segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dos meus pedidos...

Torçam, torçam muito. É só o que peço.




(Se correr bem, depois explico. Se não correr, também não interessa nada!...)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Das Quintas-Feiras... - III

Já se sabe, não é?...

Hoje foi mais uma Quinta-Feira.

A terapia começa a fazer algum (pouco) sentido na minha cabeça. Já começo a perceber o que lá ando a fazer e porquê. Esta semana, pela primeira vez, senti uma necessidade enorme de lá ir. Esta semana, pela primeira vez, quis que o tempo passasse para chegar depressa a hora da consulta. Esta semana, pela primeira vez, não pus em causa o ir ou não ir: era óbvio que tinha de ir.

Isto é bom, sim. Mas é também sintomático do que se passa no Mundo à minha volta.

Se eu podia falar aqui dos meus problemas e da desgraça que é a minha vida? Podia, mas não era a mesma coisa. Se eu podia  falar do que o Psiquiatra me disse na consulta de Segunda-Feira e nas drogas que vou ter de tomar para o resto da vida? Podia, mas não era a mesma coisa.

Do que eu posso falar aqui é do quão curta a vida é. E, mesmo sem saber o que cá andamos a fazer, devemos aproveitar o melhor que pudermos. Devemos viver. Mesmo sem saber para quê.

Disso é que eu posso falar aqui.

Disso e do telefonema que recebi agora mesmo sobre uma eventual família que quer ficar com a pequena Tabby Amarela.

Disso é que vale a pena falar aqui!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Do quão leve eu estou...

Hoje perdi dez quilos. No mínimo.

Ou, pelo menos, foi assim que me senti quando saí da Clínica Veterinária.

A nossa pequenita Tabby Amarela (assim baptizada pela Veterinária, à falta de nome melhor...), e que não é nossa mas faz de conta, vai ficar bem. Sem cirurgias, sem centenas de euros, sem grandes complicações.

Tem três facturas e está carregada de Coriza, mas nada que muito mimo, muito descanso e uns quantos medicamentos não resolvam. Daqui a duas semanitas estará pronta para adopção!

É um doce, só ronrona, e portou-se lindamente, mesmo com as maldades que lhe fizemos. Mas as perspectivas são óptimas, a recuperação vai ser total ou quase total (pode ficar a coxear ligeiramente da patita direita traseira), e eu quase, quase, quase, me desfiz em lágrimas quando a Veterinária me deu as boas notícias.

E, já agora, a nossa Veterinária é a melhor do Mundo. Só para que fique registado.



E eu sou mesmo uma pessoa de gatos. Eu gosto de gatos. E eu gostava de salvar todos os gatos do Mundo. Já que não posso, vou salvando um de quando em vez. E é tão bom. Mesmo que as pessoas à minha volta achem que sou maluquinha. A verdade é que sou uma maluquinha feliz!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Das mais recentes novidades...

Eu devia mesmo era ir dormir que o dia amanhã vai ser daqueles bons, mas não consigo.

Estou sem cérebro. As Finanças continuam a dar cabo de mim.

E estou inquieta.

Porquê? Perguntam vocês. (Vá, perguntem!)

Porque não tenho juízo.

Porquê? Perguntam vocês. (Vá, perguntem!)

Porque temos mais uma gata cá em casa. Pronto. Internem-me.






Eu não sei dizer que não. Esta miniatura de gata foi atropelada, recolhida e pediram-me que ficasse com ela. E eu não sei dizer que não. E preocupa-me o futuro. O dela e o nosso. O dela, porque muito provavelmente vai ter de ser operada. O nosso porque não podemos de forma alguma ficar com mais uma gata e arcar com estas despesas. Mesmo.

Mas eu não sei dizer que não.

Por isso, já sabem, dependendo do desenrolar da situação, ainda acabo aqui a fazer um peditório para a cirurgia desta bichana. É que se arranjar quem queira gatinhos bebés é fácil, arranjar quem queira gatinhos a precisar de cirurgias para lá de caras é a modos que impossível. Mas se, por ventura, houver por aí voluntários, é só levantar o dedo, sim? Estejam à vontade.


Enfim. Vamos ver. Torçam, torçam muito. Ela é um doce e merece ser salva. Mesmo.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Da Swarovski...

