quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Das Quintas-Feiras... - III

Já se sabe, não é?...

Hoje foi mais uma Quinta-Feira.

A terapia começa a fazer algum (pouco) sentido na minha cabeça. Já começo a perceber o que lá ando a fazer e porquê. Esta semana, pela primeira vez, senti uma necessidade enorme de lá ir. Esta semana, pela primeira vez, quis que o tempo passasse para chegar depressa a hora da consulta. Esta semana, pela primeira vez, não pus em causa o ir ou não ir: era óbvio que tinha de ir.

Isto é bom, sim. Mas é também sintomático do que se passa no Mundo à minha volta.

Se eu podia falar aqui dos meus problemas e da desgraça que é a minha vida? Podia, mas não era a mesma coisa. Se eu podia  falar do que o Psiquiatra me disse na consulta de Segunda-Feira e nas drogas que vou ter de tomar para o resto da vida? Podia, mas não era a mesma coisa.

Do que eu posso falar aqui é do quão curta a vida é. E, mesmo sem saber o que cá andamos a fazer, devemos aproveitar o melhor que pudermos. Devemos viver. Mesmo sem saber para quê.

Disso é que eu posso falar aqui.

Disso e do telefonema que recebi agora mesmo sobre uma eventual família que quer ficar com a pequena Tabby Amarela.

Disso é que vale a pena falar aqui!

4 comentários:

  1. "Vou viver
    até quando eu não sei
    que me importa o que serei
    quero é viver

    Amanhã, espero sempre um amanhã
    e acredito que será
    mais um prazer

    e a vida é sempre uma curiosidade
    que me desperta com a idade
    interessa-me o que está para vir
    a vida em mim é sempre uma certeza
    que nasce da minha riqueza
    do meu prazer em descobrir

    encontrar, renovar, vou fugir ou repetir..."

    É isso! :)

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  2. MSG: obrigada minha querida :) Mesmo! De quem são estas palavras?

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  3. De uma música do António Variações (penso que a letra seja mesmo dele). ;)


    PS. estou atrasada no envio do "material", vou tentar tratar disso na 3ª. :)

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  4. MSG: obrigada! Eu também ainda não enviei :(

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