segunda-feira, 30 de maio de 2011

Do meu estômago...

Dona Agridoce aguentou-se uma semana no mar, com verdadeiras maratonas de navegação, com muito álcool à mistura, e tudo e tudo e tudo.

Menos de 24 horas depois de pôr o pezinho em terra, vai almoçar a um rodízio de peixe e não aguenta a comida no estômago mais do que meia hora.


Será que estou a descobrir que nasci para estar no mar? A verdade é que sou Peixes, sou...

sábado, 28 de maio de 2011

Do regresso a casa que é sempre Agridoce...

Depois de doze horas, chego a casa. E não, não vim da Índia nem de Nova York. Vim mesmo de Atenas. E pensar que daqui a três dias a TAP já tem vôos directos...


Fotos, considerações e outras que tais, quando recuperar...

sábado, 21 de maio de 2011

Das férias... - agora é que é...

E daqui a umas horitas estarei eu no aeroporto, rumo à Grécia... Não deixo posts agendados, para dar férias ao Mundo. Prometo dar muitos mergulhos, apanhar muito sol e tirar muitas, muitas fotografias.

Pode ser que fique lá por alguma ilha perdida!...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Das férias aí à porta...

Era um bikini pequenino às bolinhas amarelo...






O meu é azul, com bolinhas brancas e cerejas encarnadas. E é amoroso. E mal posso esperar por me atirar à água com ele!...

Da minha irmã mais nova...

- Agridoce... Se eu te contar uma coisa, prometes que não ficas chateada?
- O que foi?
- Diz lá... Ficas chateada?
- O que é que tu andaste a fazer?
- Oh, eu já sei que vais ficar chateada...
- Diz lá, eu não fico chateada.
- Sabes aquelas gavetas na mesa-de-cabeceira lá no teu quarto em casa dos pais?
- Sim... (eu já a imaginar o filme todo...) Andaste lá a mexer?
- Foi sem querer. Eu estava à procura não-sei-do-quê e vi lá uns cadernos teus.
- E leste?
- ... Mas eu não queria. Foi sem querer. Eu não consegui resistir. Mas olha que tu escreves mesmo bem. Tenho mesmo orgulho em ti.
- ...
- Desculpa. Tu disseste que não ficavas chateada. Mas tu escreves mesmo bem!


E lá estive eu a tentar perceber o que é que ela tinha lido. É que, convenhamos, o que eu escrevi naqueles cadernos/diários não é exactamente adequado a crianças... E lá estive eu, a manter a calma, a desvalorizar, mas a ferver por dentro a desejar que ela não tivesse lido aquilo que eu temia. E, aparentemente, não leu. Pelo sim, pelo não, tenho de lá ir resgatá-los o quanto antes.

É que se ler sobre as minhas paixões da adolescência não é exactamente grave, ler sobre o que veio a seguir, não é bonito, não. E, por mais que ela diga que eu escrevo bem e que devia escrever um livro (é tão simpática quando faz asneiras!...), também é verdade que eu não quero que ela conheça aquela Agridoce. Não agora, pelo menos. Disse-lhe que, talvez um dia, daqui a uns bons dez anos, a deixe ler o resto.

Para já, deixa-a olhar para mim e sentir orgulho. Pensar que eu sou grande e forte e que estou aqui para ampará-la. Sempre. Que é para isso que ter tantos irmãos deve servir, não?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Do meu novo coche...

Dona Agridoce tem um novo coche. Com mais cavalos, com tecidos bonitos e mariquices que tais. Só não se transforma em abóbora à meia-noite, mas não fica atrás do da Cinderela.

E agora anda Dona Agridoce a aprender a conduzir de novo, que isto de andar toda a vida em tractor e agora passar a coche, tem muito que se lhe diga. E, claro, com um coche novo (usado, mas novo para mim), surgem as 137 mil paranóias. Para já, lá nos entendemos. Mas que tenho receio de fazer algum disparate, tenho.

Só porque olho para ele e vejo uma montanha de moedas de 1€ que custaram a ganhar.

Só porque ele é querido e fofo e eu não quero vê-lo amassado.

Só porque já me estou a habituar às mariquices e quero que elas durem.

Só porque quero que este também chegue aos 19 aninhos.

Só porque é super giro carregar nos botões todos.

Só porque passo horas a olhar para o mostrador a ver os consumos que faço (sempre quis ter um carro que mostrasse os consumos, não fosse eu Maria-poupada-também-conhecida-como-forreta).

Só porque ter ar condicionado é um luxo e eu gosto.