Queridos Senhores da Swarovski,

Já paravam de fazer coisas tão giras, não? É que uma pessoa não sabe para que lado se há-de virar...

São os fios e os brincos:




São os alfinetes:



E ainda os anéis:



Se eu tivesse este último, dava-lhe festinhas e beijinhos todos os dias. Juro.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Do passado que não era o meu...

Há dias, quando procurava os meus antigos diários/cadernos onde escrevia e anotava citações para encontrar uma frase que gostava de colocar na parede do meu quarto, dei comigo como que a flutuar. A flutuar e a ver uma vida que não era a minha. A flutuar e a ver alguém que não era eu.

Não tinha noção. Passaram-se dez anos. E eu não tinha noção.

Foi como estar a ler sobre a vida de alguém. Senti-me desconfortável. Como que a ler algo que não devia. Como que a remexer no íntimo de alguém. Como que a ler, às escondidas, os diários que alguém escreveu em segredo.

Não tinha noção.

Da brutalidade do que escrevia. Do drama. Da nuvem negra. Da falta de luz. Da desorientação.

Não tinha noção.

Dos pensamentos sombrios. Das cartas de despedida. Da incompreensão. Da solidão.

Não tinha noção.

Sei que muito daquilo foi fruto de uma adolescência complicada. Foi fruto do abandono a que fui sujeita. Foi fruto de amores e desamores, amizades e inimizades.

Mas não tinha noção.

Não tinha noção do quão perto estive de desistir.

Ou então já não me lembrava.



Ou então não me quero lembrar.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

The Things I Like... - IX

Gosto de fazer bombons. Gosto mesmo.

E hoje fiz mais um carregamento deles. Só porque sim. Só porque não sei estar quieta. Só porque, mais do que comê-los, gosto de oferecê-los. E Sábado quero oferecê-los a alguém que os merece muito.

Gosto de fazer bombons.

É quase tão bom como a terapia e é bem mais barato. Só tem é um bocadinho mais de calorias!...


Mas é que gosto mesmo de fazer bombons.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Das compras dos saldos... - Parte II

Esta já integrou o roupeiro cá de casa:


(saia e foto by: Mango)

E é bem mais gira ao vivo do que na foto. Garanto-vos.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Do meu I Have a dream...

Eu tenho um sonho.

E esse sonho passa pela criação do meu próprio negócio.

E, recentemente, descobri um espaço que era O espaço. Mas esse espaço é assim para lá de muito caro. Então, deitei mãos à obra e descobri outro espaço. Bem mais em conta, por sinal, e na mesma zona.

E eu tenho este sonho.

Mas para este sonho é preciso muito, muito, muito dinheiro.

E o problema não é o dinheiro.

O problema é eu ter a certeza que as coisas vão correr bem, que o negócio faz sentido, é viável, é sustentável, é rentável. E convencer as outras pessoas disto.

Eu sei que ainda é cedo. Ainda tenho muito para aprender.

Mas eu tenho um sonho e já só penso na decoração do espaço, nos mimos aos clientes, no chá sempre presente, no papel de parede.

Eu sei que, neste momento, seria precipitado.

Mas eu tenho um sonho.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Da Amy... - VI

Regra básica para gatos:

Quando decidirem vomitar, mesmo que tenham 100 metros quadrados de casa à disposição, escolham o tapete mais caro e certifiquem-se que o vomitado fica todinho em cima do dito tapete.

Do bom que é...

... acordar às oito da manhã de um Sábado para ter uma aula de Finanças, chegar à porta de acesso à garagem, e tentar abri-la com a chave do carro...

Do facto de eu ser do contra (ou talvez não)...

Eu tenho lido por aí muita coisa a propósito do Black Swan. Muita mesmo. Maravilhas, invariavelmente.

Mas eu (preparem as pedras) não gostei do filme. Não gostei, pronto. Vi-o de forma pouca lícita (eu sou dessas) ainda antes da Natalie Portman ter ganho o Globo de Ouro e de tanto se falar no filme. E já sei que ela ganhou mais uma série de prémios. Eu sei. Nem sequer tenho nada a apontar da representação dela. O problema não é esse. Ela esteve muito bem, sim.

