prados desse Mundo. E, na maior parte das vezes, esquecemo-nos de olhar para o que temos cá dentro: o que é nosso. 


Saídas do Museu, almoço nos Armazéns e depois apanhar uma molha valente até ao carro, que estava na Avenida. Há muito, muito tempo que não ficava tão encharcada...

Destino seguinte? Casa dos pais (que não estavam), ver a nova tatuagem da irmã mais nova (que está histérica com a mesma), aproveitar para secar o cabelo que escorria água, e esperar por outra das melhores amigas para ir beber café.

Pôr a conversa em dia. Despejar a alma. Trocar ideias. Dizer o que não digo a mais ninguém. Esta semana foi dura e difícil e precisava mesmo de uma conversa destas. 

Chegar a casa com a certeza de ser uma sortuda. Uma privilegiada. E saber que tenho tudo para ser feliz. Resta não baixar os braços, não desesperar e saber esperar.

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...