Só porque já andava a namorá-lo há tanto tempo.

Só porque é da mesma côr que o outro e eu gosto.

Só porque sim.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Das pequenas coisas...

E o gozo que me dá já ter os protectores solares na prateleira do espelho da casa-de-banho a olhar para mim e a gritar: FÉRIAS?

Das coisas que eu não percebo...

Por que é que as pessoas me contam segredos? Há alguma razão lógica?...


Agora ando aqui feita tolinha, à espera que o tempo passe, e que o segredo seja tornado público...

domingo, 15 de maio de 2011

Da minha inconstantibilidade (não sei se existe, mas gostei da palavra)...

Eu passo tempos e tempos sem escrever e depois só me apetece escrever compulsivamente... O que vale é que me passa depressa.

Dado que já me resignei e já que não vou virar sereia até ir para as minhas queridas Cíclades, amanhã vou ver se compro um bikini. Ou dois. E um vestido. Ou dois.

Ou então chego lá e não compro nada que isto anda mau e os senhores do FMI dizem que ainda vai piorar.

Por outro lado, isto de ser lontra significa que os dois pares de calções que comprei o ano passado e que estavam a modos que largos, agora devem estar perfeitos.

É o que se quer.

E o que também se quer é que o tempo voe, e os trabalhos apareçam feitos, e as apresentações apareçam feitas, e o trabalho da bolsa se faça sozinho, e o IRS se entregue sozinho. E tudo e tudo e tudo.


Perdoai senhores, perdoai. Mas dois dias a trabalhar das nove da manhã às onze da noite, dão nisto... Eu prometo que já me calo. Vou só agendar uma dúzia de posts, sim?*




* - constatação do dia: eu, além de falar sozinha, faço as perguntas e dou as respostas... Isto enquanto vou no carro, com alguém ao meu lado, que não percebe nada do que eu digo...

Do estado do Estado...

Alguém me explica o que é que o FMI veio cá fazer se os nossos políticos dizem todos que não vão cumprir o acordado? Sou só eu a achar que está tudo tolinho? Então afinal temos cá grandes especialistas em finanças e só agora é que se lembraram?!

Confesso que estou com uma certa vontade de ir de férias e não voltar...

sábado, 14 de maio de 2011

Das minhas gatas...

Eu adoro as minhas gatas.


Mas acho que as adorava ainda mais um bocadinho se elas parassem de destruir tudo o que tenho plantado...

terça-feira, 10 de maio de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Das minhas peripécias...

Dona Agridoce hoje resolveu vestir um vestido pipoca.

Problema? Despi-lo. 

Chegou das aulas Dona Agridoce e não havia mais ninguém em casa. O senhor fecho não queria colaborar e foi preciso muita paciência, persistência e ginástica para o abrir.


E muitas figuras tristes também, já agora.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Da minha mente bem longe daqui...

Chegada a altura de definir o roteiro para as Ilhas Gregas, já só me imagino por lá... Como é que é suposto escolher o que quero ver se é cada sítio mais bonito do que o outro?...

Ai ai...

Do mal que eu me faço...

Há lá coisa mais esperta do que me ir passarinhar para a Guerra Junqueiro sem poder gastar um cêntimo?


Há, pois. É fazer isso depois de sair da terapia.

Das perguntas retóricas...

Era muito mau se eu amanhã me baldasse à terapia outra vez?


Era, não era?



Pois. Bem me parecia.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Das pessoas...

Ontem, fiquei com mais esperança no Mundo.

Ontem, voltei a acreditar nas Pessoas.

Ontem, chorei feita tola ao ler um mail que recebi.

Ontem, percebi que podemos fazer os outros felizes só porque sim.

Porque ainda há pessoas boas, sabem? Pessoas boas mesmo boas. Que dão só porque sim, sem esperar nada em troca. Que dão porque querem ver um sorriso na cara de quem recebe. Que dão porque querem dar. Que dão. E nada esperam.

Ainda há pessoas assim. Generosas, altruístas, genuinamente boas.

E uma dessas pessoas lê este blogue. E uma dessas pessoas posso, honradamente, considerar amiga. Obrigada companheira de chás e panquecas. Dia 11 lá estaremos!

domingo, 1 de maio de 2011

Das coisas que se dizem por aí...

Ouvir alguém comparar o Picasso com o Jeff Koons ou a Joana Vasconcelos é assim a modos que um bocadinho surreal, não? É coisa para me deixar perturbada durante tempo indefinido...


Há pessoas que faziam tão melhor em ficarem caladas...

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...