Mas eu não gostei do filme. O que posso eu fazer? Se calhar, o facto de na véspera de o ter visto ter assistido a mais um bailado do Lago dos Cisnes, não ajudou. Se calhar, o facto de o meu bailado preferido assim muito, muito, muito de longe ser o Lago dos Cisnes (o da CNB, sff), também não ajudou. Mas, se calhar, foi só mesmo o filme que não ajudou.

É muito giro, muito realista, retrata muito bem a loucura que é a vida no mundo do bailado, tem uns figurinos muito bonitos, a Natalie esforçou-se imenso para ser (e parecer) uma bailarina à séria, mas... Não gostei. Não me convenceu.

Achei certas cenas exageradas, despropositadas, procurando de tal forma o realismo, que se tornavam surreais. E achei, e isto na minha óptica muito pessoal de quem não percebe nada de cinema, que o Lago dos Cisnes merecia uma homenagem um bocadinho melhor.

Mas isto sou eu, que subo um bocadinho às nuvens de cada vez que me lembro da Ana Lacerda a dançar, a dançar, a dançar, sempre naquele limiar do surreal, do acharmos que ela ou vai cair a qualquer momento ou vai ganhar asas e voar, verdadeiramente.


Isto sou só eu, contra milhões e milhões de pessoas.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Da Amy... - V

Eu adoro a minha Amy de morte. Está cada dia mais gira, mais cómica, mais engraçada, mais fofa, mais dependente de mim (para gata de rua). Tem um feitio muito engraçado, tem manias estranhas, tem as suas doideiras. É um amor e eu babo-me a olhar para ela.

Mas aquela coisa de ela ainda não ter percebido que aquela coisa preta que a persegue é o próprio rabo, transcende-me. Ultrapassa-me. Ela continua a passar horas atrás dele. Horas. Pode estar a fazer outra coisa qualquer mas vê o rabo, e começa a loucura.

E eu choro a rir com o disparate.

Para atestar o que escrevo, ela estava aqui ao meu lado a roer o fio do portátil (muito interessante por sinal) e, de repente, já anda a rebolar às voltas do rabo.


Ela transcende-me.

Do Teatro...

Esta semana tive hipótese de assistir ao ensaio geral da peça "Azul Longe nas Colinas", no TNDM II. E só tenho uma coisa a dizer: ide ver, e ide já antes que esgote.

A peça é muito, muito boa. Os actores são excepcionais. Podia falar no Albano Jerónimo que é um dos meus actores preferidos da actualidade, mas não. Todos eles são excepcionais, brilhantes, geniais, sem falhas. Todos eles nos surpreendem, nos deixam de boca aberta, nos fazem rir, (quase) nos fazem chorar.

Os cenários, a forma como o espaço cénico é explorado, a música, o texto. Tudo. Não há nada de que eu possa dizer que não tenha gostado.


Só posso mesmo dizer: ide ver.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Das viagens... E de Paris... E de Londres...

Apesar de este blogue andar pelas ruas da amargura, eu sei que há por aí quem me leia...

O que eu venho aqui pedir encarecidamente são recomendações de hotéis baratinhos em Londres e em Paris. Em Paris para os lados do Louvre não era mau, em Londres seria para os lados de Bloomsbury. Claro que se o preço o justificar, mais vale ficar mais longe e comprar o passe do metro. Mas, em qualquer dos casos, vão ser muitos dias.

Sugestões anyone? Please?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

De outros tempos...

Lembras-te? Lembras-te de quando sorrias só porque sim? Lembras-te de quando rias até não aguentares mais de tanto chorar? Lembras-te de quando as pequenas coisas significavam tanto?

Lembras-te?

Quando foi a última vez que foste essa pessoa?

Lembras-te?

Para onde foi a inocência, a esperança, a crença num Mundo melhor?

Lembras-te?

Lembras-te de quando foste feliz?

Quando foi a última vez que foste feliz?

Lembras-te?

Da repetição...

O problema da repetição é levar, invariavelmente, à habituação.

Eu não gostava de chocolate. Mas tanto comi, que agora não posso sem ele.

Eu não gostava de certas músicas. Mas tanto as ouvi, que agora dou por mim a cantarolá-las.

Eu não gostava do Beetle quando saiu. Agora quero comprar um (o Cabrio em bege, sff).

A repetição tem destas coisas.

Quanto tomamos o primeiro contacto com alguma coisa ou com alguém, até podemos não gostar. Mas, com o tempo, com a confrontação regular, com a inevitabilidade do reencontro, acabamos por nos habituar.

E, depois de nos habituarmos, conseguimos até começar a ver coisas positivas onde antes só víamos defeitos.

Eu não sei se isto acontece com as outras pessoas. Mas comigo acontece. E assusta-me. E preocupa-me.

Há dias, dizia-me o marido que a minha opinião das coisas deve ser a da primeira impressão. Aquela que ainda não está poluída, contaminada, que é pura e limpa. E tinha razão.

Eu tenho o dom de me fazer gostar de coisas de que não gosto só porque me habituo a elas. Só porque tenho pena delas e porque faço um esforço para lhes encontrar aspectos positivos. Só porque quero gostar delas, mesmo que não goste.


Em suma, sou idiota e não aprendo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Das experiências e dos passeios pelo *nosso* sítio...

Em jeito de Hino à Primavera e ao Sol... E às flores que florescem...
E à vida, que não pára...




Do fim-de-semana...

Este fim-de-semana foi quase como o das pessoas normais, com dois jantares e um almoço, e só umas aulas e algum trabalho pelo meio. Às vezes, é bom ter uma vida social como as outras pessoas. É bom sair para jantar com os colegas do trabalho, e acabar a noite cá em casa entre colegas, amigos e ainda família (irmão e cunhada).



Apresento-vos o meu hipopótamo! Sempre pronto a dar as boas-vindas a quem chega e sempre pronto a servir de trampolim para qualquer gata que por cima dele queira saltar.
O visual é de Sábado à noite, do jantar com os colegas e depois a continuação cá em casa para beber o meu já afamado licôr de canela.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Das minhas aulas...

Hoje, mais uma vez, percebi que gosto mesmo daquilo que estudei e que só serei feliz a trabalhar nesta área. 

E é bom. É bom saber do que gostamos, o que queremos. Sou uma privilegiada. Eu gosto de Arte e não trocava isso por nada.

Quis a vida que, um dia, eu achasse que não tinha capacidades para tirar Arquitectura e optei pela História da Arte. Hoje, mais uma vez, soube que foi a melhor coisinha que me podia ter acontecido.

E é bom. E o Mestrado só veio dar ainda mais sentido a tudo isto. E é bom. É muito bom.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Das máquinas fotográficas...

Neste momento, e a menos de um mês do dia D, tenho três opções em cima da mesa: uma Canon, uma Nikon e uma Sony.

O meu espírito poupado diz-me para escolher a Sony, o meu pai diz-me para escolher a Canon (a mais cara) e o meu coração diz-me para escolher a Nikon (a minha mais preferida de todas).

Está bonito, está.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Das Traduções...

A crise tem destas coisas: agora dedico-me a traduções. Já tinha feito uma há uns meses, e agora pediram-me mais duas. Eu só digo: venham elas!

É tão bom poder trabalhar no meu sofá, com a minha manta, o meu aquecedor e as minhas pulguentitas!...

Das Quintas-Feiras... - II

Já se sabe.

E hoje foi o dia em que voltei a marcar consulta para o Psiquiatra. A Psicoterapia não me chega. Isto anda negro, muito negro. Na minha cabeça apenas, claro. Mas é precisamente por isto andar negro na minha cabeça que eu preciso disto.

A ver vamos.

Volto em breve com mais fotos de aquisições nos saldos (bem mais interessantes do que isto, por sinal).

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dos ovos moles...

Uma pessoa faz um esforço enorme para, depois de comer cinco de seguida, conseguir guardar o último ovo mole da caixa para saborear numa altura de carência suprema.

Consegue fazer esse esforço.

Para quê?

Para chegar a casa e ver Dona Amy, feliz e contente, a lambuzar-se com aquela preciosidade côr-de-laranja (ou côr de ovo, neste caso...).



Já dizia alguém muito sábio: Não guardes para amanhã, o que podes comer hoje.

Pois.

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...